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EIXO 7   Integralidade do Cuidado
                                                                                   RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE


                     A REUNIÃO DE EQUIPE COMO FERRAMENTA DE CONSTRUÇÃO DE INTERVENÇÕES
                      MULTIDISCIPLINARES EM UMA EQUIPE DE CUIDADOS PALIATIVOS NA ATENÇÃO
                                                       DOMICILIAR
                   Autores: MIRIANE ELISABETH DE SOUZA PEREIRA | Carolina Balthazar da Costa, Lorena Almeida Sant’ana, Dorica
                   Silva Moreno, Giuliane Gomes de Souza, Rute dos Santos Portella. Instituição: Fundação Estatal de Atenção à
                   Saúde (FEAS)

                PALAVRAS-CHAVE: Palavras-chave: Cuidados paliativos, terminalidade em domicílio, reunião de equipe, intervenções
                multidisciplinares.
                Caracterização do problema: Um grande desafio no trabalho em equipe são as intervenções multidisciplinares e sua organização
                dentro dos serviços de saúde. Justificativa: Um serviço de atendimento domiciliar passou a organizar reuniões semanais com
                toda equipe multidisciplinar (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnicos de enfermagem, nutricionista, fonoaudióloga, assistente
                social e psicóloga) com o objetivo de discutir os casos e as intervenções a serem realizadas. Objetivo: Este relato de experiência
                tem como objetivo descrever a reunião de equipe como ferramenta de construção de intervenções. Descrição da experiência: Os
                pacientes atendidos por essa equipe encontram-se em cuidados paliativos na fase de terminalidade em domicílio. Seus familiares
                são instrumentalizados pela equipe para exercer algumas atividades que englobam cuidados que visam melhora e qualidade de
                vida do paciente. Isso porque, na sua maioria, familiares e pacientes expressam desejo por óbito no domicílio, pois avaliam que
                este contexto propicia mais conforto e preserva seus valores. Tais características dessa população atendida exigem: comunicação
                assertiva, agilidade e frequência nas intervenções com o paciente e com familiares. Fatores que motivaram a criação do espaço
                da reunião desde a implantação da equipe. Reflexão: A partir das discussões de caso se evidenciou a importância das reuniões
                como espaço potente de diálogo e como consequência, de construção de estratégias em equipe para cada paciente e seu núcleo
                familiar. As contribuições de cada profissional trazem a possibilidade de criação de intervenções mais coletivas e efetivas, na
                medida em que são reavaliadas e reorganizadas semanalmente. Observou-se que essas reuniões multidisciplinares impactam
                diretamente na assistência do paciente e seus familiares, que se sentem acolhidos, seguros, orientados e amparados em um
                momento de fragilidade e perda de um ente querido. Recomendação: Sendo recomendada como uma ferramenta aliada na
                efetivação da construção de uma assistência qualificada e humanizada.




                   CONSTRUÇÃO DE FLUXOS DE ATENDIMENTO PARA AS URGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS NO
                                                MUNICÍPIO DE LONDRINA
                   Autores: ARIELLE SVERSUT DIAS | Juliana Vicente de Oliveira Franchi, Geraldo Júnior Guilherme, João Paulo Bulla
                   Maria, Suzana Maria Menezes Guariente, Solange Gomes da SIlva. Instituição: Hospital Zona Sul de Londrina
                PALAVRAS-CHAVE: Saúde Mental, Hospital Geral, Assistência à Saúde Mental
                Caracterização do problema: Transtornos mentais vêm acometendo cada vez mais pessoas, gerando mudanças nos modelos
                de atendimento para melhor tratamento e acolhimento. As redes de Atenção Psicossocial (RAPS), no Brasil, inauguraram um
                tipo de acompanhamento que fez com os serviços se adaptassem e se interligassem demandando organização da Rede e a
                estruturação dos fluxos de atendimentos para prestação de serviço em saúde mental. Justificativa: A RAPS, preconizada pelo
                Ministério da Saúde, englobou diversos serviços existentes que não trabalhavam com saúde mental, um deles foi o Hospital Geral,
                que precisou adaptar-se para receber as urgências psiquiátricas. Objetivo: Construir um fluxo de atendimento para as urgências
                psiquiátricas na Cidade de Londrina, levando em consideração as demandas da população, a complexidade e diferentes formas
                de adoecimento psíquico. Relato de experiência: Hospital Geral localizado no município de Londrina, nível secundário, sensível
                às questões de saúde mental, sendo esta demanda uma das principais causas de busca por atendimento desde 2010. Diante
                disso, foi iniciado um diálogo com a Secretaria Municipal de Saúde de Londrina para elaborar um Fluxo de atendimento em
                Saúde mental, de forma que os serviços que compõe a RAPS pudessem oferecer atendimento de Porta de Entrada, conforme
                sua capacidade e perfil de atendimento. Desta construção conjunta, nasceram 5 Fluxos de atendimento, onde cada serviço ficou
                responsável por um recorte de demanda, considerando sua complexidade assistencial. Reflexão da experiência: O pronto
                atendimento em Saúde Mental Municipal permaneceu como porta de entrada para todas as urgências psiquiátricas que não
                requerem atendimento médico clínico; as UPAs para urgências classificadas como primárias com necessidade de atendimento
                clínico; o Hospital Secundário para urgências de média complexidade, com ou sem necessidade de tratamento clínico adulto e
                com ou sem uso de substâncias psicoativas; os Hospitais Terciários para atendimento de crianças e adolescentes em geral, além
                dos adultos em urgências psiquiátricas graves, com necessidade de tratamento clínico. Após os atendimentos das urgências,
                a RAPS conta com centros de atenção psicossocial (CAPS) para o seguimento do tratamento ambulatorial. Recomendações:
                Importante todo Pronto Socorro estar preparado para lidar com questões de saúde mental, independente de necessidades
                clínicas, para melhor acolhimento e atendimento integral à todos.



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