Page 178 - ANAIS_3º Congresso

EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 231

A vigilância em saúde: capacitações sobre hanseníase para equipe
multiprofissional de saúde do município de Coronel Vivida

AUTOR PRINCIPAL: Adinéia Rufatto Gubert | AUTORES: Simone Fernandes, Maikon Renann Gubert, Maiara Olkoski, Oeliton Deoclides
| INSTITUIÇÃO: Prefeitura Municipal de Coronel Vivida | Coronel Vivida-PR | E-mail: adineia_gubert@hotmail.com

Introdução: A hanseníase é uma doença infecto contagiosa, crônica de grande importância para a saúde pública devido à sua
magnitude e seu alto poder incapacitante. O Mycobacterium leprae, doença que tem tratamento domiciliar, e pode-se prevenir as
incapacidades e apesar de não haver uma forma de prevenção especifica, existem medidas que podem evitar as incapacidades, com
notificação compulsória em todo o território nacional. Os casos diagnosticados devem ser notificados, utilizando-se a ficha de notificação
e investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Investigação. Sabendo destas informações importantes a Vigilância
Epidemiologia capacitou a equipe multiprofissional, a atenção básica, Estratégia Saúde da Família (ESF) do município. Objetivos:
Capacitar os profissionais de saúde, equipe multiprofissional para a consciência de que a hanseníase tem cura, buscar o diagnóstico
precoce e prevenção de hanseníase. Metodologia: Trabalho, trata-se da realização de capacitações da equipe multiprofissional de
Saúde do município, realizou-se o planejamento sobre as capacitações com a gestão, providenciou-se local, materiais e realizou-se
a capacitação em várias grupos de profissionais de acordo com seu grau de conhecimento (ACS, equipe de enfermagem, equipe
odontológica, médicos...). Resultados: Com as capacitações realizadas pela vigilância em Saúde, melhorou a qualidade de assistência
ao diagnóstico, prevenção e controle da hanseníase, de forma articulada entre todos os profissionais (médicos, enfermeiros, agentes
de saúde, dentista, administrativo...). As capacitações no município propiciaram, o contato das 09 ESF’s, nas visitas domiciliar, com
olhar holístico, visando o diagnóstico da hanseníase, a todos os membros que fazem parte da família, ao mesmo tempo mais seguros
para abordar o tema (hanseníase), melhorando o elo de ligação com a família, a equipe de saúde, e a vigilância em saúde. Todos os
profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, passaram a participar e divulgar as campanhas de Luta contra a Hanseníase, realizadas
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
no município nas datas alusivas: Dia Mundial e Estadual de Luta contra hanseníase; trabalhado sobre hanseníase, dia da Mulher; Agosto
Azul; Outubro Rosa... Conclusão: As capacitações realizadas com a equipe multiprofissional do Município de Coronel Vivida, contribuiu
para o fortalecimento multiprofissional melhorando a visão de toda a Equipe de saúde, na prevenção e diagnóstico da hanseníase.
Palavras-chave: Hanseníase. Capacitação. Multiprofissional.

EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 233

Educando sobre sexualidade para alunos de uma escola pública
de Colombo-PR: relato de experiência de uma Unidade de Saúde

AUTOR PRINCIPAL: Marina Gomes Sobral | AUTORES: João Carlos Oliynek, Letícia de Souza Moraes, Deise Prehs Montrucchio,
Rafael Ditterich | INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná | Curitiba-PR | E-mail: marinagsobral@hotmail.com
A Unidade de Saúde da Família Moinho Velho, localizada no município de Colombo-PR, atendeu 412 gestantes desde outubro de 2014 até março
de 2016. Dentre essas, apenas 42 tiveram a gravidez planejada. Em março de 2016 , a mais nova grávida tinha apenas 13 anos. Problema
preocupante, a gravidez na adolescência resulta no ingresso rápido para a vida adulta, abandonando-se sonhos pessoais ou profissionais ,
podendo ser resultante da falta de educação sexual, de planejamento familiar ou do uso incorreto de métodos contraceptivos (1). Outro problema
decorrente da falta de educação sexual são as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Para a Organização Mundial da Saúde, um dos métodos
de prevenção de DST é a educação em saúde (2), buscando desenvolver nas pessoas o auto cuidado, tornando-se fundamental a abordagem
da educação em saúde nas escolas. Nessa perspectiva, uma equipe multiprofissional envolvendo enfermeiras e residentes cirurgiões-dentistas,
farmacêuticos e nutricionistas iniciaram projeto de educação em saúde com enfoque em prevenção de DST e gravidez precoce para adolescentes
de um colégio público do território. Os alvos foram alunos do 8º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Preliminarmente, houve
uma reunião com o diretor da escola para explicar a proposta de trabalho. Após aprovação, realizou-se reunião com os professores, clarificando a
abordagem com os alunos e informando dados epidemiológicos sobre DST e gravidez na adolescência. Por fim, foi realizado o projeto em turma
s de, em média, 35 alunos. Inicialmente, foi esclarecido sobre os mecanismos de transmissão das DST, sinais e sintomas e como preveni-las. Foi
explicado também sobre métodos contraceptivos disponíveis no Sistema Único de Saúde e os obtidos comercialmente. Como recurso adicional,
foram feitas simulações de uso de preservativos com material ilustrativo, bem como dinâmicas de grupo para mostrar a importância de se prevenir
contra DST. Ao final, a equipe iniciou uma discussão com os alunos sobre o impacto de uma gravidez em sua vida profissional. Os adolescentes
mostraram interesse e participaram ativamente das dinâmicas. Foi observado que eles apresentam dúvidas e pouco conhecimento sobre DST.
A partir deste relato, salienta-se a importância dessa abordagem nas escolas, por parte de profissionais da saúde, possibilitando que os alunos
reflitam sobre a vivência sexual de forma saudável e responsável, buscando diminuir casos de DST e gestação entre adolescentes. Palavras-
chave: DST. Gravidez. Educação em saúde.
Referências: (1) NASCIMENTO, M. G.; XAVIER, P. F.; SÁ, R. D. P. Adolescentes grávidas: a vivência no âmbito familiar e social. Adolescência &
Saúde, v. 8, n.4, p. 41-47, 2011. (2) Organização Mundial da Saúde, 2015. Sexually transmited infections (STIs). Disponível em: < http://www.
who.int/mediacentre/factsheets/fs110/en/>. Acesso em 21 de abril de 2016.

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