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EIXO 5   Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação em Saúde
                                                                                   RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE

                     RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A FORMAÇÃO DE GRUPOS DE TRABALHO PARA O
                      FORTALECIMENTO DAS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE.

                  Autores: VIVIAN MARIA BUSATTO | Rosane Kraus, Lucio Flavio Benini Lage, Clovis Cechinel. Instituição: Hospital
                  Municipal do Idoso Zilda Arns

               PALAVRAS-CHAVE: Segurança do paciente; qualidade da assistência à saúde; gestão da qualidade; equipe interdisciplinar
               de saúde.
               Caracterização do problema: Em 2004,  a Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS),  criou  a World  Alliance for Patient  Safety,
               com o objetivo de dedicar atenção à segurança do paciente. Em 2005, foi identificada seis áreas de atuação, com o propósito
               de promover melhorias específicas em áreas que são problemáticas na assistência. Visando a melhora do processo de trabalho
               e uma maior interação da  gestão com a equipe  assistencial como estratégia de  fortalecimento das metas internacionais  de
               segurança  desenvolveu-se  grupos  de  trabalho  (GT’s).  Justificativa:  Os  GT’s  apresentam  um  caráter  estruturador,  identificam
               problemas (diagnóstico) desenvolvem e planejam ações em pequena escala (PDSA) e ao final disseminam para toda a instituição.
               Isso permite que a realização das iniciativas sejam interdisciplinares e coparticipativas, desta forma, o trabalho produzido ganha
               força e permanência ao longo do tempo. Objetivo: Relatar a experiência sobre a criação de GT’s para fortalecimento das metas
               internacionais de segurança do paciente como estratégia de trabalho, em um hospital de Curitiba referência em saúde do idoso.
               Descrição da experiência: Em junho/2021 os GT’s foram iniciados. Cada GT teve como referência uma meta internacional de
               segurança do paciente, ou seja, GT1: identificação do paciente; GT2: comunicação efetiva; GT3: medicação segura; GT4: cirurgia
               segura; GT5: higienização das mãos. Para a meta 6 optou-se por desmembrar em dois grupos, GT de queda e GT de lesão por
               pressão. E ainda por ser uma necessidade da instituição criou-se o GT de broncoaspiração e o GT de contenção. Na primeira reunião
               a equipe recebeu orientações sobre a importância do seu tema, e como funciona a ferramenta PDSA. Os encontros de cada grupo
               ficaram pré-agendados, assim como após cada reunião os grupos tinham tarefas a cumprir para que ao final desenvolvessem uma
               ação que tivesse impacto positivo para toda equipe assistencial, sempre buscando melhorias na qualidade da assistência prestada.
               Reflexão sobre a experiência e Recomendações: O desenvolvimento dos grupos de trabalho proporcionou alcançar um processo
               de reflexão sobre a assistência prestada, dentro de um espaço interdisciplinar mapeando os processos, identificando fragilidades e
               propondo mudanças, isso provocou novas articulações e a possibilidade de implementar propostas de forma coletiva. Trata-se de
               um exercício de protagonismo, um esforço de cogestão na direção das mudanças desejadas.





                   LUZ, CÂMERA AÇÃO: RECURSOS AUDIOVISUAIS E MÍDIA DIGITAL PARA QUALIFICAR A
                                        GESTÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

                  Autores: LUNA REZENDE MACHADO DE SOUSA | Giorgia Regina Luchese. Instituição: COSEMS Paraná
               PALAVRAS-CHAVE: Sistemas de Informação em Saúde, Tecnologia da Informação, Educação em Saúde.
               A incorporação recente dos sistemas de informação enquanto ferramentas centrais na gestão da Atenção Primária a Saúde (APS)
               demanda o preparo e capacitação urgente dos gestores e profissionais para o uso destas ferramentas. Recursos audiovisuais,
               como vídeos, são tecnologias da informação cada vez mais utilizadas para facilitar a aprendizagem e as mídias sociais tem sido
               amplamente usadas para comunicação no ambiente de trabalho. Estas estratégias também podem ser empregadas para capacitar
               as equipes de saúde para a utilização dos sistemas de informação essenciais na gestão da APS. Deste modo, esta experiência visou
               capacitar os gestores e profissionais da saúde para a utilização dos sistemas de informação essenciais na gestão da APS, como
               a plataforma do e-Gestor Atenção Básica, Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP) e SIPNI-Web, por meio da elaboração
               de vídeos curtos orientativos e seu compartilhamento em um canal do Youtube®.  Os vídeos foram elaborados a partir das
               fragilidades no processo de gestão da APS identificadas no território pelos apoiadores do Conselho de Secretarias Municipais
               de Saúde (COSEMS) do Paraná, e publicados no canal para beneficiar outros municípios. Os vídeos se popularizaram entre os
               gestores e equipes de saúde e o canal (https://www.youtube.com/c/GestãodaAPS) conta hoje com cerca de 2.000 visualizações ao
               mês e mais de 20 vídeos, com duração média de 10 minutos, que abordam temas como: monitoramento da capitação ponderada
               e indicadores de desempenho  do Programa  Previne Brasil; adesão de equipes  da APS  aos programas e políticas de saúde;
               monitoramento dos recursos federais destinados à APS; acompanhamento da cobertura vacinal; monitoramento do envio de
               produção ao SISAB, etc. Já são mais de 300 inscritos no canal e alguns vídeos ultrapassaram 4.000 visualizações. Observou-se,
               por meio dos comentários postados nos vídeos publicados, que eles já atingiram municípios de vários estados do Brasil. Todos
               os comentários são respondidos como mais uma forma de sanar as dúvidas dos gestores e equipes de saúde, contribuindo para
               o seu processo de aprendizagem. A incorporação de tecnologias da informação e mídias sociais na promoção de atividades de
               educação em saúde pode ser uma estratégia para garantir maior adesão dos gestores e equipes de saúde e facilitar a disseminação
               de informações. Esta experiência tem se mostrado exitosa e pode servir de inspiração para iniciativas que visem qualificar gestores
               e profissionais da APS.



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