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EIXO: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM SAÚDE



                 Percepção dos Gestores Escolares Acerca da Execução do Programa Nacional de
                 Alimentação Escolar (pnae) em Belo Horizonte – MG

                 Autores: ROSANA MARIA CALAZANS JACQUES; Bruna Emanuella Benfica Cirilio; Aline Soleane Carmo Braga; Eline Martins Viana da
                 Costa; Fernanda Cristina Tanaka. Instituição: Prefeitura de Belo Horizonte
                 Palavras-chave: Alimentação Escolar; gestão escolar; PNAE
                 Introdução: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é a política pública de maior abrangência em alimentação e
                 nutrição no País. Em Belo Horizonte, a execução e o monitoramento do PNAE têm caráter inovador sendo a Subsecretaria de
                 Segurança Alimentar e Nutricional (SUSAN) responsável por sua gestão e pelo acompanhamento das instituições de ensino
                 por meio da atuação dos supervisores de alimentação. Para a efetiva execução do PNAE faz-se necessário o envolvimento de
                 todos os atores, sobretudo dos gestores escolares. Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar a percepção dos
                 gestores escolares acerca da execução do PNAE no município de Belo Horizonte. Método: Trata-se de um estudo transversal
                 conduzido com gestores das Escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Belo Horizonte, no período de março
                 a maio de 2017. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário eletrônico, contendo perguntas relacionadas
                 ao PNAE, à alimentação servida nas Instituições Escolares e ao trabalho realizado pela equipe de supervisão alimentar,
                 vinculada a SUSAN. Resultado: Dos 184 gestores das Escolas de Ensino fundamental,130 responderam o questionário (taxa
                 de resposta = 70,6%). A maioria dos gestores (87,7%) relataram ter algum nível de conhecimento sobre o PNAE. A alimentação
                 escolar servida nas Instituições Escolares foi considerada, por mais de 70,0% dos gestores, satisfatória quanto à qualidade,
                 variedade, planejamento do cardápio, número de refeições e quantidade servida aos alunos. Em relação ao papel do supervisor
                 de alimentação, 55,8% dos gestores consideraram relevante sua atuação, sobretudo no que se refere a orientação das boas
                 práticas na produção das refeições. Também foram citados como ações relevantes desse profissional, o esclarecimento de
                 dúvidas quanto a operacionalização do PNAE e a interlocução entre a escola, a SUSAN e a Secretaria Municipal de Educação
                 (SMED).  Conclusão: A  pesquisa  mostrou  que  a  maioria  dos  gestores  participantes  conhecem  o  PNAE  e  avaliam  de  forma
                 positiva sua execução no município, ressaltando inclusive a atuação do supervisor de alimentação nesse processo. Apesar
                 disso, são necessárias estratégias de sensibilização e formação dos gestores em relação ao PNAE para que estejam integrados
                 e ativos como corresponsáveis em sua execução, garantindo a oferta de uma alimentação saudável e adequada aos alunos.



                 Perfil Nutricional da População Adulta de Adrianópolis, PR

                 Autores: RAFAELA OLIVEIRA PETERS; Cibele Luiza de Almeida; Silmara Ziemmer; Thais de Oliveira Jacinto; Viviane Valle de Souza.
                 Instituição: UNIVERSIDADE POSITIVO

                 Palavras-chave: Hábitos Alimentares; Avaliação Nutricional; Alimentação;

                 Introdução: Em um contexto de instabilidades econômicas, políticas e sociais, os últimos cinquenta anos foram de importantes
                 transformações no processo de saúde/doença no Brasil. A distribuição desigual da renda, estabelece diferenças de classes
                 econômicas. Em consequência, observa-se aumento do consumo de alimentos calóricos, ricos em açúcares, gorduras e houve
                 redução no consumo de carboidratos complexos e hortaliças, levando a um excesso calórico e déficit de micronutrientes. Os
                 alimentos industrializados são de fácil acesso, preparo e armazenamento, se comparados aos alimentos “in natura”. Observa-
                 se, também, redução da atividade física devido ao predomínio dos trabalhos de baixo esforço físico, em virtude das facilidades
                 proporcionadas pela tecnologia.  Todos esses fatores podem levar ao excesso de peso e a comorbidades associadas.
                 Objetivo: Realizar perfil do estado nutricional da população da cidade de Adrianópolis, PR. Metodologia: Estudo observacional
                 retrospectivo descritivo analítico, de 44 adultos de ambos os sexos da cidade de Adrianópolis, PR, avaliados no mês de maio
                 de 2018. Os dados foram coletados como parte das atividades realizadas do Projeto Adrianópolis realizado por acadêmicos da
                 Universidade Positivo. Os seguintes dados foram coletados: idade, peso e altura. A partir disso, foi calculado o Índice de Massa
                 Corporal e posteriormente feita a classificação segundo a OMS (2001): desnutrição (IMC<18,5), eutroficos (IMC entre 18,5-24,9),
                 sobrepeso (IMC entre 25,0-29,9), obesidade grau I (IMC entre 30,0-34,9), obesidade grau II (IMC entre 35,0-39,9) e obesidade
                 grau III (IMC?40,00). Resultado: A média de idade foi de 37,3±13,7. A maior parte dos indivíduos foi classificada com excesso
                 de peso (65,91%, n=29); dentre eles 36,36% (n=16) como sobrepeso; 20,45%, (n=9) como obesidade grau I e 9,09% (n=4) como
                 obesidade grau II. Não houve classificação para desnutrição e obesidade grau III. Apenas 34,09% (n=15) dos individuos avaliados
                 foram classificados como eutróficos. Conclusão: A maior parte da população avaliada foi classificada com excesso de peso,
                 o que pode ser relacionado a maus hábitos alimentares. Muitos relataram que a alimentação é baseada em alto consumo
                 calórico, de alimentos ultraprocessados e questionaram o que pode ser feito para mudar a realidade, demonstrando a carência
                 de informação. Diante disso, fica evidente a necessidade de uma ação com uma equipe multidisciplinar da saúde a fim de
                 melhorar os percentuais revelados.

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