Page 253 - ANAIS_3º Congresso
P. 253

EIXO TEMÁTICO: Planejamento e Gestão em Saúde                              TRABALHO 79

                 Desenvolvimento do planejamento em saúde da assistência
                 farmacêutica dos municípios da 04ª Regional de Saúde de Irati

                 AUTOR PRINCIPAL: Fernanda Luize Faria Basilio  |  AUTORES: Não há  |  INSTITUIÇÃO: SESA - 04ª REGIONAL DE SAÚDE  |  Irati-PR  |
                 E-mail: ferlfaria@yahoo.com.br
                  O Planejamento em Saúde se dá por meio dos Instrumentos de Gestão do SUS, que compreendem o Plano Municipal de Saúde
                  (PMS), a Programação Anual de Saúde (PAS) e o Relatório Anual de Gestão (RAG). Os farmacêuticos dos municípios que compõem a
                  4ª Regional de Saúde de Irati, raramente participavam da formulação do Planejamento em Saúde. Como consequência, a Assistência
                  Farmacêutica ficava sem uma programação que enfatizasse os reais problemas enfrentados, sendo prejudicada pela falta de recursos
                  financeiros. O surgimento dos incentivos destinados à Assistência Farmacêutica - recurso federal do Qualifar-SUS e o estadual do
                  Incentivo à Organização da Assistência Farmacêutica (IOAF) - acarretou na mudança da cultura dos gestores, devido à cobrança da
                  prestação de contas, evoluindo para uma nova fase na Assistência Farmacêutica, com a participação dos farmacêuticos na elaboração
                  dos instrumentos  de gestão.  Com isso, a Seção de  Insumos Estratégicos  da 4ª Regional de Saúde, vendo a  necessidade destes
                  profissionais, participou deste processo como prestador de suporte e capacitação. Foram realizados treinamentos com os farmacêuticos
                  dos municípios, sobre o planejamento da assistência farmacêutica, priorização dos problemas, dos objetivos, das metas e identificação
                  dos indicadores. Também foi realizada a padronização da PAS de todos os municípios, com o intuito de evitar desigualdades regionais.
                  Como forma de avaliação deste processo, foram analisados o PMS, a PAS, e a RAG publicados no SARGSUS. Também foi enviado um
                  questionário aos farmacêuticos, para avaliar a participação destes nos instrumentos de gestão e as melhorias realizadas na Assistência
                  Farmacêutica. Dos nove municípios da 4ª Regional, oito participaram dos treinamentos e avaliaram-no de forma positiva e fundamental
                  para o desempenho no planejamento em saúde. Dos farmacêuticos treinados, sete souberam responder quais eram os instrumentos de
                  gestão. Ao consultar os dados do SARGSUS, verificou-se que nos instrumentos de gestão constavam dados da Assistência Farmacêutica,
                  exceto na PAS de dois municípios e no PMS de um município. Cinco municípios receberam o Qualifar-SUS, e destes 60% tiveram
                  melhorias na estrutura das farmácias. Seis farmacêuticos estão participando do monitoramento das metas. Concluindo, a participação
                  da regional na assessoria dos municípios foi fundamental, sendo comprovado pelos resultados. Palavras-chave: Planos Municipais,
                  Incentivos. Indicadores. Instrumentos de Gestão.

                EIXO TEMÁTICO: Planejamento e Gestão em Saúde                              TRABALHO 90


                Sistematização do fluxo de atendimento e acolhimento
                para a população idosa em unidade de saúde

                AUTOR PRINCIPAL: Leandra de Fátima Bento  |  AUTORES: Monique Navarro, Leandro Cleverson Chaves  |  INSTITUIÇÃO: PMC  |
                Curitiba-PR  |  E-mail: leandradefatimabento@hotmail.com


                  Introdução: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, entretanto a velhice ainda não é vivida em sua plenitude por
                  motivos diversos, entre eles as grandes síndromes geriátricas. Essa realidade que se apresenta, exige uma nova maneira de gerir os
                  serviços responsáveis pelo atendimento dessa população, a fim de ajudar pessoas mais velhas a se manterem saudáveis e ativas.
                  Objetivo: Propor uma readequação do fluxo de atendimento e acolhimento do idoso, por meio de capacitação dos profissionais e
                  reorganização este fluxo na Unidade de Saúde. Método: Trata-se de uma pesquisa social com caráter dialético e abordagem qualitativa.
                  Foi idealizado para uma Unidade de Saúde Estratégia em Saúde da Família e sua implantação prevê quatro encontros com os envolvidos.
                  O primeiro para apresentação da proposta, sensibilização e definição dos profissionais que serão a referência do atendimento. No
                  segundo serão abordados conceitos relacionados ao envelhecimento e discutidas maneiras de aprimorar o acolhimento na Unidade
                  de Saúde; neste momento o fluxo de atendimento deverá ser definido conforme a realidade local. O terceiro encontro será destinado à
                  capacitação dos profissionais de referência sobre avaliação multifuncional do idoso e às alterações no fluxo estabelecido anteriormente,
                  se  necessário.  Por  fim,  acontecerá  uma  capacitação  sobre  as  especificidades  do  idoso,  detecção  de  problemas  e  orientações
                  simples e compreensíveis. Os encontros serão agendados com a autoridade sanitária local. Resultados: Melhoria no acolhimento da
                  população idosa que não tem possibilidades de ser inclusa nos programas de saúde existentes, captando-a antes do aparecimento
                  das complicações decorrentes do processo de envelhecimento e promovendo o envelhecimento ativo. Conclusão: A capacitação dos
                  profissionais de saúde, associado a melhoria no acolhimento, permitirão que os idosos tenham mais acesso a informações, orientações
                  e cuidados apropriados que o beneficiarão bem como a sua família e estabelecerão um vínculo com a Unidade de Saúde. A promoção
                  do envelhecimento ativo será uma realidade presente na rotina dos profissionais de saúde que estarão melhor habilitados para detectar
                  os riscos pertinentes ao processo de envelhecer, bem como para envolver a população e instigar-lhes uma mudança de hábitos,
                  possibilitando a postergação do declínio funcional característico deste processo. Referências: OMS - Organização Mundial da Saúde.
                  Envelhecimento Ativo: uma Política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005. Palavras-chave: Envelhecimento.
                  Idosos. Idosos de 80 anos ou mais. Atenção primária.





                                                                                                             253
   248   249   250   251   252   253   254   255   256   257   258