Page 130 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE EIXO: PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
TENDÊNCIA DA MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS NO BRASIL, POR SEXO, DE
1996 A 2016: ANÁLISE POR JOINPOINT
Autores: NATÁLIA MARIA MACIEL GUERRA SILVA | ANA CARLA BATISTA FERREIRA MATHEUS, Luiz Fabiano Zanatta, Ricardo Moreira
Castanho. Instituição: Universidade Estadual do Norte do Paraná
Palavras-chave: Vigilância em saúde. Mortalidade. Diabetes mellitus.
Introdução: O Diabetes mellitus (DM) é um problema de saúde global, que afetava 425 milhões de pessoas em 2017, com
estimativa de aumento de 48% para 2045. Na América Central e do Sul, estima-se que 26 milhões de pessoas viviam com
a doença e esta região apresenta a segunda maior estimativa de aumento no número de pessoas com DM para 2045, em
torno de 62%. No Brasil, há uma estimativa de 12 milhões de pessoas com DM na faixa etária de 20 a 79 anos, perfazendo uma
prevalência de 8,7%. No século XXI, o DM é a quinta principal causa de óbito no mundo. Em 2011, a cada 100 mil habitantes
ocorreram 27,2 óbitos em homens e 32,9 em mulheres no Brasil. Destaca-se variação ampla da taxa de mortalidade entre
as faixas etárias, de 0,50 entre 0 a 29 anos e 223,8 entre 60 anos ou mais, para cada 100 mil habitantes. Objetivo: analisar a
tendência da mortalidade por Diabetes mellitus no Brasil, por sexo, no período de 1996 a 2016. Método: Trata-se de pesquisa
analítica retrospectiva sobre mortalidade por causa básica Diabetes mellitus no Brasil, notificados ao Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM). A fonte de coleta foi o DATASUS, através de informações demográficas e vitais disponíveis no TABNET.
As variáveis coletadas foram óbito por Diabetes mellitus, população residente e faixa etária/sexo entre os anos de 1996 a
2016. Os dados foram digitados no software Microsoft Excel®. A taxa de mortalidade bruta foi calculada para cada ano, sendo
ajustada de acordo com a população padrão proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), adotando nível de confiança
de 95%. Foi utilizado o Jointpoint regression analasys para calcular a percentagem anual de mudança (Annual Percentage
Change - APC) da taxa com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Entre o período de 1996 a 2016, ocorreram 939810
óbitos, registrados no SIM, decorrentes do Diabetes mellitus. No Brasil, observou-se que a taxa de mortalidade por Diabetes
mellitus no período de 1996 a 2016, teve um aumento significativo, passando de 16,69/100000 habitantes para 29,81/100000
habitantes. Conclusão: constatou-se diferença na tendência da mortalidade por Diabetes mellitus entre homens e mulheres.
DENGUE: UMA REALIDADE QUE DEVE SER MUDADA
Autores: ANDREA PALOMA COSTA |. Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Londrina
Palavras-chave: Educação. Responsabilidade. Parceria.
Assistimos a uma epidemia de dengue sem precedentes e catastrófica para a saúde pública do município de Londrina e
também em outras cidades do norte do Paraná, porém acreditamos que o melhor remédio é a educação em saúde e estamos
certos que cada pessoa da comunidade deve ter responsabilidade sobre sua saúde,e que cada usuário é um parceiro no
combate da disseminação da doença.A dengue é reflexo de uma sociedade onde a falta de cuidado de um afeta outros e que
como ficou estigmatizada como doença decorrente de sujeira, acúmulo de materiais e lixo em geral as pessoas não assumem
pra si o cuidado e o que mais se ouve é sobre ser um ser asseado, porém o vizinho não, enfim falta uma responsabilização
coletiva que é imprescindível para o enfrentamento do problema.Assim foi realizada uma análise de fichas notificadas na USF
Armindo Guazzi localizada na zona leste do município e que tem uma expressiva área de abrangência. Entre os dias 22 de
fevereiro e 12 de março foi realizado um levantamento de pacientes em acompanhamento na referida USF foi realizado algumas
observações como: As dúvidas mais comuns, os hábitos errados, os questionamentos, as dúvidas que a nós parece simples
mas que os pacientes não entendem na primeira consulta, enfim essas ações levaram a confecção de um panfleto educativo
a ser entregue com os demais impressos que os doentes levam para casa. Neste panfleto as orientações são mais pontuais
e devem ser levadas pela pessoa notificada e ser também fornecido para os vizinhos e demais membros da família a fim
de chamar a atenção para a eliminação dos mosquitos,do foco, hidratação adequada, uso de venenos, uso de repelentes e
algumas orientações comuns, porém que são passadas de forma mais verbal, o panfleto reforça também a responsabilidade
do doente para com sua saúde e com o monitoramento deste doente. No referido panfleto que é de distribuição local da UBS
Armindo Guazzi, as informações vão desde como encontrar fêmeas adultas em casa e combate-las, estabelece a importância
dos impressos e exames, da hidratação e pontos que o doente deve seguir com rigor. Orientação de check list para ser
realizado diariamente e sugere que o doente tenha um monitor de seu tratamento em casa a fim de minimizar os danos. Com
esta iniciativa acreditamos que o usuário se torne um parceiro no enfrentamento do problema, pois estará mais esclarecido e
responsável para fazer o seu papel.
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