Page 126 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE  EIXO: PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE



                  PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS HEPATITE C NO MUNICÍPIO DE LONDRINA/
                  PARANÁ

                  Autores: CARLA FERNANDA TIROLI | Andressa Cristina Novaes, Danieli Juliani Garbuio Tomedi, Fernanda de Souza Marques,
                  Natacha Bolorino, Flávia Meneguetti Pieri. Instituição: Universidade Estadual de Londrina
                  Palavras-chave: Hepatite C. Epidemiologia. Saúde pública.

                  Introdução: A Hepatite C (HCV) é responsável pela maior parte dos óbitos por hepatites virais no Brasil. Objetivo: Descrever
                  o perfil epidemiológico dos casos de HCV no município Londrina/ Paraná no período de 2007 a 2019. Métodos: Trata-se de
                  um estudo epidemiológico descritivo, os dados foram coletados das Fichas de Notificação de Hepatites Virais e a pesquisa
                  foi aprovada pelo comitê de ética CAAE: 21738719.9.0000.523. Resultados: Foram notificados 1.139 casos de HCV. Na sua
                  maioria, são de raça branca (66,9%), do sexo masculino (60,9%), com faixa etária de 40 a 60 anos (55,8%), escolaridade de
                  ensino fundamental incompleto (29,1%), seguido de ensino fundamental e médio completo (25,4%). Quanto a zona residência,
                  nota-se que a maioria se encontra na zona urbana (94,9%). Forma de transmissão, destacam-se o uso de drogas injetáveis
                  (16,7%), por transfusão sanguínea (8,7%) e contato sexual (5,5%). Na forma clínica, a maioria portador crônico e assintomático
                  (88,5%). Em relação aos tipos de genótipos, prevaleceram o tipo 1 (12,5%), seguido do tipo 3 (4,12%) e por fim o 2 (0,35%).
                  Conclusão: A caracterização da população acometida com HCV possibilita ao gestor criar estratégias que possam diminuir a
                  incidência e na reestruturação das ações de vigilância da doença.





                  PERFIL DE IDOSOS VIVENDO COM HIV/AIDS NO ESTADO DO PARANÁ


                  Autores: BEATRIZ QUEIROZ RIBEIRO | Laís Cristina Gonçalves Ribeiro, Maikon Rosa dos Santos, Márcio Souza dos Santos, Rafaella
                  Gomes, Rejane Kiyomi Furuya. Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                  Palavras-chave: Idosos. HIV. Síndrome da Imunodeficiência Humana.
                  Introdução: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é considerado um problema de saúde pública, associado à síndrome
                  da imunudeficência adquirida (Aids). Esta síndrome tem sido constantemente negligenciada no que se refere à população
                  idosa,  acarretando  em  um  diagnóstico  tardio  e  na  maior  vulnerabilidade  dessa  população.  Objetivo:  Analisar  o  perfil  e
                  variáveis relacionadas aos idosos notificados como casos novos de HIV/Aids no estado do Paraná de 2015 a 2019. Método:
                  Estudo quantitativo, transversal, com uso de dados secundários provenientes das fichas de notificação dos casos de HIV/
                  Aids do Sistema de Informações de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Foram incluídos os casos novos de HIV/
                  Aids em indivíduos com 60 anos ou mais, notificados pelo Paraná entre 2015 e 2019. Os dados foram digitados em uma
                  planilha de excel e analisados por meio de frequência simples no software Statistical Package For The Social Sciences.
                  Resultados: Dos 993 casos, a maioria era do sexo masculino (56,8%), raça branca (72,1%), com idade entre 60 e 107 anos e
                  média de 65 anos (desvio-padrão: 5,3), sendo que 62,7% estavam na faixa etária de 60 a 65 anos. Quanto a exposição, o modo
                  mais provável de transmissão foi a relação sexual (86,9%), por meio de relações sexuais com homens (44,4%), com mulheres
                  (39,7%) e com homens e mulheres (2,8%). Dentre a transmissão sanguínea (2,1%), evidenciou-se a transfusão sanguínea (0,9%),
                  uso de drogas injetáveis (0,7%), transmissão vertical (0,4%) e hemotransfusão por hemofilia (0,1%). Não houveram casos de
                  transmissão por acidentes com material biológico. A relação sexual entre homens foi responsável por 44,4% das infecções,
                  seguido por 39,7% de homens que faziam sexo com mulheres. Conclusão: Em idosos, a transmissão de casos de HIV/Aids
                  se deram por meio da relação sexual, sendo os homossexuais mais frequentemente infectados pelo HIV/Aids. É relevante
                  a caracterização desta população frente ao HIV/Aids para que medidas educativas, de prevenção, promoção e intervenção
                  sejam consolidadas, promovendo melhor qualidade de vida aos indivíduos da terceira idade.















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