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EIXO 7 Integralidade do Cuidado
TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE
PERFIL SOCIOECONÔMICO E OBSTÉTRICO DE MÃES ADOLESCENTES EM UMA
MATERNIDADE
Autores: MARIA TERESA NUNES LEAL SANDY | Pabline Ihorana Lopes da Luz, Geovanna dos Santos Lalier,
Gabriela Domingues Diniz, Sara Gabriela Souza de Almeida, Carolina Fordellone Rosa Cruz. Instituição:
Universidade Estadual do Norte do Paraná
PALAVRAS-CHAVE: Adolescente; Equipe de enfermagem; Gestantes.
Introdução: A adolescência é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a faixa etária dos 10 aos 19 anos.
O começo da atividade sexual precoce traz consigo diversas consequências, dentre elas, uma gestação não planejada
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Geralmente, a gravidez na adolescência é vista negativamente, pois gera abalo emocional,
financeiro e social, e pode estar ligada a pessoas com um perfil socioeconômico mais baixo (VIEIRA, et al, 2017; PERES, et
al, 2020). Objetivo: descrever o perfil socioeconômico e obstétrico de mães adolescentes em puerpério imediato em uma
maternidade. Método: estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa. A população foi composta por mães
adolescentes no pós-parto em uma maternidade do município de Bandeirantes-PR. A amostra final foi composta por 11
adolescentes que concordaram e foram autorizadas a participarem da pesquisa. A análise dos dados foi feita por meio de
frequência absoluta e relativa. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Estadual do Norte
do Paraná sob parecer 3.510.196. Resultados: a idade predominante foi 18 anos (36,3%), destacou-se o ensino fundamental
completo (36,3%), solteiras (63,6%), do lar (72,7%), raça branca (45,4%) e renda de um a dois salários mínimos (45,4%), 100%
foram submetidas ao parto cesariana, 81,8% dos bebês nasceram com peso entre 2.501g a 3.999g, idade gestacional de
38 a 40 semanas (90,9%) e 27,2% apresentaram algum tipo de intercorrência, onde a de maior prevalência foi Hipertensão
Gestacional. Conclusão: os profissionais de saúde têm papel de educador em saúde e, com isto o papel de empoderar
as adolescentes sobre seus corpos, os riscos da atividade sexual precoce e as formas contraceptivas para gestação não
planejada. Além disso, instigar as gestantes adolescentes a participar das decisões referentes à vivencia de seu próprio parto.
MÃES ADOLESCENTES E O CONHECIMENTO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NO PÓS-
PARTO EM UMA MATERNIDADE
Autores: SARA GABRIELA SOUZA DE ALMEIDA | Pabline Ihorana Lopes da Luz, Carolina Fordellone Rosa
Cruz, Maria Teresa Nunes Leal Sandy, Geovanna dos Santos Lalier, Gabriela Domingues Diniz. Instituição:
Universidade Estadual do Norte do Paraná
PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno; Adolescente; Conhecimento.
Introdução: Desde a fase do pré-natal ao puerpério é essencial a orientação do profissional de enfermagem de forma
humanizada acerca da amamentação. É necessário passar conhecimento para a mãe, alertar sobre as possíveis dificuldades;
ter esse cuidado informativo também com a família, para que ofereça apoio à mãe (CARNEIRO, et al., 2018; ALVES, et al.,
2018). A falta de conhecimento e motivação sobre a amamentação pelas gestantes adolescentes tem gerado um impacto
negativo. Portanto, é importante que as mães possam entender os diversos benefícios que o sucesso da prática de
amamentação oferece para ela e para o filho (FRANCO, et al, 2016). Objetivo: avaliar o conhecimento sobre o aleitamento
materno entre mães adolescentes no pós-parto em uma maternidade. Método: trata-se de um estudo descritivo transversal
com abordagem quantitativa. A população foi composta por mães adolescentes no pós-parto em uma maternidade do
município de Bandeirantes, Paraná, a amostra foi composta por 11 adolescentes que concordaram e foram autorizadas a
participarem da pesquisa. Os dados foram analisados por meio da frequência absoluta e relativa, o projeto foi aprovado
pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Estadual do Norte do Paraná (3.510.196). Resultados: A maioria das mães
(90,9%) relataram saber que o leite materno contém nutrientes necessários até o 6º mês de vida, disseram (81,8%) que o
bebê que mama no peito não deve tomar água/chá antes do 6º mês, (45,4%) acham que deve ser oferecido os dois peitos
a cada mamada e justificaram que esse revezamento é para alimentar o bebê melhor (36,3%) e para o leite não empedrar
(36,3%). A grande maioria das mães (81,8%) acredita que o recém-nascido deve mamar em livre demanda. Receberam
informações sobre o aleitamento (54,5%), mas não se recordou/não soube responder onde receberam a informação
(54,5%). Das que receberam informação (27,2%) foram orientadas por profissionais de saúde com informações sobre as
vantagens do aleitamento materno para a mãe, bebê e família e como prevenir e/ou tratar as dificuldades que podem surgir
(18,1%). Conclusão: a equipe multiprofissional precisa empoderar a mulher a respeito da amamentação e, para isto devem
passar por um processo de educação permanente e utilizar-se de meios didáticos – rodas de conversa, materiais lúdicos e
interativos para informar sobre o aleitamento materno.
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