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EIXO: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM SAÚDE



                 Projeto RAAF: Reeducação Alimentar e Atividade Física para Mulheres Participantes
                 da Academia da Saúde do Município de Nova Tebas-PR

                 Autores: DANIELE LOIOLA DE ALMEIDA; Claudia Heller Cunha Guimarães. Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Nova Tebas -
                 Paraná
                 Palavras-chave: Obesidade; Sedentarismo; Saúde;
                 Caracterização do Problema:  O Projeto  RAAF (Reeducação Alimentar  e Atividade Física), foi  desenvolvido  devido  ao aumento
                 dos níveis de sedentarismo e obesidade no município, acarretando em gastos devido a modificações no perfil epidemiológico.
                 Fundamentação teórica: Com as transformações ocorridas no estilo de vida da população, houve aumento de doenças, derivadas
                 de mudanças nos hábitos alimentares e falta de atividade física. A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado por um
                 consumo de energia na alimentação, superior àquela usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades
                 diárias. Os níveis de sedentarismo vêm crescendo em muitos países, causando impacto na prevalência de doenças e agravos não
                 transmissíveis e no estado geral de saúde da população mundial, fazendo com que o risco seja de 20% a 30% maior de morte
                 (BRASIL, 2014). Descrição da Experiência: O Projeto RAAF, desenvolvido pela equipe NASF (Núcleo Ampliado da Saúde da Família)
                 e Academia da Saúde no qual ocorreram três encontros durante um mês, além das aulas de atividade física nos horários de rotina
                 (segundas-feiras e quartas-feiras). O primeiro encontro foi aferido medidas antropométricas, realizado dinâmica de apresentação, e
                 a cada participante, entregue uma apostila para utilizarem em todos os encontros com atividades a serem desenvolvidas. Aplicou-
                 se atividade da roda de alimentos, explicação sobre obesidade, fatores que levam ao ganho de peso e saúde intestinal e definição
                 de meta semanal. O segundo encontro, observou-se melhoras e dificuldades do grupo, realizou-se leitura de rótulos de alimentos,
                 explicação sobre sabotadores e gatilhos na reeducação alimentar, diferença sobre fome orgânica e fome emocional, técnica para
                 comer  chocolate  sem  exagerar  e  definição  de  meta  semanal.  O  último  encontro  aferiu-se  as  medidas  antropométricas,  houve
                 dinâmica de post-its com conselhos entre as participantes, montagem do prato saudável e o encerramento por meio da revelação
                 do resultado de diferença das medidas. Os efeitos alcançados foram o impacto das participantes ao verem o total de peso que
                 juntas somaram, a surpresa de informações nutricionais nos rótulos de alguns alimentos que faziam uso diário e jugavam saudáveis
                 e o resultado final, pois houve diferença muito significativa nas medidas das circunferências, visto que ganharam massa muscular e
                 perderam gordura, fazendo com que se sentissem motivas a praticar exercícios e ter uma alimentação saudável.



                 Promoção de Hábitos Alimentares Saudáveis com Grupo de Adultos


                 Autores: OZAINE GOIS COSTA; Adriana Adell Gomes; Bruna Seidel; Danielle De Mello Cherbiski; Fernanda Guskow Cardoso.
                 Instituição: Universidade Federal do Paraná

                 Palavras-chave: hábitos alimentares; educação nutricional
                 Caracterização do problema Considerando a ligação da alimentação com a saúde e a necessidade de aprendizagem contínua
                 em relação à alimentação adequada, foi criado o grupo “Nutrição e Saúde”, composto por usuários de alta do acompanhamento
                 nutricional individual da Unidade de Estratégia de Saúde da Família Guaraituba - Colombo - PR. Fundamentação teórica Considerando
                 o  conceito  ampliado  de  saúde,  é  imprescindível  realizar  ações  que  tratem  da  alimentação  adequada  e  saudável  objetivando  a
                 promoção à saúde (FERREIRA et al, 2007). Para isto utiliza-se ferramentas que promovam a autonomia dos indivíduos em relação aos
                 hábitos alimentares saudáveis à partir de abordagens educacionais ativas (FRANÇA et al, 2017). Nas atividades realizadas, utilizou-
                 se as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014). Descrição da experiência As atividades foram
                 realizadas em 2 dias e contou com 15 participantes. No primeiro encontro o grupo foi dividido em duas mesas nas quais estavam
                 dispostas  imagens  de  alimentos.  Cada  grupo  discutiu  e  classificou  os  alimentos  em  “minimamente  processados  ou  in  natura”,
                 “processados” e “ultraprocessados”. Durante as discussões observou-se maiores dúvidas para diferenciar alimentos “processados”
                 e  “ultraprocessados”.  Em  seguida  foi  explicado  o  significado  de  cada  nível  de  processamento,  e  os  alimentos  que  tinham  sido
                 classificados de forma equivocada, foram redistribuídos de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira. No segundo
                 encontro o grupo foi dividido em dois subgrupos e eles teriam que fazer um cartaz no qual os alimentos estivessem divididos em
                 grupos alimentares. Após a finalização da primeira parte, o grupo foi questionado sobre os benefícios e a importância de cada
                 grupo alimentar para o funcionamento do organismo e assim as facilitadoras incluíram informações aparentemente desconhecidas.
                 Efeitos alcançados Foi possível perceber que os participantes descobriram que alimentos ofertados pela indústria como saudáveis,
                 na verdade não trazem os benefícios que aparentam oferecer. E, então, puderam entender a importância de fazer de alimentos
                 minimamente processados a base da alimentação. Recomendações A partir da vivência com este grupo percebe-se o quanto o
                 conhecimento sobre alimentação ainda é insuficiente, e a importância de ações que proporcionem a discussão dos conhecimentos
                 com os participantes.


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