Page 95 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INOVAÇÃO EM SAÚDE



                  COMO POKEMON PODE AUXILIAR NA ADOÇÃO DE ANIMAIS DE ABRIGO

                  Autores: JÚLIA VIANA KIVEL | Elisana Julek. Instituição: Fundação Municipal de Saúde de Ponta Grossa

                  Palavras-chave: Abrigo. Animais. Mídia social.

                  Os abrigos municipais para animais constantemente são alvos de críticas por parte dos munícipes por não conhecerem as
                  funções do setor. Em busca de divulgar os serviços prestados e promover a adoção responsável, os residentes do Centro de
                  Referência para Animais em Risco de Ponta Grossa-PR (CRAR-PG), elaboraram uma estratégia para aumentar a divulgação
                  em mídias sociais. Os canis municipais são classificados como locais transitórios para os animais coletados por estarem em
                  situação de risco individual e/ou coletivo ou de abandono ou de ameaça a saúde pública. O objetivo dos abrigos é retirar
                  os animais dessas situações, instituir tratamento veterinário quando necessário, castrá-los e se possível reintroduzi-los na
                  sociedade  através  da  adoção  responsável.  Porém  os  canis  costumam  ter  pouca visibilidade  pela  população,  que  muitas
                  vezes não compreende a função dos mesmos; poucos animais são adotados, os demais retornam para a rua e uma parte fica
                  permanentemente no local. As mídias sociais são ótimas ferramentas para disseminação do trabalho prestado no setor público,
                  principalmente o Facebook. Por ser a rede social em que há mais interação dos munícipes tanto em páginas oficiais quanto
                  em grupos, é uma das plataformas mais utilizadas para atingir a população. Tendo isso em vista, os residentes de medicina
                  veterinária do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva do município de Ponta Grossa, desenvolveram
                  um vídeo com base na franquia Pokemon. A temática da mídia foi escolhida por ser um assunto em alta e que geraria maior
                  visualização. Porém o principal objetivo era propiciar visibilidade para o CRAR-PG e difundir para a população o trabalho
                  realizado pelo mesmo. O material foi gravado pela comunicação social da Prefeitura da cidade, com participação de três
                  residentes veterinários, cinco cães e uma residente nutricionista responsável pela gravação da música. O vídeo foi postado
                  na página do Facebook da Prefeitura e compartilhado pela CRAR-PG. As postagens feitas pelo abrigo municipal a respeito
                  dos animais para adoção, serviços realizados e temas relacionados, antes da divulgação do vídeo alcançaram em média
                  4.474 pessoas e 99 compartilhamentos. Após, o alcance chegou a uma média de 8.488 pessoas, acréscimo de 89%, e 110
                  compartilhamentos. Sendo assim é proposto ampliar o público alcançado com a criação de conteúdos que despertem a
                  curiosidade de forma dinâmica e assim promover a disseminação de assuntos importantes para a saúde pública.





                  SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:
                  DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE UTI SEGURA

                  Autores: FABIANE FRIGOTTO DE BARROS | Elaine Rossi Ribeiro. Instituição: Faculdades Pequeno Principe

                  Palavras-chave: Unidades de Terapia Intensiva. Segurança do paciente. Qualidade.
                  Estudo metodológico que objetivou validar um protocolo de segurança em unidade de terapia intensiva-UTI. Foi realizada
                  uma revisão sistemática da literatura que buscou conhecer os riscos para a qualidade e segurança do paciente em terapia
                  intensiva para subsidiar a construção do protocolo. Os riscos mais comuns observados na amostra estudada foram a tração não
                  programada de dispositivos e os eventos relacionados à medicação, seguidos de lesões por pressão, infecções associadas à
                  assistência à saúde, pneumonias associadas à ventilação-PAV, quedas, atrasos ou não realização de exames e flebite. Já em
                  relação às recomendações de ações preventivas tiveram destaque as ações de educação permanente e o desenvolvimento
                  de uma cultura organizacional de segurança do paciente. Após a conclusão da revisão sistemática foi criado o Protocolo de
                  UTI segura, que foi validado através da Técnica de Delphi, em 3 etapas, sendo a primeira rodada com a participação de um
                  painel de 15 especialistas de 5 categorias profissionais, realizada por meio de uma abordagem quantitativa, a segunda etapa
                  composta pelo julgamento de 5 especialistas, sendo um de cada categoria profissional abordada no protocolo, perfazendo
                  a abordagem qualitativa e por fim, a terceira etapa foi constituída por 46 participantes que responderam a um questionário
                  final para obtenção de consenso que foi analisado quantitativamente e obteve a média geral de 95.9% de consenso entre os
                  participantes, demonstrando a relevância da construção do protocolo para a promoção de segurança do paciente em UTI e
                  sua aplicabilidade prática.









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