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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 300
A atuação do assistente social pós-reforma psiquiátrica
na saúde mental de Londrina-PR
AUTOR PRINCIPAL: Vanilda Ferreira | AUTORES: Vanilda Ferreira/Liria M. Bettiol Lanza | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de
Londrina | Londrina-PR | E-mail: vanildaferreira2013@gmail.com
Está pesquisa é de natureza qualitativa e tem o objetivo conhecer os processos de trabalho dos assistentes sociais que atuam no
setor público de Saúde Mental especificamente nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) na efetivação da Política Nacional de
Saúde Mental. Essa legislação dispõe sobre a criação de espaços de debates e de aprofundamento das reflexões sobre as questões da
saúde mental e os mecanismos institucionais que fortalecem a rede de proteção dos direitos das pessoas portadoras de transtornos
mentais. A metodologia utilizada inicialmente foi o levantamento do referencial teórico em bancos de dados online (scielo) seguido por
experiência própria enquanto estagiaria na instituição referenciada. O Método permitiu a compreensão, os limites e as complexidades
para a execução do trabalho especificamente do assistente social. O estudo aponta ainda que as entrevistas e visitas embora sejam
instrumentos de trabalho recorrentes do Serviço Social, constatou-se também a necessidade do desenvolvimento de novas metodologias,
para uma atuação mais eficiente. Garantindo o acesso dos usuários aos serviços de forma democrática, assim como o fortalecimento
da política de saúde mental que é imprescindível para o desenvolvimento, a difusão e quebra dos paradigmas desse setor da saúde
pública. O estudo se insere no projeto de pesquisa intitulado “Serviço Social, Formação Profissional e Trabalho em Saúde”. A pesquisa
que desenvolvemos intitula-se “A Atuação do Assistente Social Pós Reforma Psiquiátrica na Saúde Mental Pública de Londrina/PR.
Seu principal objetivo foi conhecer os processos de trabalho do profissional de serviço social no setor publico da saúde mental. Com
isso procurou-se realizar a analise critica da realidade social, objetivando apontar o processo de formação teórica para esse trabalho,
descrevendo os resultados, as ações alcançadas e a identificação das metodologias desenvolvidas pelos profissionais atuantes nos
centros de atenção psicossocial de Londrina- PR. Palavras-chave: Saúde Mental. Serviço Social. Reforma Psquiátrica e Assitente Social.
Referências: AMARANTE, P. D. C. Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica, Rio de Janeiro, 1994. AROUCA. A. S. Reforma Sanitária
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
Brasileira. Tema: radis, 1988. BRASIL. Ministério da Saúde: Relatório final da III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília: Ministério
da Saúde. 2002. BRAVO, M. I. et al (ORG.). Saúde e Serviço Social, 2 ed. São Paulo. Cortez, 2006. IAMAMOTO, M. V. e CARVALHO, R.
Relações Sociais e Serviço Social no Brasil, São Paulo: Cortez/Celats, 1983.
EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 303
Experiência na graduação com consultório na rua via PET-Saúde
AUTOR PRINCIPAL: Caroline de Azevedo Levino | AUTORES: Kamila Souza dos Santos, Kauna Soares, Gabriela Dockhorn Paluch |
INSTITUIÇÃO: UFPR | Curitiba-PR | E-mail: caroline.levino@gmail.com
O relato de experiência trata sobre o contato de alunas do início do curso de medicina – UFPR em 2015 com a equipe do Consultório na
rua (CR) de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Curitiba-PR. A experiência ocorreu pelo Programa de Educação pelo Trabalho para
Saúde-PET Saúde do Ministério da Saúde. O PET-Saúde visa “desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de excelência,
mediante grupos de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e interdisciplinar”¹, bem como “sensibilizar e preparar profissionais de
saúde para o adequado enfrentamento das diferentes realidades de vida e de saúde da população brasileira”¹. O contato com a
equipe multidisciplinar do CR na UBS de referência possibilitou a experiência dos dois objetivos supracitados. A equipe atua de modo a
atingir as pessoas com dificuldade em acessar os serviços ou aderir ao cuidado integral à saúde e aborda pessoas que não desejam/
conseguem diminuir/cessar o uso de drogas². O CR atua na preservação dos direitos e no resgate pela cidadania da população de rua.
No CR da UBS de referência, pudemos conhecer a dinâmica do agir em saúde para com a população de rua local. Nesse momento era
feita a anamnese com o paciente, seguida de orientações de promoção e prevenção de saúde, bem como a realização de curativos,
encaminhamentos para o trailer (consultório móvel) do CR e demais medidas necessárias. Além da atuação externa, internamente era
realizado atendimento para moradores de rua que procuravam a UBS; como o de encaminhamento à consulta médica para a avaliação
de tuberculose e para a Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), o acionamento da ambulância do CR para a abordagem de paciente
com necessidade de atendimento de urgência. Com essa dinâmica de atendimento conseguimos alcançar pessoas que pensavam
não poder ter atendimento algum em saúde, já que não possuíam residência fixa ou documento de identidade. Ter contato durante a
graduação com uma realidade em saúde distinta da observada no hospital universitário e nas UBS, nos faz pensar na importância do
agir interdisciplinar em saúde bem como nas maneiras que o profissional pode lançar mão para poder atuar na promoção da saúde das
pessoas.. . Palavras-chave: Pet. Consultório ra Rua. UBS.
Referências: ¹ BRASIL, Portaria interministerial nº 421, de 3 de março de 2010. ²BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção
à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual sobre o cuidado à saúde junto a população em situação de rua / Ministério da
Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. SILVA, Felicialle Pereira
da; FRAZAO, Iracema da Silva; LINHARES, Francisca Márcia Pereira. Práticas de saúde das equipes dos Consultórios de Rua. Cad. Saúde
Pública, Rio de Janeiro , v. 30, n. 4, p. 805-814, Apr. 2014
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