Page 342 - ANAIS_4º Congresso
P. 342

EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE



                 Uso de álcool e Fatores Associados em Adolescentes de Curitiba – PR

                 Autores: LOREN MILAGROS SALAZAR CARDOZA; Christiane Opuszka Machado; Doroteia A. Höfelmann. Instituição: Universidade
                 Federal do Paraná
                 Palavras-chave: Consumo de álcool por menores; Análise Multinível; Estudos Transversais
                 Introdução: O consumo de álcool em adolescentes pode ser influenciado por diferentes tipos de fatores. Com a finalidade
                 de fornecer informação para abordar de forma mais adequada as questões relacionadas ao uso de bebidas alcoólicas em
                 adolescentes, diversos estudos têm sido realizados para conhecer os fatores associados ao seu uso. Na região da América
                 Latina e Caribe um em cada três estudantes de 13 a 15 anos referiu ter consumido álcool pelo menos uma vez no último
                 mês, sendo que na América do Sul o consumo de álcool é notoriamente superior (37,7%) àquele do Caribe (24,6%). Objetivo:
                 investigar a associação entre consumo de álcool por adolescentes de escolas estaduais de Curitiba, e investigar a associação
                 com fatores demográficos, turno escolar e trabalho. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de base escolar com coleta
                 de dados primários, com aplicação de questionário aos alunos das escolas estaduais sorteadas. Foram empregados modelos
                 de regressão logística multinível (nível individual) para estimar as razões de chance - OR (e Intervalos de Confiança de 95%) para
                 consumo de bebida alcoólica com variáveis de exposição. Resultado: Dos adolescentes 18,4% (IC95%13,6; 24,5%), referiram
                 consumir álcool, 5,7% tinha consumo habitual pesado e 13,60% referiu consumir álcool de 1 a 2 dias na semana. O consumo de
                 álcool foi significantemente associado com os seguintes fatores de nível individual: faixa etária de 18 anos ou mais (OR= 6,35;
                 IC95%: 2,17 - 18,54), inserção no trabalho (OR = 2,12; IC95%: 1,18 - 3,79) e experimentação de fumo (OR = 8,32; IC95%: 4,37 - 14,84).
                 Conclusão: Conclui-se que características demográficas e comportamentos relacionados á saúde estiveram associados ao
                 consumo de álcool entre os adolescentes, e devem ser considerados na elaboração das estratégias e intervenções em saúde.






                 Vacinação Nos CMEIS, Relato de Experiência de Ntersetorialidade no Programa
                 Saúde nas Escolas


                 Autores: NANCI APARECIDA DE ALMEIDA; Rosangela Lima Franceschi de Oliveira ; Gisele Priscila Aparecido; Tatiana Tomal Brondani
                 dos Santos. Instituição: Prefeitura Municipal de Almirante Tamandaré

                 Palavras-chave: intersetorialidade; imunização; saúde nas escolas
                 O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído em 2007. As políticas de saúde
                 e  educação voltadas  às  crianças,  adolescentes,  jovens  e  adultos  da  educação  pública  brasileira  se  unem  para  promover
                 saúde e educação integral. No município de Almirante Tamandaré, que possui 103.204 habitantes, segundo o IBGE 2010. A
                 primeira adesão ao PSE foi em 2013 e no ano de 2017 temos 9.511 educandos cadastrados para serem acompanhados pelas
                 Unidades de Saúde e Escolas Municipais. As ações são realizadas de forma articulada entre Equipes de Atenção Básica e
                 técnicos da educação no âmbito das escolas e unidades básicas de saúde (FARIA, 2013). Para a efetivação das ações elencadas
                 no programa, no ano de 2017, foram realizadas oficinas com as instituições de ensino, a fim capacita-los para trabalharem
                 com estas temáticas em sala de aula. Tivemos a presença de psicólogos, médicos, fonoaudiólogos, enfermeiros, pedagogos,
                 nutricionistas que trataram especificamente de cada tema, totalizando 60 horas de capacitação sobre o programa. Dentre as
                 ações previstas no PSE está a verificação e atualização da situação vacinal (BRASIL, 2013). Em relação a esta ação a Vigilância
                 Epidemiológica do município realiza em todos os Centros de Educação Infantil semestralmente, uma visita com o objetivo de
                 verificar as carteiras de vacinação e realizar na mesma oportunidade as vacinas que estiverem em atraso. Vale ressaltar que é
                 emitido um informe aos pais anteriormente a visita, solicitando que no dia agendado enviem as carteiras de vacinação para que
                 a equipe possa analisar. Outra importante ação realizada, ainda sobre a imunização, é a parceria com a Secretaria Municipal de
                 Educação que solicita na matrícula e na rematrícula das crianças uma declaração de vacinação em dia, oriundas das Unidades
                 de Saúde. Estas ações promovem com que as crianças atendidas na Educação Infantil estejam imunizadas, atendendo ao
                 calendário básico de vacinação e consequentemente evitando a disseminação de doenças e garantindo uma melhoria na
                 cobertura vacinal. Referências: BRASIL. Ministério da Educação. Programa Saúde na Escola. 2013. FARIA, F. H. P. et al. Percepções
                 de profissionais de saúde da família e de educação sobre a Promoção da Saúde no ambiente escolar. Revista de APS, Juiz de
                 Fora, v. 16, n. 2, p. 158-164, abr/jun de 2013. Disponível em: Acesso em: 29 de mai. 2018. FIGUEIREDO, T. A. M.; MACHADO, V. L. T.
                 M.; ABREU, M. M. S. A saúde na escola: um breve relato




                                                                                                             342
   337   338   339   340   341   342   343   344   345   346   347