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EIXO TEMÁTICO: Tecnologias do Cuidado em Saúde Pública                     TRABALHO 531

                        Programa de fenotipagem estendida para doadores e pacientes
                        na rede HEMEPAR

                        AUTOR PRINCIPAL: Caroline Luise Prochaska  |  AUTORES: Josiani Poli Baldon, Maria Fernanda Schabert Ferreira Linke, Joelson Ton
                        Guebert |  INSTITUIÇÃO:HEMEPAR  |  CURITIBA -PR  |  E-mail: carolprochaska@gmail.com

                         Iniciado em 1990 com a técnica em tubo, o programa de fenotipagem estendida do Hemepar Curitiba visa prevenir a alo-imunização em
                         pacientes politransfundidos e diponibilizar sangue compatível com rapidez e segurança diante de uma incompatibilidade. Em 1996 foi
                         implantada a técnica de gel-centrifugação para os antígenos ABO, D, Cw, C, c, E, e, K, k, Kpa, Kpb, Jka, Jkb, P1, Lea, Leb, Lua, Lub, M, N,
                         S, s, Fya e Fyb, e antígeno Dia. Diariamente são fenotipados cerca de 12 doadores fidelizados, na faixa etária entre 18 e 55 anos, com
                         endereço e telefone cadastrados, sendo a maioria dos grupos “O” e “A”, além do retorno de cerca de 15 a 20 doadores anteriormente
                         fenotipados. Este retorno garante estoque permanente de hemácias fenotipadas. Realiza-se em paralelo a fenotipagem de potenciais
                         pacientes politransfundidos, como talassêmicos, falciformes, renais crônicos, portadores de doenças hematológicas, antes da primeira
                         transfusão, de modo a prevenir a aloimunização. Para esses pacientes compatibiliza-se minimamente os antígenos do sistema ABO,
                         Rh, Kell, Kidd e Diego e os antígenos Fya, Fyb, S, s, que possuem maior imunogenicidade, e os demais quando há disponibilidade de
                         bolsas. Na presença de uma dificuldade transfusional, onde o paciente apresenta pesquisa de anticorpos irregulares positiva, realiza-se
                         a identificação deste(s) anticorpo(s) através de painel de identificação de anticorpos irregulares e fenotipagem eritrocitária estendida
                         do paciente e este passa a receber concentrado de hemácias negativo para o anticorpo encontrado, como determina a legislação
                         vigente, e negativo para os antígenos mais imunogênicos, assegurando eficiência transfusional e prevenindo a formação de outros alo-
                         anticorpos. Em abril de 2016 contabilizam-se mais de 27.100 doadores fenotipados, sendo cerca de 27% do tipo A e 70% do tipo O
                         e mais de 5.500 pacientes fenotipados. Este programa também é realizado nas cidades de Apucarana, Cascavel, Paranavaí, Foz do
                         Iguaçu, Maringá, Londrina, Umuarama, Francisco Beltrão, Campo Mourão e Pato Branco. Palavras-chave: Fenotipagem eritrocitária,
                         aloanticorpos, dificuldade transfusional
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS



















































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