Page 62 - 3º MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
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Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 197

                         Auriculoterapia com esferas de cristais realizada por enfermeiro
                         no âmbito domiciliar: percepção dos clientes

                         AUTOR PRINCIPAL: Sebastião Caldeira  |  AUTORES: Sandra Silvério Lopes  |  INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
                         (Unioeste)  |  Cascavel, PR
                          Introdução: A Medicina Tradicional Chinesa é uma ciência originada no ano 400 a.C, sendo a acupuntura sua principal técnica. A
                          auriculoterapia é um recurso terapêutico eficaz pelo estímulo de aproximadamente 200 pontos no pavilhão auricular com agulhas,
                          sementes ou esferas de cristais. É uma técnica da acupuntura realizada por profissionais da saúde, dentre esses, o enfermeiro
                          (MINISTÉRIO DA SAUDE, 1997; SILVÉRIO-LOPES, 2013; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). Objetivo: Conhecer a vivência dos clientes
                          submetidos à auriculoterapia com esferas de cristais realizada por enfermeiro no âmbito domiciliar. Método: Pesquisa qualitativa na
                          Fenomenologia Social (SCHÜTZ, 2012). Participaram 10 clientes, nove do sexo feminino e um do sexo masculino, com idade entre
                          36 e 88 anos, média de 52 anos. A coleta dos relatos ocorreu no mês de dezembro de 2015, por meio da entrevista gravada com
                          questões norteadoras. A organização dos dados e a identficação das catgorias de análise seguiu os passos da Fenomenologia Social
                          (CALDEIRA et al., 2012; SCHÜTZ, 2012). Resultados: Três categorias foram identificadas: Conhecimento sobre Medicina Tradicional
                          Chinesa, acupuntura e auriculoterapia; Percepção sobre a auriculoterapia com esferas de cristais por enfermeiro no âmbito domiciliary e
                          Perspectivas sobre a auriculoterapia por enfermeiros. Conclusão: Os participantes percebem a eficácia da auriculoterapia com esferas
                          de cristais; Valorizam o enfermeiro em terapias alternativas e complementares; Recomendam este atendimento a outros e esperam que
                          esta prática possa atingir a maioria da população, em particular, no âmbito do SUS.
                          Referências: Caldeira S, Merighi MAB, Muñoz LA, Jesus MCP, Domingos SRF, Oliveira DM. O enfermeiro e o cuidado à mulher idosa: abordagem  da
                          fenomenologia social. Rev. Latino- Am. Enfermagem, 2012; 20(5): 1-8. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v20n5/pt_10.pdf. Acessado em: 19 Abr.
                          2015. Ministério da Saúde (BR). Resolução COFEN-197/1997. Estabelece e reconhece as Terapias Alternativas como especialidade e/ou qualificação do
                          profissional de Enfermagem. Brasília DF,1997. Disponível em: http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=7041§ionID=34. Acessado
                          em: 19 Abr. 2015. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. Brasília DF,
                          2012. Schütz A. Sobre fenomenologia e relações sociais. Petrópolis: Vozes, 2012. Silvério-Lopes SM, Seiroska MA. Auriculoterapia para Analgesia. Curitiba PR:
                          Ominipax, 2013. Disponível em: http://www.omnipax.com.br/livros/2013/ANAC/anac-cap01.pdf. Acessado em: 04 Jan. 2016.
                          Palavras-chave: Enfermagem Holística, Práticas Integrativas e Complementares, Pesquisa qualitativa.



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                         Potencialidades e fragilidades de uma equipe de Residência
                         Multiprofissional em Saúde da Família em Guarapuava - PR: um
                         relato de experiência

                         AUTOR PRINCIPAL: Camila Rickli  |  AUTORES: Camila Rickli, Emilaine Ferreira dos Santos, Evellin Braz de Souza Fiuza Monteiro  |
                         INSTITUIÇÃO: Residente em Saúde da Família – UNICENTRO  |  Guarapuava - PR

                          A Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) vem ao encontro das necessidades de reestruturação da Atenção Básica
                          (AB), como parte do programa de educação permanente, fazendo que esta seja mais resolutiva quanto aos problemas mais comuns de
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                          saúde, sendo ordenadora de toda rede de atenção à saúde. A atuação interprofissional na AB ainda está em processo de construção
                          e algumas dificuldades precisam ser superadas diante das experiências conhecidas. Nem todos os profissionais que atuam na AB
                          tiveram essas vivências em sua formação profissional. Esta pesquisa teve como objetivo relatar as facilidades e dificuldades do início
                          das atividades de residentes em atuação em um Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, em sua primeira oferta,
                          a qual teve início em março de 2016. A pesquisa ocorreu na forma de relato de experiência, sendo então uma pesquisa qualitativa,
                          realizada em agosto de 2016, quando ocorreu a troca do cenário de prática. A amostra foi constituída por quatro residentes e quatro
                          preceptores, totalizando duas fisioterapeutas, duas nutricionistas, dois educadores físicos e duas enfermeiras, todos alocados na ESF
                          Vila Carli, em Guarapuava - PR. A análise dos relatos de experiência quanto às vivências iniciais na residência multiprofissional foram
                          divididas em duas vertentes, potencialidades e fragilidades. Como potencialidades foram citadas: boa receptividade da população,
                          disciplinas  teóricas  direcionadas  para  embasamento  da  prática,  interação  dos  residentes  de  diversas  áreas,  apoio  da  Secretaria
                          Municipal de Saúde, melhora da oferta de horários de atendimento domiciliar, atendimentos em grupo e práticas de educação em
                          saúde. Como fragilidade apontaram: falta de equipamentos para prestação da assistência, a equipe trabalhar em horários diferenciados,
                          implantação de novas práticas em um serviço já estruturado, a necessidade e a importância de outros profissionais que não fazem parte
                          da residência. Conclui-se que é preciso fortalecer as potencialidades do programa, e que apesar das fragilidades do serviço, durante
                          estes cinco meses e meio de trabalho a residência avançou em algumas dificuldades iniciais, bem como os preceptores também já
                          notaram avanços quanto à adequação do novo serviço oferecido e no processo de um trabalho de atender as necessidades de saúde
                          dos usuários, família e a comunidade na perspectiva multiprofissional, com vistas ao trabalho inter e transdisciplinar.
                          Referências: Faria, R.M. de, A TERRITORIALIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A CONSTRUÇÃO DE UMA PERSPECTIVA
                          DE ADEQUAÇÃO DOS SERVIÇOS AOS PERFIS DO TERRITÓRIO1 ISSN: 1980-1726 Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde - http://www.seer.ufu.br/
                          index.php/hygeia (16): 131 - 147, Jun/2013.
                          Palavras-chave: Saúde Pública, Promoção da Saúde, Educação baseada em competências.



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