Page 53 - 3º MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
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Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 142


                  Reuniões de rede no âmbito da saúde mental infanto-juvenil:
                  relato de experiência de um município do Norte do Paraná


                  AUTOR PRINCIPAL: Juliane Marques Moreno  |  AUTORES: Dieise C. Squizato dos Anjos e Analu Menck  |  INSTITUIÇÃO: Prefeitura
                  Municial de Primeiro de Maio-PR  |  Primeiro de Maio - PR
                    Devido a demanda dos setores de saúde e assistência social, do Município de Primeiro de Maio – Paraná, relacionadas ao distúrbio
                    de comportamento infanto-juvenil, além da atuação fragmentada destes setores, fez-se necessário encontros periódicos entre os
                    profissionais envolvidos nesse trabalho para a discussão dos casos atendidos. A partir da Reforma da Psiquiatria, novos modelos de
                    reabilitação em saúde mental foram construídos. Surge então uma prática voltada para a integralidade do atendimento ao usuário, e ao
                    mesmo tempo a valorização do trabalho em equipe, importantes tanto para a promoção de saúde mental quanto para a estruturação
                    das políticas públicas que acolhem. Para isso, faz-se necessário a produção de troca de saberes, autonomia para execução do trabalho,
                    e uma equipe integrada. Uma rede estruturada prioriza a promoção da saúde coletiva e a autonomia de seus usuários. O que antes
                    buscava “consertar”, hoje busca “inserir”. Os transtornos mentais de infância e adolescência precisam ser identificados não apenas a
                    partir de si, mas também com a inclusão da família. Diante do problema foi solicitado apoio da 17ª Regional de Saúde do Paraná e
                    Escritório Regional de Londrina da Secretaria da Familia, para orientação sobre a condução de casos específicos. Passou-se, a realizar
                    encontros mensais e intersetoriais para a discussão dos mesmos, criando assim o trabalho em rede, sendo incluídos nestes encontros
                    a Secretaria de Educação e Conselho Tutelar. Observou-se que a estruturação do trabalho em rede possibilita a melhora da qualidade
                    dos atendimentos, através de grupos de apoio, ampliando o atendimento aos familiares. A integração da rede fez com que os casos a
                    serem discutidos e trabalhados, alcançassem mais resolutividade em um prazo menor de tempo. Recomenda-se manter as reuniões
                    sistemáticas, afim de fortalecer o trabalho em rede e investir em educação permanente. A criança e o adolescente precisam de um
                    espaço de acolhida! Esse espaço exige para cada caso a interface de outros saberes (saúde, assistência social, educação, cultura,
                    lazer), buscando construir vínculos. A intenção com a estruturação da rede é desconstruir a prática de encaminhamentos e construir
                    uma prática de acolhimento.
                    Referências: GUERRA, Andréa Máris Campos. A psicanálise no campo da saúde mental infanto-juvenil. Jun 2005. SCHNEIDER, Alessandra Ritzel dos Santos.
                    A rede de atenção em saúde mental: a importância da interação entre a atenção primária e os serviços de saúde mental. 2009. CAVALCANTI, P. B. et al. A
                    intersetorialidade enquanto estratégia profissional do serviço social na saúde. 2013.
                    Palavras-chave: Comportamento, Trabalho em Rede, Intersetorialidade.



               Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 143

                  Reuniões de rede no âmbito da saúde mental infanto-juvenil:
                  relato de experiência de um município do Norte do Paraná

                  AUTOR PRINCIPAL: Dieise Cristine Squizato dos Anjos  |  AUTORES: Juliane Marques Moreno Baldo e Analu Menck  |  INSTITUIÇÃO:
                  Prefeitura Municial de Primeiro de Maio-Pr  |  Primeiro de Maio - PR
                   Devido a demanda dos setores de saúde e assistência social, do Município de Primeiro de Maio – Paraná, relacionadas ao distúrbio
                   de comportamento infanto-juvenil, além da atuação fragmentada destes setores, fez-se necessário encontros periódicos entre os
                   profissionais envolvidos nesse trabalho para a discussão dos casos atendidos. A partir da Reforma da Psiquiatria, novos modelos de
                   reabilitação em saúde mental foram construídos. Surge então uma prática voltada para a integralidade do atendimento ao usuário, e ao
                   mesmo tempo a valorização do trabalho em equipe, importantes tanto para a promoção de saúde mental quanto para a estruturação
                   das políticas públicas que acolhem. Para isso, faz-se necessário a produção de troca de saberes, autonomia para execução do trabalho,
                   e uma equipe integrada. Uma rede estruturada prioriza a promoção da saúde coletiva e a autonomia de seus usuários. O que antes
                   buscava “consertar”, hoje busca “inserir”. Os transtornos mentais de infância e adolescência precisam ser identificados não apenas a
                   partir de si, mas também com a inclusão da família. Diante do problema foi solicitado apoio da 17ª Regional de Saúde do Paraná e
                   Escritório Regional de Londrina da Secretaria da Familia, para orientação sobre a condução de casos específicos. Passou-se, a realizar
                   encontros mensais e intersetoriais para a discussão dos mesmos, criando assim o trabalho em rede, sendo incluídos nestes encontros
                   a Secretaria de Educação e Conselho Tutelar. Observou-se que a estruturação do trabalho em rede possibilita a melhora da qualidade
                   dos atendimentos, através de grupos de apoio, ampliando o atendimento aos familiares. A integração da rede fez com que os casos a
                   serem discutidos e trabalhados, alcançassem mais resolutividade em um prazo menor de tempo. Recomenda-se manter as reuniões
                   sistemáticas, afim de fortalecer o trabalho em rede e investir em educação permanente. A criança e o adolescente precisam de um
                   espaço de acolhida! Esse espaço exige para cada caso a interface de outros saberes (saúde, assistência social, educação, cultura,
                   lazer), buscando construir vínculos. A intenção com a estruturação da rede é desconstruir a prática de encaminhamentos e construir
                   uma prática de acolhimento.
                   Referências: GUERRA, Andréa Máris Campos. A psicanálise no campo da saúde mental infanto-juvenil. Jun 2005. SCHNEIDER, Alessandra Ritzel dos Santos.
                   A rede de atenção em saúde mental: a importância da interação entre a atenção primária e os serviços de saúde mental. 2009. CAVALCANTI, P. B. et al. A
                   intersetorialidade enquanto estratégia profissional do serviço social na saúde. 2013.
                   Palavras-chave: Comportamento, Trabalho em Rede, Intersetorialidade.


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