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EIXO TEMÁTICO: Planejamento e Gestão em Saúde TRABALHO 29
Roteiro de implantação das ouvidorias de saúde
AUTOR PRINCIPAL: Crislaine Raquel Ruppenthal Mantovani | AUTORES: Crislaine Raquel Ruppenthal Mantovani |
INSTITUIÇÃO: SESA-PR / 11ª Regional de Saúde | Campo Mourão-PR | E-mail: crislaine.mantovani@sesa.pr.gov.br
“A Ouvidoria Estadual do SUS/SESA – Paraná tem como objetivo propiciar a participação popular por meio de sugestões, reclamações,
denúncias, solicitações e elogios para que a administração pública formule suas políticas públicas atendendo os anseios da população e
conseqüentemente a melhoria da qualidade dos serviços de Saúde”(1). Também vem atuando de forma intensa, através das Regionais
de Saúde (RS), para a ampliação e qualificação de Ouvidorias de Saúde em todos os municípios do Estado.(2 e 3). Buscando atingir esta
meta, a Ouvidoria da 11ª RS, elaborou em 2015 um roteiro que, após apreciação e aval da Direção da 11ª RS e da Ouvidoria Estadual de
Saúde, foi apresentado e pactuado em Comissão Intergestores Bipartite (CIB) Regional e posteriormente aplicado. Objetiva-se apresentar
um modelo de roteiro que oriente a implantação/implementação de Ouvidorias Municipais de Saúde. A metodologia baseia-se em um
relato de experiência do uso de uma ferramenta administrativa de planejamento elaborada à partir de normativas legais e orientações
da Ouvidoria Estadual do SUS sendo composto de 3 fases: FASE 1 - Implantação (Estruturação e Capacitação); FASE 2 – Sensibilização
ao Público Interno e FASE 3 – Divulgação à População. Cada fase, detalha as etapas e ações realizadas, indica os responsáveis e
define prazos, propicia o comprometimento dos entes estadual e municipal e envolve gestores, trabalhadores, prestadores e cidadãos
no processo. O roteiro, aponta de forma clara aos Gestores e Ouvidores de Saúde as metas e as responsabilidades de cada ator na
implantação/implementação das Ouvidorias e permite à RS acompanhar o status dos municípios identificando dificuldades e sucessos
apoiando-os durante o processo. Este instrumento padroniza as ações nos municípios e pode também ser aplicado nas demais RS
tornando-se útil, mesmo em localidades onde o processo de implantação/implementação de Ouvidorias já tenha iniciado e as mesmas
estejam ativas, pois sugere ações que podem ser repetidas em especial nas Fases 2 e 3 divulgando a sua existência e função,
fortalecendo assim as Ouvidorias como um instrumentos de gestão e controle social. Palavras-chave: Implantação. Ouvidoria de Saúde.
Roteiro.
Referências: 1 SESA-PR. Manual do Ouvidor para Implantação das Ouvidorias do SUS no Paraná, 2015 2 SESA-PR. Plano Estadual de
Saúde 2012-2015. 3 SESA-PR.Resolução 113/2011.
EIXO TEMÁTICO: Planejamento e Gestão em Saúde TRABALHO 31
A sistematização do serviço de clínica farmacêutica ao paciente
diabético no município de Pinhais-PR durante o ano de 2016
AUTOR PRINCIPAL: Nicolle Cristina Rodrigues Mansilla | AUTORES: Sem Coautores | INSTITUIÇÃO: Prefeitura Municipal de Pinhais |
Pinhais-PR | E-mail: nic25mansilla@gmail.com
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica caracterizada por hiperglicemia e distúrbios do metabolismo dos carboidratos, proteínas
e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou ação da insulina. A Atenção Primária à Saúde (APS), além de porta de entrada
da RAS, é responsável pelo cuidado aos usuários do sistema, com um índice esperado de resolutividade de 85%. Para promover
uma melhor integração da Assistência Farmacêutica (AF) à APS é preciso ultrapassar a visão logística do acesso a medicamentos. A
Secretaria Municipal de Saúde e o trabalho colaborativo profissional de farmacêuticos instituiu a prática de consulta farmacêutica ao
paciente diabético insulinodependente no Protocolo de Automonitoramento de Glicemia Capilar (PAMGC). O objetivo deste trabalho
foi sistematizar o serviço de Clínica Farmacêutica ao paciente diabético no município de Pinhais durante o ano de 2016. Desta
forma a similaridade da clínica farmacêutica com tecnologias de microgestão contribui na superação do cuidado fragmentado em
saúde. A construção deste projeto técnico seguiu duas etapas: descrição da situação problema e proposta técnica para solução
da situação problema – estabelecimento de metas. Nesta metodologia o ponto de partida consistiu no estudo dos apontamentos
teóricos que permeiam os serviços farmacêuticos, seus interferentes e elos que resultam da segurança dos indivíduos. Descortinar
estas questões tornou possível redefinir processos de trabalho e descentralizar o cuidado, antes focado apenas na figura do médico.
Os resultados esperados são mais efetivos por meio do acompanhamento dos pacientes diabéticos insulinodependentes que realizam
auto monitoramento capilar. O que se reflete em menos atendimentos em serviços de emergência por agudização do quadro e menor
número de internamentos hospitalares. O resultado esperado para o primeiro ano da intervenção deve ser abaixo de 0,5. A proposta
de intervenção para as farmácias públicas municipais não só está alinhada com as estratégias apoiadas em evidências na direção de
suprir o hiato do SUS ao Diabetes Mellitus, mas também assiste e compartilha com o usuário sua experiência com medicamentos,
desmistifica o processo saúde-doença e o valoriza na atividade decisória. Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Automonitorização da
glicemia. Assistência Farmacêutica. Atenção Primária à Saúde.
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