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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 317
Inserção do farmacêutico em grupos de hiperdia em uma unidade
básica de saúde em município da região metropolitana de
Curitiba-PR
AUTOR PRINCIPAL: Dayane Bobato | AUTORES: Roberta Kelly Lemos de Souza Rancatti, Amilton José Ferreira de Paula, William
Bernardo Wibbelt Carvalhal, Priscila Lima de Araujo Scalercio | INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saude de Sâo José dos Pinhais |
São José dos Pinhais-PR | E-mail: dayanebobato@hotmail.com
A inserção do profissional farmacêutico em equipe multiprofissional dentro da Atenção Básica está ocorrendo lentamente, pois ainda
existem muitas dificuldades de gestão e de integração por parte de outros profissionais. O farmacêutico atuando em conjunto com a
equipe multiprofissional pode contribuir em vários aspectos, em benefício da comunidade, como por exemplo, na educação em saúde,
acompanhamento farmacoterapêutico em grupos específicos, intervenções farmacêuticas e detecção de problemas relacionados a
medicamentos, dentre outros serviços. No Caderno de Atenção Básica, é preconizado a inclusão do farmacêutico em grupos multidisciplinares
para o tratamento de doenças crônicas, porém as atribuições legais e insuficiência de profissionais impossibilitava a inserção na equipe. Os
grupos HIPERDIA, nesta Unidade Básica de Saúde ocorrem mensalmente e contam com a participação do médico, enfermeiro, técnicos de
enfermagem e agentes comunitários de saúde. Existem nove grupos, em uma população de aproximadamente 70.000 pessoas que têm
como finalidade descentralizar o serviço e facilitar o acesso da comunidade. O farmacêutico desenvolve atividades como dispensação de
medicamentos, atenção farmacêutica, acompanhamento farmacoterapêutico, análise de prescrição, detecção de polimedicação, orientação
para adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico e estímulo a prática do autocuidado. A interação do farmacêutico com o
profissional prescritor e demais profissionais participantes favorecem o sucesso no tratamento, controle das metas pressóricas e glicêmicas
e melhora da qualidade de vida dos pacientes. Observou-se que o farmacêutico foi bem acolhido pelos dos outros profissionais da equipe
e da comunidade, porem notou-se que os usuários ainda não estão adaptados com a prestação dos serviços farmacêuticos, uma vez que
este profissional sempre esteve ausente. A oferta do serviço farmacêutico possibilita criar um vínculo com o usuário favorecendo a utilização
correta dos medicamentos, consequentemente melhores resultados terapêuticos. Como proposta a ser alcançada, destaca-se que ao final
do período de acompanhamento do farmacêutico residente, os pacientes apresentem uma boa adesão ao tratamento e que mantenham as
metas adequadas para cada patologia. Essa experiência mostra a necessidade do farmacêutico nos grupos, pois falhas terapêuticas já foram
detectadas. Sugere-se que estudos sejam feitos para que os resultados em saúde possam ser mensurados. . Palavras-chave: Atenção
Farmacêutica. Atenção Básica. Sistema Único de Saúde.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado
da pessoa com doença. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde.
Brasília: 2014. BOSSE, T.S.; OLIVEIRA, L.; BECKER, I.R.T. A formação do profissional Farmacêutico na Atenção Básica. Revista do programa
de residência multiprofissional em atenção básica/saúde da família. Santa Catarina, v. 1, 2003. Disponível em: < http://periodicos.unesc.
net/prmultiprofissional/article/ view/1148/1115>. Acesso em 28 abr. 2016. CARVALHO, M. C.; ALMEIDA, A. P. M.; GARBINATO, L. R. A
Assistência Farmacêutica no atendimento aos pacientes do HIPERDIA do ESF 18 e 19 da cidade de Dourados/MS. Interbio. Dourados, v. 6,
n. 2, 2012. Disponível em: < http://www.unigran.br/interbio/paginas/ed_anteriores/vol6_num2/arquivos/artigo1.pdf>. Acesso em: 28 abr.
2016. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE MINAS GERAIS. A importância do farmacêutico no SUS - Suas Competências e Atribuições
nas ações de Saúde Pública. 1. ed. Belo Horizonte: CRF/MG, 2011. 28p
EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 319
Saúde do homem. Frequência de casos de diabetes
em homens do município de Bandeirantes-PR
AUTOR PRINCIPAL: Natalia Maria Maciel Guerra Silva | AUTORES: Bruna Zanoni Infeldi, Tatiane Silva Guilherme, Simone Cristina
Castanho Sabaini de Melo, Debora de Mello Gonçales Sant'Anna | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Norte do Paraná |
Bandeirantes-PR | E-mail: natyguerra@uenp.edu.br
Introdução: O Diabetes é uma das doenças crônicas priorizadas em nível global. Seu impacto inclui elevada prevalência, importante
morbidade decorrente de complicações agudas e crônicas e alta taxa de hospitalizações e de mortalidade, gerando significativos danos
econômicos e sociais. Estudos indicam que a detecção precoce de sintomas e do tratamento pode diminuir a chance de desenvolver as
complicações. Como os homens procuram menos os serviços de saúde do que mulheres, objetivou-se avaliar o risco de desenvolvimento
de diabetes em homens. Métodos: Estudo descritivo quantitativo exploratório, realizado com homens do município de Bandeirantes/
PR. Os dados foram coletados por demanda espontânea de março de 2014 a maio de 2015, através de questionário semi-estruturado,
exame clínico e coleta de sangue capilar, por bolsista do PIBEX. Resultados e Discussão: Participaram do estudo 637 homens, A idade
média foi de 39 anos. A glicemia média foi de 105 mg/dL (mínima foi de 50 mg/dL e máxima de 346 mg/dL), desvio padrão de 29,37.
A hiperglicemia foi detectada em 53 homens e 2 tiveram hipoglicemia. 90 homens estavam com a glicemia entre 110 e 126 mg/dL.
Verificou-se que a glicemia aumenta com o passar da idade (p<0,001). Considerações finais: Como o diabetes é uma importante
doença crônica, que quando não tratada causa complicações graves para a saúde do indivíduo, ações de promoção e prevenção de
saúde devem ser realizadas tanto para os homens com hiperglicemia, quanto para aqueles considerados limítrofes, a fim de diminuir as
complicações. Palavras-chave: Diabetes. Doenças Crônicas. Saúde do Homem.
Referências: DIABETES CARE, Standards of Medical Care in Diabetes – 2016, American Diabetes Association, Diabetes Care. The
Journal of Clinical and Applied Research and Education, volume 39, supplement 1, January, 2016. BRASIL, Ministério da Saúde,
Departamento de atençãobásica, Estratégiaspara o cuidado da pessoa com doençacrônica, Cadernos de AtençãoBásica, número 35,
Brasília, 2014 GOMES, Romeu; NASCIMENTO, Elaine Ferreira do; ARAÚJO, Fábio Carvalho de. Por que os homens buscam menos os
serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Caderno de
Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 3, p.565-574, mar. 2007. 187