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EIXO 7 Integralidade do Cuidado
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
ASSISTÊNCIA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA: OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELO
PROFISSIONAL FARMACÊUTICO QUE ATUA EM DROGARIAS E FARMÁCIAS DE PORTO
ALEGRE, RS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: LEO RODRIGO DE SOUSA SILVA SANTOS | Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul-
UFRGS
PALAVRAS-CHAVE: Farmácia; Assistência Farmacêutica; Atenção Farmacêutica.
Caracterização do Problema: Resgatar o papel do farmacêutico na prestação de serviços de saúde e o uso racional
dos medicamentos. Justificativa: O Relato de experiência decorreu da atual situação em que se encontra o profissional
farmacêutico, que não tem atuação destacada no acompanhamento da utilização de medicamentos, na prevenção e na
promoção da saúde em estabelecimentos, como o das farmácias. Objetivos: Relatar os desafios de prestar atendimento e dar
assistência farmacêutica em farmácias e drogarias. Descrição da Experiência: O relato de experiência foi realizado em uma
Drogaria do município de Porto Alegre, localizado no Estado do Rio Grande do Sul, no período de setembro a novembro de
2021. A descrição foi baseada em análise de conteúdo. A análise de conteúdo de Bardin (2016) segue as etapas de: pré-análise,
exploração do material e tratamento dos resultados. Com o intuito de contribuir com o uso racional de medicamentos e a
consequente melhoria da qualidade de atenção à saúde da população, inicialmente foi realizada a revisão das principais leis
para drogarias, como: Lei orgânica 8.080 de 19 de setembro de 1990, RDC nº 44 de 17 de agosto de 2009 BPF, RDC nº 20, 5 de
maio de 2011 controles de antimicrobianos, RDC nº 58, 10 de outubro de 2014 – Intercambialidade de medicamentos similares
com o de referência. Posteriormente, iniciou-se a atividade de análise na prática da rotina da farmácia. Foram observados os
seguintes serviços: verificação da pressão arterial, dosagem de glicemia, orientação do uso correto do medicamento, análise
de receituário, dispensação de medicamentos controlados, tratamento farmacológico com otimização terapêutica. Reflexão
sobre a Experiência: A promoção da saúde, dispondo de um serviço de farmácia que inclui orientação e acompanhamento
farmacológico, faz parte das atribuições do farmacêutico. A análise constatou que as atribuições dos farmacêuticos sofrem
constrangimentos no espaço das drogarias; por meio uma crise de identidade profissional e, em consequência, da falta de
reconhecimento social e do trabalho em equipe. Recomendações: Concluiu-se que há a necessidade de empreender estudos
que sugiram mudanças na atuação do profissional farmacêutico que atua em farmácias e drogarias, resgatando, dessa forma, a
necessidade da execução da assistência e da atenção farmacêutica, e que este material traga efeito para as grades curriculares,
para a formação dos novos farmacêuticos.
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DOMICILIAR DE PACIENTES ADULTOS EM VENTILAÇÃO
MECÂNICA EM UM SERVIÇO DE DESOSPITALIZAÇÃO
Autores: CARLA ZIZCYCKI | elenize losso. Instituição: feas
PALAVRAS-CHAVE: Serviço De Assistência Domiciliar. Fisioterapia. Ventilação Mecânica.
Caracterização do problema: pacientes em uso de ventilação mecânica domiciliar, quando preenchem critérios de
elegibilidade, podem ser desospitalizados e acompanhados por uma equipe multidisciplinar, onde o fisioterapeuta também
está inserido. Justificativa: a desospitalização segura e planejada objetiva melhorar a qualidade de vida do paciente, em um
convívio familiar, capacitando a família para ficar a frente dos cuidados com autonomia e segurança. Objetivo: este relato
objetiva descrever das atribuições fisioterapêuticas realizadas na desospitalização de paciente em ventilador mecânico, desde
sua saída de unidade hospitalar ao domicílio. Relato de caso: após a equipe desospitalizadora receber a solicitação para o
acompanhamento, são realizadas visitas prévias ao domicilio para conhecer o domicílio ,se preciso orientar sobre a adequação
do local a receber o paciente e instrumentalização dos cuidadores. Também são realizadas reuniões com a equipe do hospital
referência, para uma continuidade do tratamento. Apos preenchidos os requisitos de adequação e treinamento dos cuidadores,
no dia da desospitalização a equipe desospitalizadora, vai até o hospital para acompanhar o transporte do paciente até sua
residência. Chegando ao domicilio, realizamos a montagem de equipamentos, certificando-se do funcionamento adequado
e seguro. Também é deixado o paciente em posicionamento adequado, parametrização ventilatória ajustada, titulação de
oxigênio conferida, avaliação de via aérea artificial. Ainda faz parte desta primeira atuação fisioterapêutica, verificar se os
cuidadores sabem identificar sinais de alertas para acionar samu, se também sabem do uso do ambu e da aspiração de vias
aéreas. Na primeira semana a equipe comparece diariamente, na segunda semana em dias intercalados e a partir da terceira
semana a equipe realiza visitas semanais. No decorrer desta adaptação da família a nova rotina, a fisioterapia ainda realiza
intervenções fisioterapêuticas, que visam a prevenção e o tratamento das alterações funcionais nos sistemas respiratório e
musculoesquelético, melhora da qualidade de vida. Conclusão: assim, após a alta hospitalar é demonstrada a necessidade
de acompanhamento dos programas de atenção domiciliar onde o fisioterapeuta é um dos profissionais fundamentais para o
sucesso da transição hospital/ domicilio.
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