Page 96 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE

EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INOVAÇÃO EM SAÚDE EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INOVAÇÃO EM SAÚDE

PROGRAMA CADASTRO EM DIA FOI CRIADO COMO FORMA DE ACESSO A POPULAÇÃO
DE ALMIRANTE TAMANDARÉ/PR

Autores: SIMONE HENKES | Fernanda Angela Gabardo, Marisa de Fátima Chemim Figueiredo, Maria Bernadete Mossambani, Cristielli
Magda Cardoso. Instituição: Prefeitura Municipal de Almirante Tamandaré
Palavras-chave: Acesso. Prevenção. Facilitado.

Almirante Tamandaré possui uma população estimada de 118.623 habitantes (IBGE 2019). Localiza se na Região Metropolitana
de Curitiba. Atualmente com 12 Unidades de Saúde , sendo que destas, 9 possui a Estratégia Saúde da Família, porém seu
horário de funcionamento é das 08h às 17h, horário comercial não fechando para almoço. Apesar de sempre em campanhas
abrir as Unidades de Saúde para realização de coletas de preventivos do câncer de colo uterino, solicitação de mamografia de
rastreamento, realização de testes rápidos para HIV, Sífilis, Hepatites B e C e nos meses de maior atenção a saúde do homem
como agosto e novembro realizava se campanhas para solicitação do exame de PSA e realização do toque, percebemos que
a procura ainda não era tão significativa, que faltava algum canal de acesso. Foi criado em maio de 2019 o Programa Cadastro
em Dia, que é um link que encontra se no site da Prefeitura de Almirante Tamandaré (www.prefeituraalmirantetamandare.pr.gov.
br) aonde o paciente preenche um pré cadastro com seus dados pessoais (nome completo, idade, data de nascimento, CPF,
número fixo e celular, email, horário disponível, exames e Unidade). Este pré cadastro vai para um email que a Coordenação
da Atenção Primária tem acesso e distribui as Unidades de referências ou de preferência (quinzenalmente). O coordenador
das Unidades recebe este email e realiza a agenda conforme as solicitações, seja sábado ou horário estendido. De junho
à dezembro 341 pessoas solicitaram algum tipo de exame e percebeu se um aumento significativo, pois do número total
de preventivo do câncer de colo uterino 40% foi coletado no terceiro quadrimestre do ano de 2019. Isso demonstra que o
Programa Cadastro em Dia é mais uma opção de buscar a prevenção a saúde de forma facilitada.

CORRELAÇÃO ENTRE ACETILCOLINA E OLFATO NA RINOSSINUSITE CRÔNICA

Autores: ELLEN CRISTINE DUARTE GARCIA | Waldiceu Aparecido Verri Jr, Marco Aurélio Fornazieri. Instituição: Universidade
Estadual de Londrina
Palavras-chave: Olfato. Mucosa nasal. Neurônios.

Introdução: A acetilcolina tem função importante no olfato e o receptor muscarínico de acetilcolina do tipo 3 (RMA3) está
presente nas células olfatórias. Alteração nesse receptor poderia trazer prejuízo ao olfato na rinossinusite crônica (RSC).
Objetivos: comparar a expressão de RMA3 na RSC e controles e verificar possível correlação com a função olfatória. Método:
Foram recrutados pacientes com RSC com e sem polipose e indivíduos hígidos que fariam septoplastia sem alteração no
olfato. Foram excluídos pacientes com trauma, cirurgia nasal prévia, em uso de medicação tópica nasal ou com rinite alérgica.
O olfato foi avaliado através do Teste de Identificação do Olfato da Universidade da Pensilvânia em sua versão em português.
Para obtenção do epitélio olfatório, foi realizada biópsia da mucosa nasal em concha superior nos indivíduos durante cirurgia. A
análise foi feita através de imunofluorescência usando anticorpos específicos. Para análise estatística foram utilizados os testes
de análise de variância seguido de Bonferroni, coeficiente de correlação de Pearson. O estudo foi aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos e todos os participantes ou responsáveis assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido. Resultados: Foram avaliados 27 indivíduos com idade entre 14 e 54 anos (média: 37,89 anos, desvio padrão:
12,68 anos). Dezesseis eram homens e 11 mulheres. Desses, 12 tinham RSC com pólipo, 8 RSC sem pólipos e 7 eram hígidos
(grupo controle). Não houve diferença estatisticamente significativa entre a expressão dos receptores de acetilcolina M3 entre
os pacientes com RSC com e sem polipose e os controles (p= 0.39). Entretanto, as médias dos pacientes foram inferiores aos
controles, mostrando uma tendência de menor quantidade. Houve correlação positiva moderada entre a pontuação obtida
no teste olfatório com a expressão de receptor de acetilcolina M3 (R=0,58). Conclusão: a função olfatória teve correlação com
a expressão de RMA3. Mais estudos com maior quantidade de pacientes precisam ser feitos para verificar a possível alteração
na quantidade desses receptores na RSC.

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