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EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 443

                A inserção do acadêmico de enfermagem na rede de atenção à
                saúde - relato de experiência

                 AUTOR PRINCIPAL: Eduardo Rocha Covre |  AUTORES: Tereza Maria Mageroska; Maria Antonia Ramos Costa; Carlos Alexandre Molena
                 Fernandes |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Maringá | Maringá -Pr |  E-mail: eduardocovre@hotmail.com
                   Caracterização: O Estágio Integrado e Supervisionado em Enfermagem do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Paraná
                   (Unespar), Campus de Paranavaí, desenvolvido durante o ano de 2015, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de um município
                   do Noroeste do Paraná, objetivou oportunizar aos acadêmicos de enfermagem vivenciarem experiências dos serviços da Atenção Primária
                   à Saúde (APS) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Fundamentação teórica e descrição da experiência: Esta experiência possibilitou
                   desenvolver a relação do conhecimento teórico com a prática e refletir sobre a importância dessa vivência, não só como acadêmicos,
                   mas também como futuro profissionais (FERNANDES; REBOUCAS, 2013), como também o desenvolvimento de autonomia, frente ao
                   coordenador da unidade e professor supervisor, na tomada de decisões. (MENDES, 2011). Outro destaque desta vivência foi observar
                   na prática como funciona o Sistema Único de Saúde (SUS) e suas fragilidades e o papel da APS como coordenadora e organizadora
                   da rede de atenção a saúde (BRASIL, 2011). O acadêmico pôde assistir e se fazer protagonista desse cenário buscando estratégias e
                   subsídios para atender as necessidades do usuário e da comunidade. Efeitos alcançados: Durante quase seis meses de estágio, além
                   de possibilitar o contato direto com o indivíduo, propiciou a aprendizagem de como atender as necessidades, tanto individuais quanto
                   coletivas, o que exige do profissional enfermeiro, uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Recomendações: Destaca-se
                   a importância de parcerias entre as universidades e instituições de saúde para inserir, precocemente, o graduando na realidade dos
                   ambientes de trabalho, auxiliando assim a formação de profissionais mais críticos e reflexivos e preparados para a atuação no Sistema
                   Único de Saúde.Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro DE 2011.Aprova a Política Nacional
                   de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde
                   da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
                   gm/2011/prt2488_21_10_2011.html. Acesso em 30 de abril de 2016. FERNANDES, JosiceliaDumêt; REBOUCAS, Lyra Calhau. Uma
                   década de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação em Enfermagem: avanços e desafios. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 66,
                   n. spe, p. 95-101, Sept. 2013 . Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672013000700013. Acesso 30 de abril 2016.
                   MENDES, Eugenio Vilaça. As redes de atenção a Saúde. Organização Pan-americana da saúde .Brasilia. p.549.2011.Palavras-chave:
                   Atenção Primária à Saúde; Acadêmico de Enfermagem, Sistema Único de Saúde


                EIXO TEMÁTICO: Formação em Saúde e Integração ensino-serviço-comunidade   TRABALHO 446

                Avaliação da motricidade em crianças de Centros de Educação
                Infantil do Litoral do Paraná

                 AUTOR PRINCIPAL: Bruna Yamaguchi |  AUTORES: Adriano Zanardi da Silva; Vera Lúcia Israel |  INSTITUIÇÃO: UFPR | Curitiba-PR |  E-mail:
                 brunayamaguchi@hotmail.com

                   Introdução: O desenvolvimento infantil é o processo caracterizado por aquisições funcionais graduais da criança, a medida em que se
                   envolve ativamente com o ambiente físico e social de seu cotidiano. Hoje, as crianças de 0 a 5 anos são protegidas pelo marco legal da
                   primeira infância, que abrange crianças desde o nascimento até os 6 anos, como um conjunto de ações para o pleno desenvolvimento1.
                   Neste sentido, a Fisioterapia, na equipe interdisciplinar, participa da avaliação, acompanhamento e intervenção precoce relativos à
                   motricidade fina e grossa das crianças. Objetivo: Avaliar o desenvolvimento das áreas de motricidade fina e grossa infantil de crianças
                   de 0 a 5 anos em Centros de Educação Infantil (CEI), no Litoral do Paraná. Método: Este estudo transversal utilizou avaliação do
                   desenvolvimento infantil, que constitui na aplicação de teste de triagem para detectar quais variáveis podem estar associadas com riscos
                   de atrasos. Foram avaliadas 444 crianças por meio da Denver Developmental Screening Test II - DDST II2, realizando a triagem nas áreas
                   da escala correspondentes ao Motor Fino-adaptativo e Motor Grosseiro. Sendo avaliado solicitando a atividade e pontuado diretamente,
                   de modo observacional, pelo fisioterapeuta. Resultados: Foram avaliadas 444 crianças, 210 (47,3%) são do gênero feminino e 234
                   (52,7%) do gênero masculino. Em relação ao período de permanência, 239 (53,8%) frequentam o CEI por meio período do dia, enquanto
                   205 crianças (46,2%) permanecem em período integral. Quanto à idade, 47 crianças (10,6%) têm até 11 meses, 111 (25%) até 23
                   meses, 114 (25,7%) até 35 meses, 81 (18,2%) até 47 meses, 62 (14%) até 59 meses e 29 (6,5%) até 71 meses de idade. Dentre as
                   crianças avaliadas, 43 tiveram o desenvolvimento questionável na área motor fino-adaptativo e 35 na área do desenvolvimento motor
                   grosseiro. Conclusões: A avaliação motora deve ser rotina nas escolas, para crianças com e sem dificuldades escolares, pois possibilita
                   um acompanhamento de parâmetros de evolução esperados para a idade, prevenindo riscos de atraso e promovendo a saúde da
                   criança. Dentro dessa concepção, tais informações tornam-se relevantes para subsidiar os cuidados em saúde primária no cotidiano
                   infantil.  Referências: 1- Brasil. Lei Nº 13.257, de 8 de Março de 2016. Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância.
                   Brasília, 2016. 2- Drachler ML, Marshall T, Carvalho-Leite JC. A contínuos-scale measure of child development for population-based
                   epidemiological serveys: a preliminary study using Item Response Theory for the Denver Test. Paediatr Perinat Epidemiol. 2007; 21: 138-
                   53. Palavras-chave: atenção primária; motricidade; infância




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