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EIXO TEMÁTICO: Tecnologias do Cuidado em Saúde Pública                    TRABALHO 310

                        Incidência de toxoplasmose em homens no
                        município de Bandeirantes

                        AUTOR PRINCIPAL: Natalia Maria Maciel Guerra Silva  |  AUTORES: Daila Santos de SALDARRIAGA, Marcelo Biondaro, Debora de Mello
                        Gonçales Sant’Anna  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Norte do Paraná |  Bandeirantes-PR |  E-mail: natyguerra@uenp.edu.br

                          Introdução: A Toxoplasmose é uma das protozoonoses mais comum no mundo, no Paraná a soroprevalência é de 67%. Estudos mostram que
                          nos últimos 20 anos, a infecção por Toxoplasma gondii vem aumentando, ocasionando quadros graves, principalmente no sistema nervoso
                          central. A Toxoplasmose é comumente conhecida também como “doença do gato”. Objetivo: Verificar a soro prevalência de toxoplasmose em
                          homens. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo quantitativo exploratório em homens do município de Bandeirantes-PR. Os dados foram
                          coletados por demanda espontânea de março de 2014 a maio de 2015, através de questionário semi-estruturado e coleta de sangue. Resultados:
                          Participaram do estudo 643 homens, com idade média de 39 anos, mínima de 18 anos, máxima de 76 anos, tiveram o exame positivo para
                          toxoplasmose 153 homens, 23,8% pelo método MAD. Foram confirmadas pelo método ELISA 120 homens ou 18,7% da população estudada. Dos
                          homens com toxoplasmose positivo 39 trabalham na agricultura, 55 na indústria e 15 no setor de serviço, 25,5%, 35,9% e 9,8% respectivamente.
                          Conclusão: Os resultados obtidos com plasma demonstram baixa prevalência de soro positivo nesta população em comparação com a literatura,
                          porém nos mostram a importância da adoção de normas de prevenção, para prevenir o contágio com a doença, principalmente em pessoas com
                          imunodeficiência. Referências: Silva IC, Figueiredo GS, Freitas DRJ. Levantamento sorológico e epidemiológico de toxoplasmose no município
                          de Xanxerê, estado de Santa Catarina. Rev. Pre. Infec e Saúde.2015;1(1):1-9. Daguer et al. Soroprevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii
                          em bovinos e funcionários de matadouros da microrregião de Pato Branco, Paraná, Brasil. Ciência Rural, v.34, n.4, jul-ago, 2004. Garcia et al.
                          Soroprevalência, epidemiologia e avaliação ocular da toxoplasmose humana na zona rural de Jaguapitã (Paraná), Brasil. Rev Panam Salud Publica/
                          Pan Am J Public Health 6(3), 1999. D. M. G. Sant’Ana et al. Intraepithelial lymphocytes, goblet cells and VIP-IR submucosal neurons of jejunum rats
                          infected with Toxoplasma gondii. International Journal of Experimental Pathology 2012, 93, 279–286.Palavras-chave: Toxoplasmose. Homens.
                          Epidemiologia.
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
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                        Participação do farmacêutico no grupo de saúde mental de
                        uma unidade básica de saúde em um município da região
                        metropolitana de Curitiba-PR

                        AUTOR PRINCIPAL: Dayane Bobato  |  AUTORES: Roberta Kelly Lemos de Souza Rancatti, Amilton Jose Ferreira de Paula, William
                        Bernardo Wibbelt Carvalhal, Priscila Lima de Araujo Scalercio  |  INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saude de Sao Jose dos Pinhais  |
                        São José dos Pinhais-PR  |  E-mail: dayanebobato@hotmail.com
                          A participação do farmacêutico nos Grupos de Saúde Mental tem sido uma nova prática na Unidade Básica de Saúde (UBS). Em geral os pacientes
                          que necessitam de tratamento com medicamentos controlados pela Portaria nº 344 de 1998 do Ministério da Saúde, têm dificuldades com
                          a farmacoterapia. Além de considerar a prescrição para o problema de saúde mental é necessário considerar o uso de outros medicamentos
                          e as condições sociais em que o indivíduo está inserido. Devido aos avanços nos diagnósticos de transtornos metais e a mudança no cenário,
                          que deixa de isolar os pacientes em hospitais psiquiátricos para reintegrá-los na sociedade, tem ocorrido um aumento no uso de medicamentos
                          controlados, porém associado a isso ocorre elevação de prescrições inadequadas e uso irracional. Com um olhar técnico, mas humanizado, o
                          farmacêutico é capaz de auxiliar o paciente ou o seu cuidador no manejo dos medicamentos. Os encontros do Grupo de Saúde Mental ocorrem
                          semanalmente devido ao grande número de usuários adscritos na UBS. Os pacientes retornam em média a cada dois meses para consulta com
                          a equipe. No grupo, o farmacêutico realiza a dispensação dos medicamentos, orientação para o uso racional, registro de queixas, detecção de
                          interações medicamentosas e intervenções na farmacoterapia. O retorno dos pacientes, baseado na prescrição médica, quantidade permitida
                          pela legislação e quantidade de medicamento retirada anteriormente, é calculado pelo farmacêutico e repassado para equipe e para o usuário,
                          contribuindo assim para que o paciente não fique desassistido. A atuação do profissional farmacêutico na equipe multiprofissional tem importância
                          clínica e econômica, reduzindo morbidades, mortalidade e custos com o tratamento. Apesar dos pacientes estarem mais familiarizados com o
                          atendimento de outros profissionais, médico e enfermeiro, a inserção do farmacêutico e a prática da Atenção Farmacêutica fora do ambiente
                          da farmácia, tem se mostrado favorável. Além disso, participar dos grupos permitiu o diálogo com o profissional médico, no que diz respeito às
                          prescrições, necessidade de notificação de receita e outros aspectos técnicos relacionados aos medicamentos. O atendimento em grupos permite
                          que os usuários sintam-se mais à vontade para realizar questionamentos sobre os medicamentos, assim como de receber informações sobre tal.
                          A participação do farmacêutico no grupo mostrou a necessidade da prestação de atendimento farmacêutico para melhoria dos serviços em saúde.
                          Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 344 de 12 de Maio de 1998: Aprova o Regulamento
                          técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Brasília, 1998. COUTINHO, M.B. Atuação do Farmacêutico no Campo
                          da Saúde Mental: Uma revisão. 49f. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2015. Disponível em: .
                          Acesso em: 30 abr. 2016. MARQUES, L. X. F.; FREITAS, R. M. Acompanhamento Farmacoterapêutico visando à uma melhor qualidade de vida em
                          portadores de transtornos psicossociais. Revista de Saúde e Ciência. Campina Grande, v. 3, n. 2, 2014. Disponível em: < http://www.ufcg.edu.
                          br/revistasaudeeciencia/index.php/RSC-UFCG/article/view/101/87>. Acesso em 30 abr. 2016. ZANELLA, C. G.; AGUIAR, P. M.; STORPIRTIS, S.
                          Atuação do farmacêutico na dispensação de medicamentos em Centros de Atenção Psicossocial Adulto no município de São Paulo, SP, Brasil.
                          Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 20, n. 2, 2015. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/csc/v20n2/1413-8123-csc-20-02-0325.
                          pdf>. Acesso em 29 abr. 2016. Palavras-chave: Atenção Farmacêutica. Saúde Mental. Atenção Básica.

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