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EIXO TEMÁTICO: Planejamento e Gestão em Saúde                              TRABALHO 21


                        Unidade de Saúde da Família: Avaliando suas características
                        organizacionais e de desempenho


                        AUTOR PRINCIPAL: Tatiane Baratieri  |  AUTORES: Jéssica Rodrigues dos Passos, Camila Harmuch, Eliane Rosso  |
                        INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Centro-Oeste  |  Guarapuava-PR  |  E-mail: baratieri.tatiane@gmail.com

                          A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro ponto de atenção do sistema de saúde brasileiro, constituindo-se na principal porta
                          de entrada, com capacidade para resolver 80% dos problemas de saúde da população (CONILL, 2008). Para melhorar a qualidade da
                          APS é necessário implementar estratégias de avaliação desta, identificando suas características organizacionais e de desempenho.
                          Objetivou-se avaliar as características organizacionais e de desempenho de uma Unidade de Saúde da Família (USF). Trata-se de um
                          estudo avaliativo, quantitativo junto a 40 usuários (definido por cálculo amostral) adultos e acompanhantes de crianças (menores de
                          12 anos) ou incapacitados de responder, de uma USF do município de Guarapuava -  PR. Para coleta de dados utilizou-se o instrumento
                          Primary Care Assessment Tool  (PCAT) (BRASIL, 2010), sendo analisados por estatística descritiva simples. Para interpretação dos
                          resultados o escore final do PCATool foi classificado como negativo (5,1). Foram entrevistados 29 adultos e 11 acompanhantes de
                          crianças, sendo a maioria (90%) do gênero feminino, com idade entre 20 e 29 anos (47,5%) e ensino fundamental incompleto (30%).
                          Quanto à avaliação da APS, evidenciou-se que o Escore Geral foi avaliado de forma positiva (escore >5) por 80% dos usuários, destes,
                          34% corresponderam ao escore variando de 5,1 a 6, e outros 34% de 6,1 a 7. O Escore Essencial também foi avaliado positivamente
                          (70% dos participantes), e destes, houve predomínio do escore de 5,1 a 6 (43%), evidenciando pior avaliação para esse escore. Dentre
                          os itens, o melhor avaliado foi “grau de afiliação”, resultando em pontuação máxima (10) por 65% dos usuários. Dentre os atributos
                          da APS, houve melhor avaliação para o acesso de primeiro contato, com escore máximo para 57,5% dos entrevistados. A integralidade
                          do cuidado foi o atributo pior avaliado, pois 62,5% dos participantes obtiveram escore negativo. O estudo apontou para uma avaliação
                          positiva da APS, mas apesar dos esforços empregados para fortalecimento da APS, há necessidade de reestruturação desta para
                          melhor prestar assistência à população, em especial ampliando a integralidade do cuidado. Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde.
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                          Avaliação em Saúde. Saúde da Família.
                          Referências:  BRASIL. Manual do instrumento de avaliação da atenção primária à saúde: Primary Care Assessment Tool PCATool.
                          Brasil. Brasília: Ministério da Saúde: 2010. CONILL EM. Ensaio histórico-conceitual sobre a Atenção Primária à Saúde: desafios para a
                          organização.


                        EIXO TEMÁTICO: Planejamento e Gestão em Saúde                             TRABALHO 27


                        Perfil das candidaturas à doação de sangue realizadas por jovens
                        de 16 e 17 anos no Hemonúcleo Regional de Paranavaí-PR


                        AUTOR PRINCIPAL: Isabel Cristina Inoue  |  AUTORES: Silvia Maria Tintori  |  INSTITUIÇÃO: Hemepar - Hemonúcleo Regional
                        de Paranavaí  |  Paranavaí-PR |  E-mail: isabel.inoue@sesa.pr.gov.br
                          Introdução: Diante da carência de hemocomponentes para terapia transfusional e para sustentabilidade dos serviços hemoterápicos,
                          em 2011, foi ampliada a faixa etária de candidatos à doação de sangue, incluindo jovens de 16 e 17 anos. É fundamental compilar
                          dados para avaliar a efetividade desta mudança, e assim, fundamentar estratégias que otimizem os recursos disponíveis. Em razão de
                          que o avanço de metodologias diagnósticas acerca das doenças transmissíveis pelo sangue e o desenvolvimento da triagem clínica
                          na seleção de candidatos, limitem a quantidade de doações, para tornar a prática hemoterápica mais segura (ROHR; BOFF; LUNKES,
                          2012).Objetivo: Analisar o perfil das candidaturas de jovens de 16 e 17 anos de idade no Hemonúcleo Regional de Paranavaí-
                          PR.Método:Estudo descritivo, transversal e retrospectivo, referente ao período da candidatura entre junho/2011 a junho/2014, nos
                          bancos de dados eletrônicos: SHT WEB e HEMOVIDA, através dos programas Report Smith, Microsoft Office Excel@ 2011 e SPSS 20.
                          Foram obedecidos todos aspectos éticos e legais vigentes. Resultado: Foram identificadas 201 candidaturas à doação de sangue,
                          referentes a 141 jovens, sendo 71 (50,4%) feminino, devido às doações de repetição. Quanto ao tipo de doação, 160 (79,6%) foram
                          voluntárias, e ocorreu uma convocação nesta faixa etária. Em relação a tipagem sanguínea houve o predomínio do grupo A e O, fator
                          Rh Positivo. Quanto à avaliação clínica, 45 (22,4%) inaptos (exclusão médica, contato sexual com parceiro não fixo, tatuagem/piercing,
                          dentre outros). Estas doações produziram 378 hemocomponentes, porém houve o descarte de 222 (58,7%) desta produção, causadas
                          por diversos motivos relacionados ao doador, logística e estrutura institucional. Conclusão: A inclusão dessa faixa etária, ainda não
                          apresentou dados significantes, porém, melhorando as estratégias de captação, aumentando a divulgação, através de ações educativas
                          com abordagem diferenciada para cada nível cultural, obteremos resultados a longo prazo. A informação e conscientização podem ser
                          ferramentas de transformação para fidelização, pois o futuro hemoterápico dependerá desta nova geração. Palavras-chave: Doação.
                          Doadores de sangue. Adolescente. Bancos de sangue.
                          Referência bibliográfica: ROHR, J. I. et al. Perfil dos candidatos inaptos para doação de sangue no serviço de hemoterapia do Hospital
                          Santo Ângelo, RS, Brasil. RPT, v. 41, n. 1, p. 27-35, jan-mar, 2012.



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