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EIXO 7 Integralidade do Cuidado
TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE
IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO FARMACÊUTICO DE RECONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA E
ORIENTAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA NA ALTA HOSPITALAR EM HOSPITAL DA REGIÃO
NOROESTE DO PARANÁ
Autores: ANA LUIZA CHROMINSKI CARNEIRO | James Albiero. Instituição: Universidade Estadual de Maringá
PALAVRAS-CHAVE: Reconciliação medicamentosa; Orientação farmacêutica; Serviço farmacêutico.
Introdução: Pacientes hospitalizados estão expostos à problemas relacionados aos medicamentos (PRM), como a
omissão não intencional daqueles de uso contínuo e uso domiciliar incorreto pela falta de orientações na alta hospitalar,
e o farmacêutico está em excelente posição para prevenir, detectar e resolver esses problemas. Objetivo: Este projeto
tem como objetivo implantar os serviços farmacêuticos de reconciliação medicamentosa e orientação da farmacoterapia
na alta em um hospital de pequeno porte. MÉTODOS: Essa pesquisa está registrada na plataforma Brasil sob o número
56994922.9.0000.0104, e todos os pacientes avaliados assinaram o documento de consentimento livre e esclarecido.
Sua execução está sendo realizada em duas fases (pré-implantação e pós-implantação), estando aqui descritos apenas
os resultados parciais da primeira fase que demonstram o perfil dos pacientes usando medicamentos, tipos de PRM e
suas respectivas taxas de incidência. Resultados/Discussões: Nos 30 pacientes avaliados percebeu-se a total ausência de
orientações sobre o uso dos medicamentos no hospital, pois nenhum paciente mencionou receber tais recomendações
durante a internação. 18 pacientes eram do sexo feminino e 12 do sexo masculino. Os pacientes possuíam de 43 a 96 anos.
As comorbidades encontradas foram: hipertensão, diabetes, doenças do sistema nervoso central, do sistema respiratório e
cardiopatias. O uso de polimedicamentos foi encontrado em 26 (87%) dos pacientes; quanto ao nível de conhecimento sobre
os medicamentos utilizados, 16 (53%) apresentavam baixo grau de conhecimento. 9 pacientes estavam re-internados pela
mesma patologia (30%). Quando questionados se conhecem a função do farmacêutico no hospital, 22 (74%) pacientes disseram
conhecer, porém, relacionaram apenas com aquisição e distribuição dos medicamentos. A atividade e a importância clínica
do farmacêutico sequer foram citadas. As comorbidades dos pacientes não foram registradas nos prontuários de 17(57%)
pacientes e 18 ( 60%) dos pacientes não tinham descrição dos medicamentos de uso contínuo, e 12 (40%) pacientes estavam
no hospital por reinternação (40%). Conclusões: Os resultados parciais da fase inicial de pré-implantação demonstraram a
presença de PRM no hospital, especialmente aquelas causadas pela falta dos serviços de reconciliação medicamentosa e
orientação farmacoterapêutica na alta hospitalar, e que potencialmente podem ser amenizadas ou resolvidas com o serviço
de farmácia clínica no hospital.
ADMINISTRAÇÃO DE PALIVIZUMABE NO POLO HOSPITAL REGIONAL DO NORTE
PIONEIRO
Autores: GABRIELLA CAMPOS PATRIAL | Fabio da Silva Ferreira Vieira, Luana Cristina de Souza. Instituição:
Hospital Regional do Norte Pioneiro
PALAVRAS-CHAVE: Lactente; Regional de Saúde; Palivizumabe
Introdução: No período de sazonalidade do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), como prevenção é administrado um anticorpo,
em recém-nascidos e lactantes, que diminui a mortalidade e o número de hospitalização de menores com infecções no
trato respiratório inferior, a Palivizumabe. Objetivo: Avaliar o quantitativo de município por Regional de Saúde em que
foram administrados palivizumabe. Métodos: Caracterizado como exploratório do tipo documental, este trabalho consta
da verificação de documentos comprobatórios de medicação no local do estudo. Estabeleceram-se os parâmetros temporais
do ano de 2021. Resultados: A aplicação da Palivizumabe ocorre anualmente durante os meses de março a agosto, devido
a sazonalidade do VSR, iniciando um mês antes por tratar de profilaxia, a administração desta medicação acontece mensal,
no período de 6 meses, sendo aplicado 5 doses, neste polo de aplicação, é administrado nos bebês da 19ª e 18ª Regional
de Saúde. Considerando a busca ativa dos municípios para abertura do protocolo e encaminhar o paciente para aplicação,
analisando os documentos, pode-se verificar que 17 municípios encaminharam protocolos, entre esses, alguns protocolos
foram encaminhados durante a internação dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Regional do
Norte Pioneiro. Conclusão: O estudo constata que, cada regional de saúde abrange 22 municípios, totalizando 44 munícipios,
sendo aplicado em 12 Municípios da 19º regional de saúde e 5 municípios da 18ª Regional de Saúde, proporcionando aos
pacientes que se enquadram nos critérios de aplicação, a imunização passiva contra o VSR.
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