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EIXO 7   Integralidade do Cuidado
                                                                                   RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE

                 ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NA PREVENÇÃO DO DELIRIUM NAS UNIDADES
                     DE INTERNAÇÃO EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO ATENDIMENTO AO IDOSO

                   Autores: GISELE DE MELO | Henrique Shody Hono Batista, Michele Ioris, Camila Ferreira de Lima. Instituição:
                   Fundação Estatal de Atenção à Saúde de Curitiba-Hospital Municipal do Idoso Zilda Arns

                 PALAVRAS-CHAVE: Delirium; enfermagem; prevenção.
                 Caracterização do  problema:  O  delirium  é  definido  por  um  estado  agudo  confusional  com  curso  flutuante  que  afeta  o
                 nível de consciência, orientação, memória, pensamento, comportamento e percepção, pode acontecer de forma hiperativa,
                 hipoativa ou mista em até 50% dos pacientes idosos. Está associado a diversos desfechos desfavoráveis, como: incapacidade
                 funcional, aumento do tempo de internação hospitalar, quedas, aumento na taxa de mortalidade e custos em saúde. Embora
                 sua importância clínica, o delirium por várias vezes não é identificado ou é subdiagnosticado. O que tem se percebido é que
                 muitos profissionais da saúde não conseguem detectar ou preveni-lo, por não saberem como se manifesta. Justificativa: Visto
                 que o delirium é frequente em pacientes idosos hospitalizados, foi realizado uma ação multiprofissional de conscientização
                 e mobilização da equipe de saúde, para a detecção e prevenção do delirium no internamento hospitalar. Objetivo: Relatar
                 uma  ação  multiprofissional  de  conscientização  sobre  o  delirium  no  ambiente  hospitalar.  Descrição  da experiência:  Essa
                 ação foi realizada in loco nas unidades de internação e unidades de terapia intensiva de um hospital que é referência no
                 atendimento ao idoso de Curitiba e foi desenvolvida pelos residentes multiprofissionais e pela equipe multiprofissional do
                 hospital, composta por enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Essa ação teve
                 como proposta orientar as equipes na detecção e prevenção do delirium, utilizando o instrumento de avaliação CAM-ICU que
                 podem auxiliar na detecção e diagnóstico. Foi também orientado sobre a importância de orientação verbal no tempo e espaço,
                 colocar relógios, calendário no quarto, e melhorar o ambiente abrindo as janelas com vistas externas, incentivar a presença
                 dos familiares, retirar o paciente do leito. Além das orientações um fôlder informativo com orientações sobre o assunto foi
                 desenvolvido com os seguintes temas: (1) O que é Delirium?; (2) Por que é importante identificá-lo?; (3) Fatores de risco, como
                 identificar, como fazer a prevenção e manejo. Reflexão sobre a experiência e recomendações: Tendo em vista que o delirium
                 tem impacto multidimensional na saúde do idoso, espera-se com essa ação reduzir as complicações relacionadas e diminuir o
                 tempo de hospitalização.




                 REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE: ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO NA EPIDEMIA A COVID-19,
                                 11ª REGIONAL DE SAÚDE DE CAMPO MOURÃO, PARANÁ

                   Autores:  ELENITA  DE  CACIA  MENOCI  MORTEAN  |  Fernanda  de  Freitas  Mendonça,  Muriel  Regina  Vrecchi
                   Davidoff, Roberto Rosa Filho. Instituição: Secretaria Estadual da Saúde do Paraná
                 PALAVRAS-CHAVE: Covid-19; Assistência Integral À Saúde; Redes
                 A atenção primária a saúde (APS) por práticas de coordenação e ordenação do cuidado, organiza e racionaliza o uso de todos
                 os recursos básicos e especializados direcionados a promoção, manutenção e melhora da saúde. Neste contexto e urgente a
                 necessidade de reorganizar a tenção à saúde integrando os pontos de atenção na 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão,
                 Paraná, ao enfrentamento da COVID-19, três instrumentos foram elaborados: - protocolo de estratificação do risco familiar;
                 - escore de classificação de risco, e - programação de cuidado multiprofissional na APS, Atenção Secundária (ASS) e Terciária
                 (ATS). O trabalho realizado de junho a setembro de 2020, como uma das estratégias na rede regional de atenção a COVID-19, e
                 resposta a indesejada colocação de quinta regional em óbito por COVID-19 no ranque Brasileiro do Boletim Epidemiológico do
                 Ministério da Saúde de 11/04/2020. Para estratificação de risco familiar foi considerado cinco categorias: acesso aos serviços
                 de saúde, acesso a comunicação/informação, condição de isolamento domiciliar, fator de risco para a forma grave da doença e
                 risco de exposição social. As categorias foram formadas por variáveis a para cada uma desta pode ser emitido um valor de zero
                 a três pontos, a somatória destes determina escore do risco familiar. Família com pontuação zero (sem risco), um a oito baixo
                 risco, nove a dezessete médio risco e alto risco pontuação igual ou maior que dezoito. Ainda neste instrumento imediatamente
                 a  frente  de  cada  variável  foi  elaborada  uma  coluna  com  orientações  de  enfrentamento  às  possíveis  vulnerabilidades  que
                 poderiam ser identificadas. No instrumento de classificação de Risco foram usados como parâmetros: idade, condição de
                 risco associada, frequência respiratória, saturação de oxigênio, pressão arterial, frequência cardíaca e nível de consciência.
                 A pontuação de cada parâmetro variando de um a três pontos e somatória destes define a classificação de risco do usuário
                 com Covid-19. Pontuação zero (sem risco), pontuação entre um e quatro riscos leve e manejo na APS, de cinco a sete médio
                 risco e manejo em unidade de pronto atendimento e/ou Hospital de média complexidade e escore igual ou maior que oito alto
                 risco atenção em hospital de referência regional. O terceiro instrumento elaborado trata-se de uma matriz de programação de
                 cuidado e manejo clínico para equipe multiprofissional da APS, ASS e ATS pelo escore de classificação de do risco do usuário
                 com covid-19.




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