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EIXO 5   Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação em Saúde
                                                                                   RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE

                     IMPLANTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA DOR COMO QUINTO SINAL VITAL: RELATO DE
                                                      EXPERIÊNCIA

                   Autores: VIVIAN MARIA BUSATTO | Viviane Gisele de Souza, Elisangela Bruske Cordeiro Shiroma, Rosane Kraus,
                   Clovis Cechinel. Instituição: Hospital Municipal do Idoso Zilda Arns

                PALAVRAS-CHAVE: Manejo da dor; medição da dor; sinais vitais; protocolos.
                Caracterização do problema: Entende-se como sinais vitais, temperatura corporal, frequência respiratória, frequência cardíaca
                e pressão arterial. Desde 1996 a dor foi reconhecida como 5º sinal vital, devido às necessidades de conscientizar os profissionais
                de saúde sobre os efeitos benéficos da adequada avaliação e do manuseio precoce desse sinal. Justificativa: Diante de tão
                importante sinal, a padronização da mensuração da dor e seu registro, devem ser rotina das equipes que prestam assistência
                à saúde. Com base nisso, um grupo de trabalho de um hospital de Curitiba iniciou a implantação do protocolo de manejo da
                dor. Objetivo: Relatar a experiência de um grupo de trabalho durante a implantação do protocolo de dor como 5º sinal vital.
                Descrição da experiência: Em maio/2021, diante da ausência de um protocolo de identificação e manejo da dor, estruturou-se
                um grupo para implantar a dor como 5º sinal vital. Em outubro/2021, o protocolo foi constituído. A partir dele, treinamentos
                foram realizados com 100% da equipe assistencial. Nos treinamentos orientou-se que a dor deveria ser avaliada por qualquer
                membro da equipe de saúde, selecionando e aplicando a escala correta de avaliação da dor (escala visual, comportamental
                ou  PAINAD),  após  realizando  intervenções  medicamentosas  ou  não-medicamentosas,  conforme  a  intensidade  da  dor  (dor
                fraca:1-3/dor moderada:4-6/dor forte:7-10), e ainda reavaliar a dor no tempo determinado conforme sua intensidade (dor fraca:
                6/6h;  dor  moderada:  2/2h;  dor  forte:  30minutos).  Ao  final,  frisou-se  sobre  o  registro  em  prontuário  em  relação  às  ações  e
                condutas tomadas frente à dor desse paciente, já que o registro é uma forma de comunicação entre as equipes, além de uma
                fonte de pesquisas e base para auditorias. Após 03 meses iniciaram-se auditorias do protocolo. Optou-se por dividir em 02
                etapas ações sobre as lacunas observadas. O resultado da 1ª etapa foi muito satisfatório, pois houve um movimento para uma
                adequação nas prescrições médicas. A 2ª etapa está em andamento, ocorreram novos treinamentos com toda a equipe de
                saúde baseado nas fragilidades identificadas nas auditorias, com o objetivo de frisar a escolha da escala correta de avaliação da
                dor e sobre a importância do registro no prontuário do paciente. Reflexão sobre a experiência e Recomendações: A realização
                da identificação e manejo adequado da dor depende diretamente da articulação entre fatores intrínsecos e extrínsecos daquele
                que sente dor e daquele que o assiste.



                    MONITORAMENTO DAS METAS PARA ALINHAMENTO DAS AÇÕES INSTITUCIONAIS

                   Autores: MARIA CLAUDIA DO CARMO ORTEGA | Geraldo Júnior Guilherme, Juliana Vicente De Oliveira Franchi,
                   Antonio Da Silva Freitas, Maura Aparecida Silveira, Naiara Barros Polita. Instituição: Hospital Dr. Eulalino Ignácio
                   De Andrade/Zona Sul De Londrina - Sesa - Funeas
                PALAVRAS-CHAVE: Administração Hospitalar; Indicadores De Serviços; Tecnologia Da Informação
                Caracterização  do problema: Um Hospital Geral, localizado no município  de Londrina, de nível secundário, vinculado  a
                Secretaria de Estado da Saúde e administrado pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná - FUNEAS, mantida com
                recursos provenientes do  orçamento estadual conforme Contrato de Gestão.  Justificativa:  Hospital  de porta aberta para
                atendimento de urgência e emergência, sendo referência para o SAMU, SIATE e Central de Regulação de leitos, para os pacientes
                dos municípios abrangidos pela 17ª Regional de Saúde. Nos 115 leitos ativos, 26 são leitos cirúrgicos, 14 são leitos pediátricos
                e 75 são leitos de clínica médica adulta, onde  atende as especialidades clínicas de cardiologia, infectologia, pneumologia,
                nefrologia, vascular, psiquiatria e ações em cuidados paliativos. Objetivo: Monitorar os indicadores e metas gerenciais para
                alinhamento das ações institucionais.  Descrição  da experiência: Considerando a média mensal de atendimentos no ano
                de 2022 (janeiro a maio) de 505 saídas hospitalares, 77% de taxa de ocupação hospitalar, 157 cirurgias eletivas e analisando
                o Plano Operativo FUNEAS, que prevê a performance de atendimentos de 730 saídas hospitalares, no mínimo 90% de taxa
                de ocupação hospitalar e 350  procedimentos cirúrgicos/mês,  o grupo de Governança da instituição traçou um plano de
                gerenciamento interno para cumprimento das metas pactuadas. Neste sentido, diariamente foram acompanhados os relatórios
                gerenciais de atendimento através do Sistema de Gestão Hospitalar e Ambulatorial do SUS e realizadas reuniões semanais de
                acompanhamento dos indicadores entre os gestores para definição de demandas de atendimento, reorganização interna de
                leitos, redefinição de linhas de cuidados nos setores, monitoramento dos leitos para melhorar a rotatividade e ocupação dos
                leitos com ações voltadas a toda equipe multidisciplinar como medidas para ampliar o atendimento ambulatorial, melhorar o
                agendamento cirúrgico e consequente o funcionamento do centro cirúrgico, com ampliação gradativa das cirurgias eletivas.
                Reflexão sobre a experiência e recomendações: Com o monitoramento constante e as ações de melhorias realizadas foi
                obtido um crescimento linear nos serviços prestados em 2022 atingindo em maio, 596 saídas hospitalares, 88% de ocupação
                hospitalar e 202 procedimentos cirúrgicos. Contudo a tecnologia, comunicação e gestão da informação para a definição de ações
                estratégicas, foram o diferencial para conquista dos resultados alcançados.



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