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EIXO TEMÁTICO: Tecnologias do Cuidado em Saúde Pública                    TRABALHO 466

                Proposta de intervenção: Serviço de contra referência para o
                acompanhamento ao paciente com uso de tecnologia domiciliar

                 AUTOR PRINCIPAL: Suelen Cristina Zandonadi Bernal Vieira |  AUTORES: Lorenna Viccentine Coutinho Monteschio; Sonia Silva Marcon;
                 Laura Misue Matsuda |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Maringá | Maringá-PR |  E-mail: suelenbernal_85@hotmail.com

                  Introdução: Atualmente, muitas pessoas com condições crônicas fazem uso de aparatos tecnológicos no domicílio e alguns necessitam
                  ser rehospitalizados por falta de informação do cuidador sobre o manejo adequado dos dispositivos utilizados. O apoio ao cuidador
                  e paciente deve ser contínuo para evitar complicações. Alguns fatores podem contribuir para reinternação, tais como alta hospitalar
                  precoce, condições socioeconômicas do paciente e família, e o despreparo dos familiares e cuidadores acerca dos cuidados e problemas
                  de saúde do paciente. O termo “Tecnologia em Saúde” abrange um conjunto de aparatos com o objetivo de promover a saúde, prevenir
                  e tratar as doenças e reabilitar as pessoas. Neste contexto, o envolvimento de cuidadores e familiares é considerado pertinente para
                  suprir as necessidades de cuidados no domicílio. Portanto, torna-se imprescindível o planejamento da alta hospitalar, o qual deve
                  ser realizado de forma organizada e sistematizada, tendo um olhar holístico do paciente. Esse planejamento deve ser realizado pela
                  equipe multidisciplinar, e levar em consideração o prognóstico a previsão de alta e as condições da família e seu domicílio. O plano
                  de alta deve ser iniciado no momento da internação e até mesmo antes desta, através do acompanhamento ambulatorial, verificando
                  assim as reais necessidades de cada paciente. Objetivo: Propor um serviço de contra referência para o acompanhamento domiciliar
                  de paciente com uso de tecnologia em saúde. Método proposto: Trata-se de um projeto de intervenção a ser realizado no Hospital
                  Universitário de Maringá e na Unidade Básica de Saúde Vila Vardelina, tendo como referencial teórico a pesquisa-ação. A primeira etapa
                  compreende o levantamento dos pacientes do hospital em uso de tecnologia residente na área de abrangência da UBS de referência,
                  a segunda envolverá a formulação e proposição de estratégias para melhorar a assistência a estas pessoas, a terceira corresponderá
                  a implementação das estratégias estabelecidas e avaliação dos resultados. Por fim, na quarta etapa os resultados serão discutidos em
                  grupo com os profissionais do hospital e da UBS, tendo em vista a compreensão da nova situação. Resultados esperados: Espera-se a
                  efetivação do serviço após a realização do projeto de intervenção com consequente melhoria na integração das equipes de referência
                  e contra referência para diminuir os índices de reinternação hospitalar. Conclusão: Conclui-se a importância da implantação do serviço.
                  Referências: 1- JAPIASSU, André Miguel et al. Fatores precoces de reinternação em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira
                  de Terapia Intensiva, v.21, n.4, p. 353-358, 2010. 2- SCHRAIBER, L.B.; HILLEGONDA, A.M.; NOVAES, M.D. Avaliação de Tecnologias
                  em Saúde-ccates. Disponível em http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/tecsau.html. Acesso em 27 de julho de 2015. 3-
                  PEREIRA, A. P. dos S.;et al. "Alta hospitalar: visão de um grupo de enfermeiras." Rev. enferm. UERJ 15.1 (2007): 40-45. 4- HUBER,D.L.;
                  MCCLELLAND,E. Patient preferences and discharge planning transitions. J Prof Nurs. 2003; 19 (4):204-10 5- TRIPP, David. Pesquisa-
                  ação: uma introdução metodológica. Educação e pesquisa, v.31,n.3, p.443-466,2005.Palavras-chave: Tecnologia; Readmissão do
                  Paciente;Serviços de Informação




                EIXO TEMÁTICO: Tecnologias do Cuidado em Saúde Pública                    TRABALHO 489

                Cuidado à criança nos primeiros 42 dias de vida: da orientação ao
                acidente doméstico

                 AUTOR PRINCIPAL: Kauana Olanda Pereira |  AUTORES: Flávia Françoso Genovesi, Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari, Alexandrina
                 Aparecida Maciel Cardelli |  INSTITUIÇÃO:Universidade Estadual de Londrina - UEL  | Londrina-PR |  E-mail: kauanapereira@yahoo.com.br
                  Introdução: Acidentes com crianças são mais recorrentes do que imagina-se. Entre eles, o Ministério da Saúde destaca os acidentes
                  de trânsito, afogamento, quedas, queimaduras e intoxicações – sendo os últimos muito comuns em casa. A prevenção começa logo
                  após o nascimento e deve decorrer em toda a vida1. Objetivo: Analisar as orientações referentes à prevenção de acidentes com
                  a  criança  e  a  incidência  nos  primeiros  42  dias  de  vida.  Método:  recorte  do  projeto  de  pesquisa  entitulado  Fatores  de  risco  para
                  morbimortalidade materna e infantil: da gestação ao primeiro ano pós-parto, aprovado pela Autarquia Municipal de Saúde de Londrina
                  e pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Londrina-CEP/UEL, sob o número: 120.13/UEL, em 16 de Julho de 2013 CAAE
                  19352513.9.0000.5231. Trata-se de um estudo transversal aninhado à coorte prospectivo, realizado em 4 etapas: na maternidade
                  (parto até alta), no retorno puerperal em 7 dias na própria maternidade, visita domiciliar aos 42 dias e 1 ano pós parto. Para o presente
                  estudo utlizou-se as 3 primeiras etapas, com 0 puérperas que participaram de todas as etapas do estudo. Resultados: No retorno
                  puerperal precoce apenas 1,4% (3) das puérperas foram orientadas quanto a prevenção de acidentes. Quando realizado a visita domiciliar
                  aos 42 dias de vida, 23,2% (51) relataram a ocorrência de algum acidente. Entre eles, 8 (15,6%) acidentes domésticos. Desses, 7
                  (87,5%) puérperas não haviam sido orientadas por profissionais de saúde quanto medidas preventivas. Conclusão: Percebe-se uma falha
                  nas orientações relacionadas a acidentes oferecidas pelos profissionais de saúde. Supõe-se que esse fato ocorra devido a prioridade
                  para orientações de outros temas referentes à criança. Entretanto, percebe-se que uma inadequada orientação pode consequentemente
                  gerar danos. Sendo assim, torna-se necessário que os profissionais de saúde estejam atentos a cumprir todas as orientações que são
                  preconizadas com o recém-nascido. Referências: 1. Brasil, 2012. Portal Brasil. Saúde: Acidentes. Disponível em: http://www.brasil.gov.
                  br/saude/2012/04/acidentes Palavras-chave: Prevenção de acidentes; Acidentes domésticos; Cuidado da criança


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