Page 223 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     precoce e redução dos riscos de complicações pulmonares decorrentes de broncoaspiração,
                     bem como a otimização de aceitação por via oral.


                     EVENTOS ADVERSOS OCORRIDOS DURANTE INFUSÃO DA POLIMIXINA B: AÇÕES DE
                     SEGURANÇA EM SERVIÇOS DE SAÚDE

                     Autores: ERICA CRISTINA DA SILVA PEREIRA | RENATA APARECIDA BELEI, CLÁUDIA
                     MARIA  DANTAS  DE  MAIO  CARRILHO,  ALEXSANDRO  DE  OLIVEIRA  DIAS,  DÊMELY
                     BIASON  FERREIRA,  LAIO  PRESLIS  BRANDO  MATOS  DE  ALMEIDA.  Instituição:
                     Universidade Estadual de Londrina

                     Palavras-chave:  Segurança  do  Paciente;  Efeitos  Colaterais  e  Reações  Adversas
                     Relacionados a Medicamentos; Polimixina B
                     Caracterização do problema: o Sulfato de Polimixina B é um dos antibióticos com ação
                     bactericida que vem sendo muito utilizado nos pacientes graves, principalmente com COVID-
                     19.  Entretanto,  é  uma  medicação  que  pode  apresentar  efeitos  adversos  nefrotóxicos  e
                     neurotóxicos. Justificativa: frente à ocorrência de eventos adversos durante a administração
                     de Polimixina B, é necessário alertar para o risco de ocorrência desses agravos, de forma
                     estabelecer  plano  de  ação  frente  a  possíveis  eventos  adversos  relacionados  ao  uso  da
                     Polimixina B. Objetivo: relatar a experiência de ações de segurança frente à ocorrência de
                     eventos  adversos  graves  relacionados  à  administração  de  Polimixina  B  em  um  hospital
                     terciário.  Descrição  da  experiência:  entre  janeiro  e  março  de  2021,  cinco  pacientes
                     internados em Unidades de Terapia Intensiva apresentaram reação adversa à Polimixina B,
                     sendo quatro homens e uma mulher, com a idade entre 20 a 70 anos. Todos apresentaram
                     diagnóstico  de  COVID-19,  sendo  que  quatro  já  estavam  fora  do  período  de  isolamento.
                     Durante a infusão da Polimixina B desenvolveram esforço respiratório, queda da saturação e
                     rebaixamento do nível de consciência, necessitando de intubação e ventilação mecânica. Os
                     cinco  apresentaram  midríase,  revertida  posteriormente.  Reflexão  sobre  a  experiência:  a
                     reação adversa apresentada durante a infusão do fármaco foi extremamente grave, sendo
                     necessário implantar ações de segurança ao se adotar esse tratamento, a fim de atender
                     prontamente  o  paciente  e  evitar  danos  ao  mesmo.  Foram  reforçadas  ações  de
                     farmacovigilância no preparo e administração, mantendo vigilância permanente do paciente,
                     que  não  pode  permanecer  sozinho.  Pacientes  com  COVID-19  graves  evoluem  com
                     insuficiência  renal,  o  que  impede  o  uso  de  grande  quantidade  de  volume  na  diluição  dos
                     medicamentos,  alterando  as  orientações  da  bula  do  medicamento  por  necessidades
                     específicas do paciente. Recomendações: Considerando a ocorrência de eventos adversos
                     relacionadas  à  infusão  de  Polimixina  B,  é  recomendável  que  a  administração  desse
                     antimicrobiano seja feita preferencialmente em bomba de infusão contínua, com instalação
                     de monitorização multiparamétrica, verificação do padrão respiratório, do nível de consciência
                     e medição de pupila, sendo mantido todo material de urgência próximo ao paciente. Além
                     disso,  ressalta-se  a  importância  de  realizar  a  notificação  ao  Sistema  de  Notificação  de
                     Eventos Adversos ao Uso de Medicamentos para ampliar os conhecimentos sobre seu uso.


                     COMO AVALIAR MÁSCARA CIRÚRGICA PARA O USO HOSPITALAR

                     Autores: ANDRESSA MIDORI SAKAI | RENATA APARECIDA BELEI, PEDRO LUIZ BELEI ,
                     GILSELENA  KERBAUY,  CLAUDIA  M.  D.  M.  CARRILHO,  ERICA  CRISTINA  DA  SILVA
                     PEREIRA. Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                     Palavras-chave:  Equipamento  de  Proteção  Individual;  Sistema  Respiratório;  Controle  de
                     Qualidade
                     Introdução:  A  transmissão  por  via  aérea  dos  agentes  biológicos  pode  se  dar  por  dois
                     mecanismos diferentes: gotículas ou aerossóis. As gotículas têm tamanho maior do que 5 ?m
                     e  se  depositam  a  uma  distância  relativamente  curta  da  fonte  que  as  gerou.  A  máscara
                     cirúrgica pode impedir a disseminação das gotículas pelo nariz e boca e filtrar o ar inalado,
                     reduzindo o risco da aquisição de partículas infectantes. Entretanto, desde que a ANVISA
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