Page 225 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     COVID-19:  PRÁTICAS  DE  BIOSSEGURANÇA  DOS  SERVIDORES  PÚBLICOS  DA
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                     Autores: IVONE DA COSTA ROSA | JAINY DA COSTA ROSA, MARCIA HELENA BALDANI
                     PINTO,  RAFAEL  GOMES  DITTERICH,  GIOVANA  DANIELA  PECHARKI.  Instituição:
                     Universidade Federal do Paraná – UFPR

                     Palavras-chave: COVID-19; Biossegurança; Odontologia
                     Introdução: A pandemia de COVID-19 modificou as práticas de vários setores da sociedade,
                     incluindo a atenção à saúde bucal, considerando a proximidade entre os envolvidos e pelo
                     contato com fluidos, saliva, sangue e outros aerossóis. Objetivo: descrever as práticas de
                     biossegurança durante a pandemia de COVID-19 entre os profissionais de odontologia do
                     serviço público no Estado do Paraná. Métodos: estudo descritivo transversal referente ao
                     recorte de pesquisa multicêntrica realizada na região Sul do Brasil, direcionado a servidores
                     públicos da Odontologia no estado do Paraná. Um questionário inédito on-line foi enviado
                     pelo Conselho Regional  de Odontologia  do Paraná e divulgado  pelas mídias sociais para
                     cirurgiões-dentistas (CD), auxiliares e técnicos de saúde bucal (ASB/TSB), entre agosto e
                     outubro de 2020. Foram consideradas algumas variáveis categóricas de adoção institucional
                     sobre as práticas de biossegurança e a estatística descritiva foi realizada pelo software Epi
                     Info. Resultados: o questionário foi aplicado a 539 trabalhadores em saúde, sendo 64,3%
                     (n=347) CD, 23,3% (n=126) ASB e 12,2% (n=66) TSB. Entre os participantes, 39,3% (n=212)
                     atuavam em Unidades Básicas de Saúde, 50,8% (n=274) em Unidades com Estratégia de
                     Saúde da Família e 9,8% (n=53) em Centros de Especialidades Odontológicas do SUS. Em
                     relação às práticas de biossegurança, 37,6% (n=203) não realizaram teste de COVID-19,
                     34,8% (n=188) fizeram o teste rápido e 13,5% o RT-PCR (n=73) e o sorológico foi feito por
                     13,9% (n=75). Cerca de 54% (n=294) relataram que não houve redução da carga-horária em
                     momento algum. A definição de urgência por meio das normas técnicas ocorreu na maioria
                     das vezes, segundo relato de 82,3% dos avaliados (n=444). Sobre a interação com paciente
                     por  meios  digitais  53,9%  (n=291)  mencionaram  que  nunca  utilizaram  e  22,6%  (n=112)
                     raramente. Conclusão: A pesquisa identificou que a realização de testes RT-PCR não foi
                     comum nas instituições públicas, a redução da carga-horária foi pouca expressiva e o uso de
                     ferramentas digitais, importante nesse momento pandêmico, não foi adotado pela maioria.
                     Conhecer  os  fatores  que  influenciam  as  práticas  de biossegurança  é  fundamental  para  a
                     contribuição  com  medidas  sociosanitárias  no  controle  da  COVID-19  e  a  formulação  de
                     estratégias de planejamento/educativas, auxiliando os trabalhadores em saúde


                     MESA  REDONDA  COMO  FERRAMENTA  DE  DESMISTIFICAÇÃO  E  PREVENÇÃO  DA
                     SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

                     Autores:  LUÍSA  LOPES  PEREIRA  |  LUIZA  MAYARA  RIBEIRO  SOUZA.  Instituição:
                     Faculdades Pequeno Príncipe

                     Palavras-chave:  AIDS;  Prevenção  de  Doenças  Transmissíveis;  Síndrome  de
                     Imunodeficiência Adquirida.
                     Em umas das disciplinas práticas do curso de Psicologia foi proposto, dentre de outros temas,
                     uma pesquisa e problematização sobre Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired
                     Immunodeficiency Syndrome, em inglês), conhecida no Brasil como AIDS. Como a disciplina
                     era  voltada  a  conteúdos  do  Sistema  Único  de  Saúde  (SUS),  o  objetivo  era  observar  as
                     principais problemáticas que envolviam o tema e uma solução possível de ser aplicada na
                     Instituição de Ensino. Através do uso do Arco de Marguerez foi possível observar que existia
                     carência em transmitir o conhecimento global a jovens e adultos de forma científica, mas ao
                     mesmo tempo de forma clara e com linguagem acessível. Após aprofundamento teórico foi
                     possível definir uma hipótese de solução para o problema, uma mesa redonda que fosse
                     planejada de forma a envolver aspectos característicos da instituição e dos indivíduos que lá
                     circulavam, com objetivo de ampliar o conhecimento e diminuir o preconceito sobre o tema.
                     Como  parte  final  do  Arco  de  Marguerez,  a  hipótese  de  solução  foi  aplicada  à  realidade
                     realizando-se a mesa redonda, reunindo um especialista no assunto, um profissional que atua
                     na linha de frente e uma pessoa soropositiva. O evento foi organizado por alunos, gratuito e
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