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EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde      TRABALHO 322

                        Satisfação e percepção dos usuários do SUS sobre o programa
                        melhor em casa do municipio de Paranavaí-PR

                        AUTOR PRINCIPAL: Hellen Patricia Zaine  |  AUTORES: Carla Daniele de Oliveira  |  INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saúde  |
                        Paranavaí-PR  |  E-mail: hpzaine@hotmail.com
                          Introdução: O município de Paranavaí está situado na região noroeste do estado do Paraná, a implantação do programa Melhor em
                          Casa ocorreu em Julho de 2014, vinculado a Secretaria Municipal de Saúde para atendimento de pacientes encaminhados pelas
                          Unidades Básicas de Saúde, Hospitais e Pronto Atendimento Municipal. O programa tem equipe composta por médico, enfermeiro,
                          assistente social e técnicos de enfermagem atendendo as normativas do Ministério da Saúde. Objetivos: Analisar as percepções
                          e satisfação dos usuários do Programa Melhor em Casa atendidos no município de Paranavaí-Pr Método: A pesquisa foi realizada
                          através de questionário aplicado aos pacientes ou seus familiares encaminhados por hospitais e Pronto Atendimento Municipal para
                          internação domiciliar. Participaram desta pesquisa 28 pacientes, que representam 50% das pessoas atendidas no período de 01/08
                          a 31/01/2016, sendo excluídos do estudo os pacientes encaminhados pela rede de atenção básica do município, dos pacientes
                          pesquisados 12,5% apresentaram duas ou mais internações no período. Resultado: Todos os pacientes encaminhados necessitaram
                          de antibioticoterapia endovenosa e destes 28,6% foram realizados também curativos diários. Nota-se em 96,4% das internações que
                          a equipe realizou a avaliação no mesmo dia em que recebeu a solicitação. As dúvidas sobre o atendimento a ser prestado pela equipe
                          do Programa e o estado de saúde do paciente foram esclarecidas em 89,3% dos casos. Em casos que houve a necessidade de exames
                          complementares (17%) durante a internação domiciliar, 100% destes pacientes relataram plenamente satisfeitos com o serviço. Nos
                          pacientes que apresentaram intercorrências durante o período de atendimento (10,7%) destes 7,1% receberam atendimento médico
                          e de enfermagem prontamente pela equipe e apenas 3,6% foram atendimentos apenas pelo SAMU durante a ocorrência, sendo
                          todos acompanhados pela equipe do programa. O atendimento prestado pela equipe atendeu as expectativas dos pacientes/familiares
                          em 92,8% das internações e 96,4% recomenda o serviço de internação domiciliar. Conclusão: O Programa Melhor em Casa vem
                          proporcionando um cuidado humanizado, reconhecendo o paciente e suas relações sociais que influenciam na promoção da saúde,
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                          estabelecendo vinculo entre paciente, família e equipe onde ambos constroem juntos o plano de intervenção que corroboram com os
                          resultados obtidos nesta pesquisa. Palavras-chave: Satisfação. Pacientes.Melhor em Casa.
                          Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de Monitoramento
                          e avaliação: Programa Melhor em Casa. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção domiciliar.
                          v. 1. Brasília, Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção domiciliar. v. 2. Brasília, Ministério da Saúde,
                          2013.


                       EIXO TEMÁTICO: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 326
                        Desenvolvimento da educação em saúde no Centro de
                        Atenção Psicossocial CAPS I


                        AUTOR PRINCIPAL: Jenifer Priscila de Araujo  |  AUTORES: Marília Pinto Ferreira Murata  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal
                        do Paraná - Campus litoral  |  Matinhos-PR  |  E-mail: jeniferpri@yahoo.com.br
                          Introdução:  O Centro de Atenção Psicossocial trata-se da unidade de saúde onde uma equipe multiprofissional busca a melhor
                          intervenção para atender as necessidades dos pacientes em tratamento em situação de dependência química, visando superar suas
                          dificuldades através dos Grupos de Apoio. O grupo Dependência Química (DQ), tem por objetivo estimular a recuperação da autoestima do
                          indivíduo e sua (re) inserção social. Segundo o Ministério da Saúde (2013), intervenção em saúde significa a modificação das formas de
                          vida e não o restringimento à cura de doenças, sendo assim importante promover ações de educação em saúde, que visem à informação
                          e a prevenção das doenças. Objetivo: Os métodos utilizados são planejados para melhor compreensão dos pacientes que se encontram
                          em fase ativa do tratamento, sendo realizados de forma objetiva e esclarecedora. A educação em saúde no CAPS I se propõe trabalhar
                          o cuidado à saúde, com vistas a promover a adesão à prevenção para que não venha ser necessário o tratamento de futuras patologias.
                          Metodologia: Foram realizadas reuniões semanais com 10 a 12 pacientes do grupo de dependência química do CAPS I em Paranaguá-
                          PR. Os instrumentos usados nos encontros foram; slide informativo, contendo imagens ilustrativas, contexto geral dos temas, fontes e
                          estatísticas de prevalência das doenças; folder explicativo contendo informações de prevenção; e também dinâmicas de grupo para
                          melhor interação dos pacientes. Dentre os temas abordados estão, Dengue, Tuberculose, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTS),
                          Leptospirose, Doenças Bucais e Parasitoses, com o intuito de alertar os pacientes e fornecer informações úteis sobre os sintomas e
                          tratamento das doenças. Resultados: Dentre os 12 pacientes em tratamento, observou-se que apenas 5 conseguiam articular suas
                          opiniões de forma clara, os demais apresentavam problemas em expor suas dúvidas ao grupo, porém pôde-se perceber uma boa
                          interação social durante as vivências, pois além das ações educativas em epidemiologia, também foram trabalhados a motivação
                          interpessoal dos pacientes, promoção do bem-estar físico e psicológico. Conclusão: Para obter resultados significativos é preciso
                          utilizar métodos que visem estimular à autonomia do paciente e sua perspectiva da vida. Para o profissional de Saúde Coletiva torna-se
                          imprescindível aderir ações que possibilitem a melhor adaptação dos pacientes em sociedade, articular a respeito do autocuidado e
                          promover à informação nos Grupos Terapêuticos. Palavras-chave: Educação em saúde. Dependência química. Saúde Coletiva.
                          Referências: Saúde Mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de
                          Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p. : I /. (Caderno de Atenção Básica, n. 34).
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