Page 183 - ANAIS_3º Congresso

EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 288

Redes de atenção à saúde mental para o
atendimento ao usuário com esquizofrenia

AUTOR PRINCIPAL: Ivy Regina Medeiros Fernandes | AUTORES: Nathalia Vasconcelos Fracasso, Josemar Batista |
INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Oeste do Paraná | Cascavel-PR | E-mail: ivy_medeiros@hotmail.com
Introdução: A esquizofrenia é uma doença mental crônico-degenerativa, compreendida por manifestações variadas de pensamento,
percepção e emoção, acometendo 75.000 casos novos ao ano, o que representa 50 casos para cada 100.000 habitantes. A Organização
Mundial de Saúde entende a esquizofrenia como o principal transtorno mental, ou grupo de transtornos dos quais as causas ainda estão
largamente desconhecidas. Recentemente, percebe-se que algumas tentativas de mudanças vêm ocorrendo frente ao modelo biologista
no processo saúde-doença, com enfoque na determinação social para um alcance da integralidade do cuidado. Objetivo: Identificar os
serviços de saúde disponíveis para o atendimento ao usuário com esquizofrenia. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica
baseada na literatura especializada através de consulta a artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do
Scielo. Resultados: Atualmente, a lei 10.216/2001 presta seu apoio à Política de Saúde Mental, a qual busca consolidar um modelo
de atenção aberto e de base comunitária, contando com uma rede de atenção a saúde (RAS) composta pelos Centros de Atenção
Psicossociais (CAPS), os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência e Cultura e os Centros de referência em
Saúde Mental, bem como os leitos reservados ao atendimento desses usuários em hospitais gerais. Com as RAS pretende-se superar o
modelo reducionista, biologicista, individualista, promovendo a saúde com a continuidade do cuidado entre as RAS. Conclusão: Apesar
dos diversos serviços disponíveis e dos esforços para superar o estigma frente ao usuário com esquizofrenia, persiste um atendimento
focado na doença e nas suas consequências, tendo suas particularidades individuais e sociais desconsideradas, gerando lacunas no que
tange ao atendimento e na continuidade para um cuidado integral, sendo viável promover melhor interação entre a família e as equipes
multiprofissionais na RAS. Palavras-chave: Serviços de saúde. Transtorno mental. Centro de atenção psicossocial.
Referências: GIACON, B. C. C.; GALERA, S. A. F. Ajustamento familiar após o surgimento da esquizofrenia. Revista Brasileira de
Enfermagem, n. 66, v. 3, p. 321-326, mai./jun. 2013. OLIVEIRA, R. M.; FACINA, P. C. B. R; JÚNIOR, A. C. S. A realidade do viver com
esquizofrenia. Revista Brasileira de Enfermagem, n. 65, v. 2, p. 309-316, mar./abr. 2012. MACÊDO, T. E. P. M.; FERNANDES, C. A.;
COSTA, I. S. Rede de apoio social de pacientes com diagnóstico de esquizofrenia: Estudo exploratório. Estudos de psicologia, n.18, v.4,
p. 629-637, out./dez. 2013. Disponível em: < www.scielo.br/epsic> SANTORO, M. C. F.; GALERA, S. A. F. O cuidado familiar a um ente
com esquizofrenia: narrativas sobre o futuro. Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. n. 9, v. 3, p. 122-128, set./dez. 2013.

EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 292

Práticas de educação permanente para interação da
coordenação regional com as coordenções municipais de saúde
do idoso da área da 16ª Regional de Saúde de Apucarana-PR

AUTOR PRINCIPAL: Angela Maria Maioli Blanski | AUTORES: Fabiana Massene Nass | INSTITUIÇÃO: 16ª Regional de Saúde - SESA |
Apucarana-PR | E-mail: angelablanski@bol.com.br
Temário: Relato de Experiência em Saúde Coletiva/Saúde do Idoso Modalidade preferida pelo Autor: Comunicação Oral Curta Período de
Realização: Refere-se ao período de janeiro a dezembro – 2014/2015 e continua sendo executado. Objeto da Experiência: Relato das
estratégias de organização e desenvolvimento de encontros da coordenação regional com as coordenadoras municipais de saúde do
idoso. Objetivos: Fortalecer a rede de atenção a saúde do idoso, por meio dos seus coordenadores, através de práticas educativas e de
exploração, motivando- os a participarem das reuniões e qualificando-os, para melhor resolutividade biopsicosóciocultural. Metodologia:
Trata-se de reuniões mensais promovidas pela coordenação regional com as coordenações municipais de saúde do idoso da 16ª RS-PR
cuja pauta é elaborada pelos próprios participantes. Nas reuniões são apresentadas e discutidas as realidades locais e resumos de
textos trazidos pelos participantes, que escolhem o que melhor condiz com as necessidades do grupo e de onde podem extrair novas
estratégias de intervenção. Resultados: Os encontros do grupo estão produzindo aproximações relacionais, teóricas e práticas entre
os participantes e seus serviços. Análise Crítica: Todos os municípios da área da 16ª RS Apucarana-PR, contam com coordenadores
de saúde do idoso, mas nem todos têm participado das reuniões. Apesar deste processo de qualificação e de apoio da coordenação
regional, as coordenações municipais ainda encontram dificuldades de falta de entendimento por parte da gestão e de outros serviços
sobre a importância das necessidades que os idosos possuem assim como a importância da troca de idéias e saberes. O acumulo de
outras funções diminui o tempo de dedicação à coordenação, sobrecarregando os profissionais. Conclusões/Considerações: Estas
articulações entre a 16ª RS e as coordenações municipais, permeiam a visão de novas estratégias e práticas de trabalho, contribuindo
para a qualificação dos profissionais e da rede de atenção a saúde do idoso, por isso, devem ser mantidas e complementadas com
outras ações que proporcionem explorações de forma aprofundada de diversos temas transversais, vinculados as realidades locais,
instigando a reflexão das necessidades da população. Esta metodologia pode ser aplicada em outras redes. Palavras-chave: Educação
Permanente. Saúde do Idoso.
Referências: SOUSA, Girliani Silva de; et al. Circunstâncias que envolvem o suicídio de pessoas idosas. Interface (Botucatu) [online].
2014, vol.18, n.49, pp.389-402. Epub Mar 17, 2014. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0241. FILHO,
José Claudio Jambassi; et al. Treinamento com pesos, modelo de programa sistematizado para a terceira idade. Rev. Bras. Geriatr.
Gerontol. Vol.14 no.2. Rio de Janeiro Apr./June 2011. GASPAROTTO, Lívia Pimenta Renó; at al. As quedas no cenário da velhice:
conceitos básicos e atualidades da pesquisa em saúde. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2014; 17(1):201-209. FERREIRA,
Fernanda Pretti Chalet; at al. Serviços de atenção ao idoso e estratégias de cuidado domiciliares e Institucionais. Rev. Bras. Geriatr.
Gerontol., Rio de Janeiro, 2014; 17(4):911-926 FONTES, Arlete Portella; et al. Resiliência psicológica: fator de proteção para idosos no 183
contexto Ambulatorial. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2015; 18(1):7-17