Page 60 - 3º MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
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Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 189


                         NASF nas Escolas: avaliação e intervenção em saúde do adolescente

                         AUTOR PRINCIPAL: Rafael Soares Corrêa  |  AUTORES: Gislaine Verônica da Silva; Bruna Cristina Warken Fernandes; Juliane de Brito
                         Sampaio  |  INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saúde  |  Santa Terezinha de Itaipu - PR
                          Os comportamentos de risco e a baixa adesão aos serviços de saúde pela população adolescente, desafia a formulação de estratégias
                          de intervenções intersetoriais. Dentre as prioridades nacionais, as ações de promoção e prevenção da saúde do adolescente ocupam
                          um espaço importante enquanto estratégia de cuidado integral, visando o fortalecimento de ações intersetoriais na atenção básica
                          buscando e melhoria do panorama atual de saúde nessa população (BRASIL, 2010). As intervenções devem levar em conta as
                          necessidades dos adolescentes e trabalhar assuntos relevantes, considerando a realidade epidemiológica e o contexto do território
                          (PORTUGAL, 2006). Para isso as equipes do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) funcionam como articuladoras do cuidado
                          em rede, ampliando a oferta de tecnologias de prevenção e promoção da saúde, buscando maior resolução dos problemas de saúde
                          (BRASIL, 2011). O projeto ocorreu no segundo semestre de 2016, nos colégios estaduais do município de Santa Terezinha de Itaipu.
                          Utilizou-se como instrumento o questionário da PENSE – 2015 (IBGE/ Ministério da Saúde), abordando as seguintes questões: Violência
                          e uso de drogas, Comportamento alimentar e Imagem corporal, Sexualidade e Atividade Física. Foi estabelecido contato com os
                          diretores e equipe pedagógica dos colégios, para autorização bem como o planejamento e execução do projeto. As atividades ocorreram
                          quinzenalmente no espaço do colégio, com alunos do Ensino Médio do turno da manhã. Utilizaram-se orientações, dinâmica e mídias
                          como músicas, documentários. A identificação dos adolescentes com os assuntos abordados e as metodologias garantiu o vínculo
                          desses com a equipe de saúde. O planejamento das atividades ocorreu dentro do espaço escolar ocorreu a partir da análise dos dados
                          coletados buscando respostas rápidas e intervenções estratégicas às demandas específicas de cada colégio e de seu território. O
                          planejamento das atividades com a equipe pedagógica dos colégios assim como a dinamização das atividades para os adolescentes
                          garantiram a continuidade das práticas baseadas em evidência na saúde do adolescente.
                          Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria MS/ GM nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Brasília: Diário Oficial da União,
                          Poder Executivo, Brasília, DF, Seção 1, p.48-55, 24 out. 2011. 2011a. Acesso em: 30 jan. 2013. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em
                          Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção,
                          proteção e recuperação da saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. (Série A, Normas e Manuais Técnicos). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
                          Saúde. Departamento de Atenção Básica. Obesidade/Ministério da Saúde. Brasília, 2006c. 108 p PORTUGAL. Ministério da Saúde. Despacho nº 12.045 de
                          7 de junho de 2006. Diário da República, [S.l.], n. 110, 7 jun. 2006. Programa Nacional de Saúde Escolar.
                          Palavras-chave: Promoção da Saúde, Adolescente, NASF.



                      Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 190

                         Ações e expectativas dos gestores, médicos e enfermeiros que
                         atuam no programa Rede Mãe Paranaense

                         AUTOR PRINCIPAL: Sebastião Caldeira  |  AUTORES: Maristela Salete Maraschin, Rosane Meire Munhak da Silva, Mauren Teresa
                         Grubisich Mendes Tacla, Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari   |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)  |
                         Cascavel - Pr
            ANAIS  3ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                          Introdução: A Atenção Básica vem sendo aprimorada com a implantação de políticas e programas. Na área materna e infantil, destaca-
                          se o Programa Rede Cegonha (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). No Estado do Paraná, tem-se o Programa Rede Mãe Paranaense (PRMP),
                          com ações de atenção no ciclo gravídico-puerperal e à criança (PARANÁ, 2012). Objetivo: Conhecer as ações e as expectativas dos
                          gestores, médicos e enfermeiros que atuam no PRMP. Método: Estudo qualitativo na Fenomenologia Social (SCHÜTZ, 2012). Três
                          centros de pesquisa participaram: Unioeste/Cascavel, Unioeste/Foz do Iguaçu e Uel/ Londrina. Houve financiamento do CNPq - Processo:
                          474768/2013-9, Chamada: Universal 14/2013. Pesquisou-se 25 gestores, 35 médicos e 27 enfermeiros de municípios da 9ª RS,
                          10ª RS e 17ª RS do Paraná. Realizou-se entrevista semiestruturada de agosto a dezembro de 2014. A organização dos dados, seguiu
                          os passos do referencial (SCHÜTZ, 2012; CALDEIRA et al., 2012). Resultados: Identificou-se três categorias: Conhecimento sobre o
                          PRMP; Atuação no PRMP e Expectativas frente ao PRMP. Conclusão: Os gestores, médicos e enfermeiros capacitados conhecem os
                          objetivos, os indicadores e os compromissos do PRMP, tais como: captação precoce da gestante e criança; acesso e qualidade das
                          consultas; realização de no mínimo sete consultas de pré-natal; imunização; educação em saúde; incentivo ao aleitamento materno;
                          vinculação da gestante e da criança ao ambulatório e hospital conforme o risco (habitual, intermediário ou alto risco) de acordo com
                          o PRMP. Relatam dificuldade para atuar com os Sistemas de Informação em Saúde, em particular o SIS-Pré-natal. Compreendem a
                          importância do trabalho da equipe interdisciplinar. Valorizam a continuidade da qualificação da equipe. Esperam qualificar a gestão,
                          a assistência e o cuidado no que tange aos recursos humanos, financeiros, materiais e físicos, bem como, o cuidado à população
                          materno-infantil.
                          Referências: Referências Ministério da Saúde (BR). Programa Rede Cegonha. Ministério da Saúde. Brasília, DF, 2012. Secretaria de Estado da Saúde do
                          Paraná. (SESA-PR). Programa Rede Mãe Paranaense. Curitiba PR; 2012. Schütz A. Sobre fenomenologia e relações sociais. Petrópolis: Vozes, 2012. Caldeira S,
                          Merighi MAB, Jesus MCP, Muñoz LA, Domingos SRF, Oliveira DM. O enfermeiro e o cuidado à mulher idosa: abordagem da Fenomenologia Social. Rev Latino-Am
                          Enferm. 2012,20(5). Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v20n5/pt_10.pdf. Acessado em: 26 Mai. 2016.
                          Palavras-chave: Programa Rede Mãe Paranaense, Atenção Básica, Saúde Materna e Infantil.



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