Page 378 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM SAÚDE
Projeto RAAF: Reeducação Alimentar e Atividade Física para Mulheres Participantes
da Academia da Saúde do Município de Nova Tebas-PR
Autores: DANIELE LOIOLA DE ALMEIDA; Claudia Heller Cunha Guimarães. Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Nova Tebas -
Paraná
Palavras-chave: Obesidade; Sedentarismo; Saúde;
Caracterização do Problema: O Projeto RAAF (Reeducação Alimentar e Atividade Física), foi desenvolvido devido ao aumento
dos níveis de sedentarismo e obesidade no município, acarretando em gastos devido a modificações no perfil epidemiológico.
Fundamentação teórica: Com as transformações ocorridas no estilo de vida da população, houve aumento de doenças, derivadas
de mudanças nos hábitos alimentares e falta de atividade física. A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado por um
consumo de energia na alimentação, superior àquela usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades
diárias. Os níveis de sedentarismo vêm crescendo em muitos países, causando impacto na prevalência de doenças e agravos não
transmissíveis e no estado geral de saúde da população mundial, fazendo com que o risco seja de 20% a 30% maior de morte
(BRASIL, 2014). Descrição da Experiência: O Projeto RAAF, desenvolvido pela equipe NASF (Núcleo Ampliado da Saúde da Família)
e Academia da Saúde no qual ocorreram três encontros durante um mês, além das aulas de atividade física nos horários de rotina
(segundas-feiras e quartas-feiras). O primeiro encontro foi aferido medidas antropométricas, realizado dinâmica de apresentação, e
a cada participante, entregue uma apostila para utilizarem em todos os encontros com atividades a serem desenvolvidas. Aplicou-
se atividade da roda de alimentos, explicação sobre obesidade, fatores que levam ao ganho de peso e saúde intestinal e definição
de meta semanal. O segundo encontro, observou-se melhoras e dificuldades do grupo, realizou-se leitura de rótulos de alimentos,
explicação sobre sabotadores e gatilhos na reeducação alimentar, diferença sobre fome orgânica e fome emocional, técnica para
comer chocolate sem exagerar e definição de meta semanal. O último encontro aferiu-se as medidas antropométricas, houve
dinâmica de post-its com conselhos entre as participantes, montagem do prato saudável e o encerramento por meio da revelação
do resultado de diferença das medidas. Os efeitos alcançados foram o impacto das participantes ao verem o total de peso que
juntas somaram, a surpresa de informações nutricionais nos rótulos de alguns alimentos que faziam uso diário e jugavam saudáveis
e o resultado final, pois houve diferença muito significativa nas medidas das circunferências, visto que ganharam massa muscular e
perderam gordura, fazendo com que se sentissem motivas a praticar exercícios e ter uma alimentação saudável.
Promoção de Hábitos Alimentares Saudáveis com Grupo de Adultos
Autores: OZAINE GOIS COSTA; Adriana Adell Gomes; Bruna Seidel; Danielle De Mello Cherbiski; Fernanda Guskow Cardoso.
Instituição: Universidade Federal do Paraná
Palavras-chave: hábitos alimentares; educação nutricional
Caracterização do problema Considerando a ligação da alimentação com a saúde e a necessidade de aprendizagem contínua
em relação à alimentação adequada, foi criado o grupo “Nutrição e Saúde”, composto por usuários de alta do acompanhamento
nutricional individual da Unidade de Estratégia de Saúde da Família Guaraituba - Colombo - PR. Fundamentação teórica Considerando
o conceito ampliado de saúde, é imprescindível realizar ações que tratem da alimentação adequada e saudável objetivando a
promoção à saúde (FERREIRA et al, 2007). Para isto utiliza-se ferramentas que promovam a autonomia dos indivíduos em relação aos
hábitos alimentares saudáveis à partir de abordagens educacionais ativas (FRANÇA et al, 2017). Nas atividades realizadas, utilizou-
se as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014). Descrição da experiência As atividades foram
realizadas em 2 dias e contou com 15 participantes. No primeiro encontro o grupo foi dividido em duas mesas nas quais estavam
dispostas imagens de alimentos. Cada grupo discutiu e classificou os alimentos em “minimamente processados ou in natura”,
“processados” e “ultraprocessados”. Durante as discussões observou-se maiores dúvidas para diferenciar alimentos “processados”
e “ultraprocessados”. Em seguida foi explicado o significado de cada nível de processamento, e os alimentos que tinham sido
classificados de forma equivocada, foram redistribuídos de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira. No segundo
encontro o grupo foi dividido em dois subgrupos e eles teriam que fazer um cartaz no qual os alimentos estivessem divididos em
grupos alimentares. Após a finalização da primeira parte, o grupo foi questionado sobre os benefícios e a importância de cada
grupo alimentar para o funcionamento do organismo e assim as facilitadoras incluíram informações aparentemente desconhecidas.
Efeitos alcançados Foi possível perceber que os participantes descobriram que alimentos ofertados pela indústria como saudáveis,
na verdade não trazem os benefícios que aparentam oferecer. E, então, puderam entender a importância de fazer de alimentos
minimamente processados a base da alimentação. Recomendações A partir da vivência com este grupo percebe-se o quanto o
conhecimento sobre alimentação ainda é insuficiente, e a importância de ações que proporcionem a discussão dos conhecimentos
com os participantes.
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