Page 208 - ANAIS_6congresso_8Mostra
P. 208

EIXO 7   Integralidade do Cuidado
                                                                                   TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE


                   IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO FARMACÊUTICO DE RECONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA E
                  ORIENTAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA NA ALTA HOSPITALAR EM HOSPITAL DA REGIÃO
                                                 NOROESTE DO PARANÁ
                    Autores: ANA LUIZA CHROMINSKI CARNEIRO | James Albiero. Instituição:  Universidade Estadual de Maringá

                 PALAVRAS-CHAVE: Reconciliação medicamentosa; Orientação farmacêutica; Serviço farmacêutico.
                 Introdução:    Pacientes  hospitalizados  estão  expostos  à  problemas  relacionados  aos  medicamentos  (PRM),  como  a
                 omissão não intencional daqueles de uso contínuo e uso domiciliar incorreto pela falta de orientações na alta hospitalar,
                 e o farmacêutico está em excelente posição para prevenir, detectar e resolver esses problemas. Objetivo: Este projeto
                 tem como objetivo implantar os serviços farmacêuticos de reconciliação medicamentosa e orientação da farmacoterapia
                 na alta em um hospital de pequeno porte. MÉTODOS: Essa pesquisa está registrada na plataforma Brasil sob o número
                 56994922.9.0000.0104,  e  todos  os  pacientes  avaliados  assinaram  o  documento  de  consentimento  livre  e  esclarecido.
                 Sua  execução  está  sendo  realizada  em  duas  fases  (pré-implantação  e  pós-implantação),  estando  aqui  descritos  apenas
                 os resultados parciais da primeira fase que demonstram o perfil dos pacientes usando medicamentos, tipos de PRM e
                 suas respectivas taxas de incidência. Resultados/Discussões: Nos 30 pacientes avaliados percebeu-se a total ausência de
                 orientações sobre o uso dos medicamentos no hospital, pois nenhum paciente mencionou receber tais recomendações
                 durante a internação. 18 pacientes eram do sexo feminino e 12 do sexo masculino. Os pacientes possuíam de 43 a 96 anos.
                 As comorbidades encontradas foram: hipertensão, diabetes, doenças do sistema nervoso central, do sistema respiratório e
                 cardiopatias. O uso de polimedicamentos foi encontrado em 26 (87%) dos pacientes; quanto ao nível de conhecimento sobre
                 os medicamentos utilizados, 16 (53%) apresentavam baixo grau de conhecimento. 9 pacientes estavam re-internados pela
                 mesma patologia (30%). Quando questionados se conhecem a função do farmacêutico no hospital, 22 (74%) pacientes disseram
                 conhecer, porém, relacionaram apenas com aquisição e distribuição dos medicamentos. A atividade e a importância clínica
                 do farmacêutico sequer foram citadas. As comorbidades dos pacientes não foram registradas nos prontuários de 17(57%)
                 pacientes e 18 ( 60%) dos pacientes não tinham descrição dos medicamentos de uso contínuo, e 12 (40%) pacientes estavam
                 no hospital por reinternação (40%). Conclusões: Os resultados parciais da fase inicial de pré-implantação demonstraram a
                 presença de PRM no hospital, especialmente aquelas causadas pela falta dos serviços de reconciliação medicamentosa e
                 orientação farmacoterapêutica na alta hospitalar, e que potencialmente podem ser amenizadas ou resolvidas com o serviço
                 de farmácia clínica no hospital.






                      ADMINISTRAÇÃO DE PALIVIZUMABE NO POLO HOSPITAL REGIONAL DO NORTE
                                                        PIONEIRO

                    Autores: GABRIELLA CAMPOS PATRIAL | Fabio da Silva Ferreira Vieira, Luana Cristina de Souza. Instituição:
                    Hospital Regional do Norte Pioneiro
                 PALAVRAS-CHAVE: Lactente; Regional de Saúde; Palivizumabe
                 Introdução:  No período de sazonalidade do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), como prevenção é administrado um anticorpo,
                 em recém-nascidos e lactantes, que diminui a mortalidade e o número de hospitalização de menores com infecções no
                 trato respiratório inferior, a Palivizumabe. Objetivo: Avaliar o quantitativo de município por Regional de Saúde em que
                 foram administrados palivizumabe. Métodos:  Caracterizado como exploratório do tipo documental, este trabalho consta
                 da verificação de documentos comprobatórios de medicação no local do estudo. Estabeleceram-se os parâmetros temporais
                 do ano de 2021. Resultados:  A aplicação da Palivizumabe ocorre anualmente durante os meses de março a agosto, devido
                 a sazonalidade do VSR, iniciando um mês antes por tratar de profilaxia, a administração desta medicação acontece mensal,
                 no período de 6 meses, sendo aplicado 5 doses, neste polo de aplicação, é administrado nos bebês da 19ª e 18ª Regional
                 de Saúde. Considerando a busca ativa dos municípios para abertura do protocolo e encaminhar o paciente para aplicação,
                 analisando os documentos, pode-se verificar que 17 municípios encaminharam protocolos, entre esses, alguns protocolos
                 foram encaminhados durante a internação dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Regional do
                 Norte Pioneiro. Conclusão: O estudo constata que, cada regional de saúde abrange 22 municípios, totalizando 44 munícipios,
                 sendo aplicado em 12 Municípios da 19º regional de saúde e 5 municípios da 18ª Regional de Saúde, proporcionando aos
                 pacientes que se enquadram nos critérios de aplicação, a imunização passiva contra o VSR.








                                                           208
   203   204   205   206   207   208   209   210   211   212   213