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EIXO 7   Integralidade do Cuidado
                                                                                   TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE


                      A PREVALÊNCIA DE POLIFARMÁCIA EM IDOSOS ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO
                          ACADÊMICO E SUA RELAÇÃO COM VARIÁVEIS RELACIONADAS A SAÚDE

                    Autores: GILBERTO BERGUIO MARTIN | Anna Julia Romão Baccarin, Cecilia Wilcken Kazum, Thaís Yayoi Okido.
                    Instituição:  Escola de Medicina - Pontifice Universidade Católica do Paraná - PUC PR Câmpus Londrina

                 PALAVRAS-CHAVE: Poli-medicação. Idosos. Prescrição inadequada
                 Objetivo: esse estudo busca analisar as possíveis consequências da polifarmácia e realizar um levantamento epidemiológico
                 desse fenômeno, a fim de definir a sua prevalência entre os pacientes idosos atendidos no ambulatório acadêmico da PUCPR
                 Campus Londrina. Além disso, busca-se estabelecer relação entre o uso de múltiplas medicações e algumas variáveis e
                 discutir possíveis intervenções para o problema da polifarmácia inapropriada. Método: estudo observacional transversal,
                 em forma de inquérito ou survey na população idosa atendida no ambulatório de especialidades da Pontifícia Universidade
                 Católica do Paraná (PUC-PR) Campus Londrina no período de abril de 2021 a julho de 2021 e amostragem por conveniência.
                 As variáveis independentes foram número de medicamentos de uso crônicos por idosos, e as variáveis dependentes foram
                 sexo, faixa etária e doenças crônicas referidas. Uma análise multivariada identificou os fatores mais relacionados com a
                 polifarmácia. Resultado: a prevalência da polifarmácia na população foi de 56,7%, sendo mais prevalente no sexo feminino,
                 e  a maioria  dos idoso  possuem mais que três  doenças crônicas,  patologias mais  associadas  foram  hipertensão arterial
                 sistêmica, diabetes mellitus, dislipidemia e hipotiroidismo, e os medicamentos mais utilizados foram losartana, sinvastatina,
                 metformina, AAS e levotiroxina, respectivamente. Conclusões: idosos com patologias específicas têm risco aumentado para
                 a polifarmácia. Além disso, pela grande prevalência da polifarmácia, o uso adequado e racional deve orientar a prescrição
                 dos medicamentos, por isso a conscientização e orientação para os profissionais da saúde é de imensa importância.






                                  PANDEMIA DA COVID-19 E O USO DE ANTIDEPRESSIVOS

                    Autores: RAFAEL DE MATTIS CORREIA | Angela Maria Campagna. Instituição:  Programa de Pós graduação
                    em Assistência Farmacêutica, Departamento de Farmácia, Universidade Estadual de Maringá (UEM). Maringá,
                    Paraná, Brasil.
                 PALAVRAS-CHAVE: Pandemia COVID-19; Psicofármacos; Antidepressivos
                 Introdução:  Dados  recentemente  divulgados  pela  Organização  Mundial  da  Saúde  apontam  que  no  primeiro  ano  da
                 pandemia da COVID-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25%. O uso de antidepressivos podem
                 ter aumentado devido o aumento destes transtornos mentais. Objetivo: Analisar o uso de antidepressivos na pandemia
                 da COVID-19. Método: Para este estudo foram coletados dados referentes ao consumo de antidepressivos de 2019 a 2021,
                 dispensados Farmácia Básica Municipal de Paranavaí/PR, e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob n° 5.295.815.
                 Para comparação do consumo no período avaliado, utilizamos como referência o ano de 2019 devido o menor impacto
                 pandêmico. Já ano de 2020, foi considerado como um período de isolamento social mais restritivo, e o ano de 2021, como
                 um período de retomada da economia e maior circulação de pessoas. Os antidepressivos incluíram Amitriptilina, Citalopram,
                 Fluoxetina,  Nortriptilina  e  Sertralina,  todos  padronizados  na  Relação  Municipal  de  Medicamentos  (REMUME).  Foi  obtido
                 o  número  total  de  pacientes  atendidos,  de  atendimentos  realizados  e  de  itens  dispensados,  expresso  por  unidade  de
                 comprimidos e cápsulas. Resultados: A amostra total deste estudo foi composta de 16.003 pacientes atendidos. Foram
                 atendidos 5.410 pacientes em 2019, reduzindo para 5.045 em 2020 e aumentando para 5.548 em 2021. Os atendimentos
                 para antidepressivos foram 13.069 em 2019, reduziu para 12.476 em 2020, e aumentou para 14.426 em 2021. Sobre a
                 quantidade de itens dispensados, em 2019 foram dispensados 1.067.274 itens, aumentando para 1.101.481 em 2020 e
                 1.393.627 em 2021. Conclusão: Quando comparado ao ano de 2019, observou-se redução no número de pacientes atendidos
                 e no número de atendimentos realizados em 2020 e aumento em 2021. Entretanto, houve um aumento na dispensação e
                 consequentemente no consumo dos antidepressivos durante a pandemia. É possível que tenha ocorrido agravamento ou
                 aumento dos transtornos mentais causados pela pandemia da COVID-19 nesta população. Mais estudos são necessários
                 para se conhecer a prevalência dos transtornos mentais, e o manejo adequado por meio de tratamento psicoterápico e uso
                 de antidepressivos.












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