Page 374 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM SAÚDE



                 Perspectiva de Educação Nutricional para a População Adulta Beneficiada pelo
                 Programa Bolsa Família em uma Unidade Básica de Saúde

                 Autores: NATHALIA ASSIS AUGUSTO; Angélica Ferreira Domingues ; Fábio José Antônio da Silva. Instituição: Autarquia Municipal de
                 Saúde de Apucarana
                 Palavras-chave: Avaliação Nutricional. Educação em Saúde. Hábitos Alimentares. Transferência de Renda.
                 O Programa Bolsa Família (PBF) é um projeto federal de transferência de renda para famílias em situação de pobreza e
                 extrema pobreza que pode oferecer apoio à promoção da segurança alimentar e nutricional. O estudo tem como objetivo
                 identificar a necessidade de desenvolver uma educação nutricional com a população adulta beneficiada pelo PBF na área de
                 abrangência de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Apucarana-PR. Trata-se de um estudo quantitativo em delineamento
                 transversal com os beneficiários adultos titulares do PBF. A entrevista ocorreu através de um formulário estruturado incluindo
                 um questionário de frequência alimentar e avaliação antropométrica. A população titular do PBF de Apucarana apresenta uma
                 situação epidemiológica vulnerável, baixa escolaridade, classificada em sua maioria com sobrepeso e obesidade, tendo risco
                 aumentado para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Foi encontrado alto consumo de carboidratos
                 simples e baixo consumo de fibras. Há a necessidade de melhoria dos hábitos alimentares dessa população, desenvolvendo
                 ações de educação nutricional que podem ser realizadas com a ajuda dos profissionais de saúde nas UBS.




                 Perspectiva Sobre Aleitamento e Alimentação Complementar de Usuárias de uma
                 Unidade Estratégia de Saúde da Família em Araucária – Paraná

                 Autores: ANNIE ELIZE PEREIRA DE MELO; Aline Kássia de Sousa Oliveira; Silvana Maria dos Santos. Instituição: UNIVERSIDADE TUIUTI
                 DO PARANÁ

                 Palavras-chave: aleitamento materno; alimentação complementar
                 De acordo com o Ministério da Saúde, o aleitamento materno, assim como a introdução de alimentos seguros, acessíveis e
                 culturalmente aceitos são de fundamental importância para o bom desenvolvimento da criança. Tanto o aleitamento como
                 a  introdução  de  alimentos  envolvem  diversos  fatores:  culturais,  geográficos,  socioeconômicos,  psicológicos,  demográficos
                 e resultantes da interação mãe e filho, que refletem no interesse materno e na qualidade da alimentação infantil. Objetivo:
                 Identificar as percepções maternas sobre aleitamento e introdução de alimentos. Metodologia: Pesquisa de cunho qualitativo,
                 dada a natureza do seu objeto, realizada por meio de entrevistas com perguntas abertas que possibilitaram as entrevistadas
                 expressarem-se livremente. Foram entrevistadas gestantes usuárias de uma Unidade de Saúde operante pela Estratégia Saúde
                 da Família em Araucária-PR. A análise dos dados se deu mediante leitura exaustiva do conteúdo das entrevistas, a partir das
                 quais, puderam-se identificar temas emergentes. Todos os aspectos éticos foram contemplados dentro das exigências contidas
                 na Resolução 466/20128 do Conselho Nacional de Saúde. Resultado: E Discussão: Foram entrevistadas 15 gestantes, com
                 idade entre 19 e 40 anos. Todas as entrevistadas afirmaram ter o desejo de amamentar. Por meio das respostas obtidas foi
                 possível destacar os seguintes elementos constitutivos das respostas: - Motivações para o aleitamento materno: observamos
                 que as mães entrevistadas pretendiam oferecer “bem-estar”; para “matar a fome”; por “gostarem” e “sentirem-se bem” ao
                 amamentar; - Tempo de aleitamento pretendido: A maioria das gestantes e lactantes respondeu que amamentaria até no
                 máximo 1 ano de idade. Iniciando a alimentação complementar aos 6 meses. – Alimentos adequados e inadequados: adequados
                 foram considerados frutas, verduras, legumes, suco natural e caldo de feijão; inadequados foram considerados refrigerantes,
                 doces em geral e salgadinho. Algumas citaram também frituras e papinhas industrializadas. CONSIDERAÇÕES: os resultados
                 demonstram vinculação das mulheres entrevistadas com o ato de amamentar, dado pelas motivações apresentadas. Também
                 foi possível observar que as escolhas alimentares estão próximas ao que seriam orientadas pelo serviço. Cabe ao serviço de
                 saúde dar continuidade da atenção à essas usuárias no intuito de prestar cuidado naquilo que para elas seja importante













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