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EIXO 7   Integralidade do Cuidado
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                       ATENDIMENTO DE GESTANTES EM UM SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
                   Autores: SARA GABRIELA SOUZA DE ALMEIDA | Juliana Ferreira Strada, Carolina Fordellone Rosa Cruz, Maria
                   Teresa  Nunes  Leal  Sandy,  Geovanna  dos  Santos  Lalier,  Maria  Júlia  Francisco  Abdalla  Justino.  Instituição:
                   Universidade Estadual do Norte do Paraná
                PALAVRAS-CHAVE: Gestantes; Pronto Socorro; Serviços médicos de emergência.
                Introdução: A falta de informações claras e objetivas, bem como os mitos que envolvem o período gravídico-puerperal levam
                as gestantes a se sentirem inseguras e preocupadas, influenciando na procura pela Unidade de Emergência (MINISTÉRIO DA
                SAÚDE, 2017). É recomendado que haja o encaminhamento correto das pacientes de acordo com suas queixas e sintomas, de
                forma a impedir agravos à saúde de gestantes e puérperas como: infecções, asma aguda grave, hipertensão arterial prévia ou
                atual, hemorragias, cardiopatias, entre outras (MICHILIN et al., 2016). Traçar o perfil de atendimento de um serviço de urgência e
                emergência colabora com os gestores da saúde para a tomada de decisões e intervenções mais eficazes com a integração entre
                diferentes níveis de atenção (HENH e BUENO, 2020). Objetivo: identificar o perfil clínico de gestantes atendidas em um serviço
                de urgência e emergência no ano de 2020. Método: estudo documental retrospectivo com base de dados secundários do pronto
                socorro de um município do Norte do Paraná, a população foi composta por gestantes atendidas entre março a dezembro de 2020.
                As informações foram extraídas diretamente das fichas disponíveis no setor e digitadas em um formulário próprio, a análise dos
                dados foi feita por meio de frequência absoluta e relativa através do Excel® 2016. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em
                Pesquisa da UENP (4.872.007). Resultados: foram atendidas 363 gestantes com idades entre 19 a 29 anos (55,10%), residentes
                de zona urbana (96,69%) e com idades gestacionais < 38 semanas (52,34%). Houve predominância do motivo do atendimento por
                dor pélvica, lombar e/ou supra púbica (37,19%) e perda de líquidos e/ou sangue por via vaginal (20,39%), além disso, a maioria
                das gestantes não foram medicadas no pronto socorro (80,17%) sendo encaminhadas para internação na maternidade (39,12%)
                e avaliação obstétrica (19,28%). Conclusão: a maioria das gestantes não são avaliadas e/ou medicadas no serviço de urgência
                estudado, sendo encaminhadas diretamente para avaliação obstétrica e/ou internação na maternidade. Nota-se que existe uma
                dificuldade para o acolhimento e atendimento das gestantes no pronto-socorro. Diante disso, foi proposto a criação de um folder
                educativo sobre o Acolhimento e a Classificação de Risco em Obstetrícia para o local estudado.





                  CRIANÇAS ATENDIDAS EM PRONTO SOCORRO DE PEQUENO PORTE NO PRIMEIRO ANO
                                                PANDÊMICO DA COVID-19

                   Autores:  MARIA  TERESA  NUNES  LEAL  SANDY  |  Jéssica  Camila  Martins,  Geovanna  dos  Santos  Lalier3,  Maria
                   Júlia Francisco Abdalla Justino, Sara Gabriela Souza  de Almeida, Carolina Fordellone Rosa Cruz. Instituição:
                   Universidade Estadual do Norte do Paraná

                PALAVRAS-CHAVE: Criança; Pronto Socorro; Covid-19
                Introdução:  mesmo  com  o  estado  de  emergência  de  saúde  pública,  de  importância  internacional  pela  COVID-19,  crianças
                continuam procurando atendimento hospitalar por diversas outras causas que não são COVID-19 (BRASIL, 2013). As unidades
                de emergência apresentam excessivo volume de atendimentos e a assistência realizada pelo profissional de enfermagem ao
                paciente pediátrico demanda de cuidados técnicos e de caráter subjetivo relacionado a particularidade de cada criança, uma vez
                que esta expressa afetos e emoções de formas diferentes. Diante de situação emergencial o cuidado deve ser explícito ocorrendo
                a elaboração de um plano de cuidados de enfermagem que contenha toda a assistência indispensável para a conservação da
                vida do paciente pediátrico (FIOCRUZ, 2020), o alcance de informações confiáveis, tanto em posição consultiva quanto decisória,
                é uma estratégica para verificar e melhorar o desempenho de serviços e do sistema de saúde (OLIVEIRA, et al., 2018). Objetivo:
                descrever  o  perfil  das  crianças  atendidas  em  um  pronto  de  socorro  (PS)  de  pequeno  porte  no  primeiro  ano  pandêmico  da
                Covid-19. Método: pesquisa documental retrospectiva, com fonte de dados secundários. A população foi composta por crianças
                de zero a 12 anos que passaram pelo PS do município de Bandeirantes-PR entre de março e dezembro de 2020. Os dados foram
                analisados pela frequência absoluta e relativa e o projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da UENP (4.872.007).
                Resultados: Foram atendidas 1.715 crianças, pode-se observar a prevalência do sexo masculino (52,07%), idades de zero a um
                ano (23,97%) e dois a três anos (19,18%), zona de moradia urbana (93,70%). Nota-se predominância dos atendimentos de crianças
                com doenças respiratórias (17,38%), traumas (14,75%) e gastrointestinais (10,44%). As medicações mais prescritas foram dipirona
                (11,84%), soro fisiológico com medicação (8,63%) e as condutas médicas prevalentes foram altas com orientação médica (19,65%),
                observação clínica no pronto socorro (8,05%), internamento hospitalar (7,29%) e encaminhamento para especialidade (6,18%).
                Conclusão: houve uma demanda excessiva dos atendimentos infantis no PS, uma vez que a maior parte das crianças atendidas
                não foram medicadas no serviço de emergência e receberam alta apenas com orientações médicas, diante desse fato, entende-
                se que não foram casos urgentes e/ou emergentes e que os mesmos poderiam ser solucionados na atenção primária em saúde.




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