Page 224 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
P. 224

224


                     lançou  a  Resolução  356/2020  e  flexibilizou  a  fabricação  e  a  aquisição  de  materiais
                     hospitalares, como as máscaras cirúrgicas, muitas marcas e modelos surgiram no mercado
                     brasileiro, dificultando a escolha. E máscara cirúrgica pode ter boa filtração, mas nem sempre
                     apresenta vedação adequada. Para a aquisição de máscara de qualidade, é importante seguir
                     critérios, a fim de proteger o usuário dos riscos biológicos. Objetivo: apresentar o roteiro
                     criado  a  partir  de  orientações  da  ANVISA,  Associação  Brasileira  das  Indústrias  de  Não
                     Tecidos e Tecidos Técnicos (ABINT) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
                     para a aquisição de máscara cirúrgica. Método: foi elaborado pela Comissão de Controle de
                     Infecção  Hospitalar  um  instrumento  no formato  de  check-list,  com  itens  imprescindíveis  e
                     necessários,  de  forma  a  nortear  a  avaliação  da  máscara  cirúrgica  para  sua  aquisição.
                     Resultados: o instrumento consta de 3 partes: 15 itens relacionados ao teste na face para
                     verificar se há costura na parte central, liberação de partículas, odor, elásticos, solda das
                     camadas, clip metálico que mantém o contorno do nariz, encapado com PVC e não se projeta
                     para fora, formato e tamanho na face (cobre metade da face, ou em torno de 20-22 cm), não
                     forma lacunas nas laterais, permite falar e respirar sem sensação de desconforto; 8 itens para
                     avaliar a composição da máscara, que será cortada com tesoura para verificar qualidade do
                     clip metálico e das camadas, detalhando a análise de tecido-não-tecido (TNT) ou spunbond-
                     meltblown-spunbond  (SMS),  qualidade  do  elemento  filtrante,  como  testar  a  passagem  de
                     partículas maiores (uso de spray/desodorante), resistência a líquido, presença de pregas; e
                     5 itens referentes à documentação do produto, procedimentos para conferir a gramatura do
                     TNT, cadastro/registro/certificação  na ANVISA  e  eficiência  de  filtragem  de  partículas  e  de
                     bactérias. Conclusão: o instrumento detalha como avaliar máscara cirúrgica e estabelecer o
                     descritivo para a compra deste material, auxiliando na segurança dos profissionais da saúde


                     INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE MÁSCARA N95/PFF2

                     Autores: ANDRESSA MIDORI SAKA | RENATA APARECIDA BELEI, PEDRO LUIZ BELEI ,
                     GILSELENA  KERBAUY,  CLAUDIA  M.  D.  M.  CARRILHO,  ERICA  CRISTINA  DA  SILVA
                     PEREIRA. Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                     Palavras-chave:  Equipamento  de  Proteção  Individual;  Sistema  Respiratório;  Controle  de
                     Qualidade
                     Introdução:  A  exposição  a  agentes  biológicos  dispersos  por  via  aérea  pode  ocorrer  em
                     diversos momentos. A proteção respiratória recomendada para doenças com transmissão por
                     aerossóis é alcançada por meio do uso da máscara PFF2, ou N95. Apesar da Resolução
                     356/2020 da Anvisa flexibilizar a fabricação e a aquisição de materiais hospitalares, como as
                     máscaras  PFF2/N95,  a  compra  destes  equipamentos  de  proteção  individual  exige  o
                     seguimento  de  critérios,  a  fim  de  proteger  o  usuário  dos  riscos  biológicos.  Objetivo:
                     apresentar o roteiro criado a partir de orientações da ANVISA, INMETRO E FUNDACENTRO
                     para  a  aquisição  de  máscara  PFF2.  Método:  elaborado  pela  Comissão  de  Controle  de
                     Infecção  Hospitalar  um  instrumento  no formato  de  check-list,  com  itens  imprescindíveis  e
                     necessários,  de  forma  a  nortear  a  avaliação  da  máscara  PFF2/N95  para  sua  aquisição.
                     Resultados: o instrumento consta de 3 partes: 16 itens relacionados ao teste na face para
                     verificar se há liberação de partículas, odor, flexibilidade e modelagem, elásticos, solda das
                     camadas e elásticos, clip metálico, formato e tamanho na face, respirabilidade, vedação e
                     válvula de exalação; 6 itens para avaliar a composição da máscara, que será cortada com
                     tesoura  para  verificar  qualidade  do  clip  metálico  e  das  camadas;  e  7  itens  referentes  à
                     documentação do produto, procedimentos para conferir o certificado de aprovação quanto à
                     validade e especificidade do mesmo, selo do INMETRO e dados da embalagem. Conclusão:
                     o instrumento detalha como avaliar uma máscara PFF2 e estabelecer o descritivo para a
                     compra deste equipamento de proteção individual, auxiliando na segurança dos profissionais
                     da saúde contra as doenças transmitidas por aerossóis.
   219   220   221   222   223   224   225   226   227   228   229