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EIXO TEMÁTICO: Tecnologias do Cuidado em Saúde Pública TRABALHO 195
Projeto "Puericultura no Bairro"
AUTOR PRINCIPAL: Keullin Cristian Oliboni | AUTORES: Augusta Coradeli, Lúcia Bertini, Roseane Guimarães, Sandra Padilha,
Ivete Frandolozzo, Kariane Santos | INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saúde de Laranjeiras do Sul | Laranjeiras do Sul-PR
| E-mail: keullin.cris@hotmail.com
O Projeto "Puericultura no Bairro" é realizado pela equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) Água Verde/Bancários, a qual possui em torno
de 70 crianças menores de 2 anos , sendo que 75% destas residem na periferia da área de abrangência da ESF, localizada mais precisamente
nos bairros Santo Antônio de Pádoa e Bancários. A partir da prática de Educação Permanente em Saúde, a equipe passou a observar o
grande número de crianças faltosas para o acompanhamento de Puericultura na Unidade Básica de Saúde (UBS) . Consequentemente,
buscou-se aproximar desta população e fortalecer o vínculo, proporcionando confiança para oferta do cuidado. Entendendo que as mães
não levavam as crianças até a UBS por acharem distante e não possuírem recursos para o transporte. Então, como estratégia para ampliar
e facilitar o acesso ao cuidado, a partir de julho de 2015, o acompanhamento de puericultura das crianças residentes nesta área, passou
a ser realizada no Clube de Mães do bairro. O Projeto acontece quinzenalmente no período da tarde. Na mesma ocasião também ocorre
a “Pesagem” das crianças até sete anos para os Programas do Leite e Bolsa Família. Esta estratégia foi viável por facilitar para as mães
que tem mais que uma criança em diferentes faixas etárias. A Puericultura é realizada pela enfermeira da ESF, contando com o auxilio de
equipe multiprofissional como, médico, nutricionista e dentista. Além disso, a equipe monta um cenário onde os bebês são fotografados
mensalmente e ao término do ano as mamães que trouxerem seus filhos mensalmente recebem um mini álbum. Com dez meses de projeto,
já observam-se os resultados, como diminuição do índice de crianças com baixo peso, maior número de crianças com aleitamento materno
exclusivo até os seis meses e principalmente maior vínculo entre as mães e a equipe, possibilitando o esclarecimento de dúvidas frequentes.
Com essa estratégia, conclui-se que a oferta do cuidado deve ser conforme a realidade e a necessidade da população e a equipe deve
observar seu território e buscar estratégias para facilitar o acesso. Priorizando ações de prevenção e promoção que ultrapassem as "paredes"
da Unidade de Saúde. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da
Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, n. 33. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 4.
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.M 68 p. – (Série E. Legislação de Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006; v. 4). Palavras-chave:
Puericultur. Cuidado. Equipe.
Referências bibliográficas: BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde,
2012. (Cadernos de Atenção Básica, n. 33. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 4. ed. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2007.M 68 p. – (Série E. Legislação de Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006; v. 4).
EIXO TEMÁTICO: Tecnologias do Cuidado em Saúde Pública TRABALHO 205
Análise de prescrição de antidepressivos dispensados na
farmácia pública de Cornélio Procópio/PR
AUTOR PRINCIPAL: Alide Marina Biehl Ferraes | AUTORES: Rebeca Mayara Landgraf | INSTITUIÇÃO: Sesa/PR/18ª RS
e Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco/CP | Cornélio Procópio-PR | E-mail: alide.ferraes@sesa.pr.gov.br
Medicamentos antidepressivos estão sujeitos a controle especial e só podem ser dispensados pelo farmacêutico mediante apresentação
de prescrição, devidamente preenchida. A receita deve estar escrita ou digitalizada de forma correta e legível, para que não haja nenhum
tipo de erro na dispensação. O estudo teve como objetivo analisar as prescrições de antidepressivos dispensados na farmácia do setor
público, localizada na unidade de saúde central, em Cornélio Procópio/PR, referentes ao mês de janeiro de 2015. O acesso às receitas de
antidepressivos foi mediante autorização da Secretária Municipal de Saúde e consentimento da farmacêutica diretora técnica. Realizou-
se análise documental, e para coletar dados das receitas utilizou-se um Formulário, com os parâmetros estabelecidos na Lei 5991/73,
e Portaria 344/98. Os resultados foram apresentados por estatística descritiva e comparando a procedência das receitas entre o setor
público e o setor privado. Foram analisadas 314 prescrições da rede pública e 215 prescrições da rede privada. Em todas as prescrições
de antidepressivos, havia alguma espécie de erro. O medicamento mais prescrito foi a fluoxetina 20mg (25,2%). 95,6% das prescrições
do Sistema Único de Saúde (SUS) estavam legíveis (300 receitas), enquanto que das oriundas do setor privado, apenas 63,3% estavam
legíveis. 88,2% das receitas analisadas oriundas do setor público não apresentavam a descrição do medicamento pela Denominação
Comum Brasileira (DCB), o que contraria legislação do Estado do Paraná. 13,7% das receitas provenientes do SUS e 53,5% do setor privado
não estavam datadas. Os resultados apontaram falhas nas receitas capazes de comprometer o uso racional de antidepressivos. Os erros
detectados, além de comprometerem a dispensação, podem causar transtornos e riscos ao paciente. O farmacêutico é o profissional que
analisa as prescrições e aponta as não conformidades, e não deve aviar receitas ilegíveis, ou que contenham algum tipo de erro cometido
por outro profissional. A receita é o elo de comunicação escrita importante entre médico, farmacêutico e paciente e deve conter todos os
elementos necessários ao entendimento. Sugere-se a necessidade de diálogo entre farmacêuticos e prescritores, para minimizar os erros
de medicação. Os médicos tanto do SUS como do setor privado devem ser conscientizados e cobrados sobre elaboração de prescrições
legíveis e seguindo a Portaria 344/98 e demais normas vigentes. Palavras-chave: Erros de Medicação. Erros de Prescrição. Medicamentos
Controlados. Farmacêutico. Uso Racional de Medicamentos.
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