Page 44 - 3º MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
P. 44
Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 115
Avaliação da capacidade funcional de idosos participantes de
um Grupo de Convivência
AUTOR PRINCIPAL: Mariana Pissioli Lourenço | AUTORES: Iara Sescon Nogueira; Maria Julia Yunis Sarpi; Poliana Avila Silva;
Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Maringá (UEM) | Maringá - PR
Introdução: A capacidade funcional da população idosa pode ser mensurada a partir das dificuldades apresentadas durante a
1
execução das atividades básicas de vida diária . Para garantir uma melhoria física e mental, os idosos têm procurado grupos de
convivência, que promovem atividades ocupacionais e lúdicas que desenvolverão idosos saudáveis e autônomos . Objetivo: Avaliar
2
a capacidade funcional de idosos participantes de um Grupo de Convivência. Método: Estudo quantitativo e descritivo de corte
transversal, realizado no período de julho a dezembro de 2016, com idosos participantes de um grupo de convivência vinculados
a uma Unidade Básica de Saúde referência para um projeto de extensão em enfermagem de uma instituição pública de ensino,
localizada em Maringá - PR, Brasil. Para a coleta de dados utilizou-se o Índice de Katz , que inicialmente classifica os idosos em:
3
Independentes (=6) e Dependentes (≤5). Após avaliação, os dados foram analisados por estatística descritiva simples, com o
programa Microsoft Excel 2010®. A pesquisa possui parecer favorável pelo comitê de ética (nº 1.954.350). Resultados: Foram
avaliados 17 idosos participantes do Grupo de Convivência. Observou-se predominância no sexo feminino (n=16). A faixa etária dos
idosos variou entre 61 e 85 anos, com média de 72,5 anos. Em relação à capacidade funcional para as Atividades Básicas de Vida
Diária, 11 idosos apresentavam-se independentes, e seis idosos foram considerados dependentes. A atividade que tornava esses
idosos dependentes foi a ausência de controle sobre suas eliminações. Conclusão: Constatou-se a independência dos idosos
participantes do Grupo de Convivência, acredita-se que a inserção desta população nestes grupos, proporciona o desenvolvimento
de suas potencialidades, o reconhecimento e convivência com suas limitações, assim há prevenção e promoção da saúde, e
integração social das pessoas idosas.
Referências: 1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS. Envelhecimento Ativo: Uma política de Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana de
Saúde, 2005. 2. Wichmann, F. M. A., Couto, A. N., Areosa, S. V. C., & Montanes, M. C. M. (2013). Grupos de convivência como suporte ao idoso na
melhoria da saúde. Rev. bras. geriatr. Gerontol, 16(4), 821-832. 3. de Oliveira Duarte, Y. A., de Andrade, C. L., & Lebrão, M. L. (2007). O Índex de Katz na
avaliação da funcionalidade dos idosos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 41(2), 317-325.
Palavras-chave: Envelhecimento. Vulnerabilidade em Saúde. Atenção Primária em Saúde.
Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 117
O cuidado do filho prematuro na unidade neonatal: visão do
pai
ANAIS 3ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
AUTOR PRINCIPAL: Ana Raquel Pontello Rampazzo | AUTORES: Daniele Amaral de Souza; Adriana Valongo Zani; Anna Flávia
Figueiredo Fernandes | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina | Londrina - PR
Objetivo: Descrever as representações paternas do significado do cuidado ao filho prematuro hospitalizado para o pai participante
do protocolo de cuidados. Método: Foi utilizada abordagem qualitativa e contou-se com a participação de cinco pais de bebes
prematuros. A coleta de dados, realizada em Londrina/PR, ocorreu no período de maio a agosto de 2016e, para análise, utilizou-se
o referencial metodológico do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Emergiram dos discursos quatro ideias centrais:. Primeiro
toque; Cuidar entre o receio e a tranquilidade; Trocar fralda é fácil e Satisfação em realizar cuidados difíceis. Conclusão: O pai
apesar de se sentir inseguro e com medo, após a realização dos cuidados desenvolveu segurança e percebendo-se verdadeiramente
pai.
Referências: Rocha, Larissa, et al. “Sentimentos paternos relacionados à hospitalização do filho em unidade de terapia intensiva neonatal.” Revista de
Enfermagem da UFSM 2.2 (2012): 264-274. Fontoura, Fabíola Chaves, et al. “Experiência de ser pai de recém-nascido prematuro internado em Unidade
de Terapia Intensiva Neonatal.” (2011).
Palavras-chave: Pais, Sentimentos, Prematuros, Cuidados, Hospitalização.
44