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EIXO 5   Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação em Saúde
                                                                                   RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE

                 IMPLEMENTAÇÃO DE UM APLICATIVO PARA AVALIAR O RISCO DE SUICÍDIO POR MEIO DO
                                           ÍNDICE DE RISCO DE SUICÍDIO (IRIS)

                   Autores: JULIANA RYBZINSKI RODRIGUES RIMBANO | Alberto Filipak Júnior, Bruno Rimbano Júnior. Instituição:
                   Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas)

                PALAVRAS-CHAVE: avaliação de risco; suicídio; aplicações da informática médica;
                Caracterização do problema: o Índice de Risco de Suicídio (IRIS) realiza avaliação psicométrica do risco de suicídio, o que facilita
                e padroniza a abordagem durante as entrevistas clínicas à pacientes com perfil ao suicídio. Com isso, um projeto piloto foi
                desenvolvido em uma unidade de pronto atendimento de Curitiba que atende em média 8 a 10 mil pacientes/mês. Mas devido
                à falta de padronização no uso do instrumento, havia dificuldade na comunicação entre os equipamentos de saúde para dar
                continuidade ao tratamento ao paciente, visto que a unidade onde o IRIS foi aplicado realiza apenas os primeiros atendimentos.
                Justificativa: Foram realizadas discussões com a equipe para que fossem apontadas as principais dificuldades em ponderar os
                riscos dos pacientes, destacando-se: não ter conhecimento do IRIS; falta de padronização da história clínica de pacientes com
                perfil e; pela demorar ao realizar o cálculo matemático necessário para obter o IRIS. Com base nisso, foi questionado como
                poderia ser facilitado o acesso ao formulário do IRIS e como automatizar o cálculo. Objetivo: Relatar a implementação de um
                aplicativo para avaliar o risco de suicídio por meio do IRIS. Descrição da experiência: Primeiramente, foi desenvolvida uma
                planilha para que o cálculo fosse automatizado, porém a procura pelo arquivo nos computadores, a diferença de softwares
                entre eles, causavam demora ao ler o arquivo e por conta disso, a equipe optava em usar o formulário manual e realizar o cálculo
                com auxílio de calculadora instalada em smartfone. Frente a isso, idealizou-se a criação de um aplicativo, onde o formulário
                estivesse tão acessível à equipe quanto as suas calculadoras. O aplicativo foi considerado de fácil utilização, baixo custo, pois
                utiliza linguagem de programação Flutter, onde o mesmo código escrito pode ser utilizado na compilação tanto como para várias
                plataformas. Foi realizada uma apresentação do piloto do aplicativo e possíveis formas de coleta e a aplicabilidade. Após ouvir
                o feedback, foram retirados campos desnecessários e o layout foi alterado. Com as alterações, o mesmo foi disponibilizado
                para uso na plataforma Android e a aceitação foi imediata pela equipe.(média de 50 downloads p/mês). Reflexão sobre a
                experiência e recomendações: Com a facilidade do aplicativo, o médico realiza a abordagem ao paciente durante a entrevista
                clínica. Outro ponto relevante é o prontuário mais objetivo, facilitando os demais equipamentos de saúde a absorver o paciente.





                PARCERIA PÚBLICO-INSTITUCIONAL PARA ANÁLISE DE DADOS DA PANDEMIA DE COVID-19
                                             NA CIDADE DE ARAPONGAS-PR

                   Autores: MOACIR PALUDETTO JUNIOR | André Silva Olak, Aline Midori Susuki, Priscila Andressa Catenace da
                   Costa Nihei, Fernanda Golas Trombini, Mariana Ragassi Urbano. Instituição: Secretaria de Saúde de Arapongas
                   e Universidade Estadual de Londrina

                PALAVRAS-CHAVE: análise de dados; covid-19; parceria público institucional
                Caracterização do problema: A cidade de Arapongas está localizada no interior do Estado do Paraná, foi fundada em 1947,
                e de acordo com dados de 2021 do IBGE tem uma população estimada de 126545 habitantes. A partir do início da pandemia
                de COVID-19, e com a chegada dos primeiros casos no Brasil em fevereiro de 2020, grandes demandas extras e inéditas de
                análise da dados foram geradas ao poder público. Visto essa nova demanda, foi proposta, pelo Núcleo Interdisciplinar de Gestão
                Pública da Universidade Estadual de Londrina (UEL), uma parceria entre a Secretaria de Saúde do Município de Arapongas, e o
                Projeto de Extensão da Universidade Estadual de Londrina (UEL) BRDATA: Brasil em dados. Justificativa: O acompanhamento
                dos  dados  de  COVID-19  da  cidade  de  Arapongas  (número  de  casos,  número  de  óbitos,  internações  em  enfermaria  e  UTI,
                georreferenciamento dos casos e dados da vacinação) foi fundamental para verificar a evolução da pandemia de COVID-19,
                assim como embasar tecnicamente estratégias de combate ao avanço da COVID-19 pelo poder público. Objetivos: A parceria
                tem por objetivo auxiliar a demanda de apoio técnico para a gestão pública na análise de dados da COVID-19 para a Secretaria
                de Saúde da cidade de Arapongas-PR. Descrição da experiência: Semanalmente, desde agosto de 2020, são coletados dados da
                COVID-19 do município de Arapongas e de outros municípios, que assim como Arapongas fazem parte da 16ª Regional de Saúde
                do Paraná. Após a coleta dos dados são feitas análises estatísticas e espaciais, e os resultados são apresentados e discutidos
                semanalmente em reuniões remotas com membros do Projeto de Extensão e da equipe técnica da Secretaria de Saúde do
                município. Posteriormente, boletins informativos são gerados e disponibilizados à população no site https://www.arapongas.
                pr.gov.br/coronavirus. Reflexão sobre a experiência e recomendações: A experiência tem gerado diversos resultados além
                das  reuniões  semanais  e  dos  boletins  periódicos.  Os  resultados  têm  contribuído,  em  curto  prazo,  no  avanço  científico  do
                combate à pandemia da COVID-19 com suporte a estratégias de combate lideradas pelo poder público. Mas, principalmente, no
                fortalecimento de vínculos público-institucionais.




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