Page 68 - 3º MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
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Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 230

                        Programa de diagnóstico e orientação multiprofissional na
                        intolerância alimentar para glúten e lactose

                        AUTOR PRINCIPAL: Jéssica Magari Ferazza  |  AUTORES: Lucio Marco Lemos, Claudia Consuelo do Carmo Ota, Juliane Barbosa  |
                        INSTITUIÇÃO: Centro Universitário Autônomos do Brasil - Unibrasil  |  Curitiba - PR
                         Intolerância alimentar é caracterizada por reações não tóxicas, causada por alimentos levando a reações mediadas principalmente por
                         imunoglobulinas do tipo G (IgG). Esses alimentos, substâncias e/ou macromoléculas presente em alimentos, inflamam a mucosa do
                         intestino aumentando a permeabilidade da barreira intestinal por onde estas substâncias caem na circulação e são reconhecidos pelo
                         sistema imunológico como elementos agressores. Estes elementos são combatidos pelo sistema imunológico, formando imunocomplexos
                         antígeno-anticorpo. O índice de intolerância alimentar vem crescendo, desde a infância até a melhor idade, essa intolerância, influencia
                         drasticamente na qualidade de vida desses indivíduos podendo ser confundidos e tratados como outras patologias, o que é oneroso para
                         o sistema de saúde. Estes diagnósticos e tratamentos equivocados se dá por falta de programas específicos que vão desde o diagnóstico
                         correto do paciente até orientações diretas com os profissionais e/ou indiretas com cartilhas, panfletos, mídias etc. O objetivo deste
                         trabalho é direcionar e dar enfoque nos atendimentos para pacientes, onde a queixa seja referente a intolerância alimentar, gerando assim,
                         um programa de diagnóstico pelo doseamento de Imunoglobulina G (IgG) específica e orientação sobre estas questões. Como resultado
                         orientações serão feitas para oferecer uma vida mais saudável em todos os sentidos seja no âmbito físico, social e emocional. Neste
                         trabalho será analisado a concentração de IgG específica em pacientes com sensibilidade alimentar para glúten e lactose, através de uma
                         pesquisa quantitativa, analisando cerca de 300 resultados de pacientes, que apresentam sintomas de intolerância alimentar. Após análise
                         será aplicado a orientação multiprofissional de forma direta e indireta o que acarretará em uma maior qualidade de vida e na baixa ingestão
                         de medicamentos para doenças que se originaram através da inflamação da mucosa do intestinal e patologias associadas.
                         Referências: BRICKS, Lucia Ferro. Reações adversas aos alimentos na infância: intolerância e alergia alimentar: atualização. Pediatria, p. 176-185, 1994.
                         Disponível em: http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2009/11/atualizacao-em-intolerancia-alimentar.pdf.  Acesso em 25 de maio de 2017.
                         MORAIS, Mauro, Batista & MAFFEI, L. Constipação Intestinal. Jornal de Pediatria - Vol. 76, Supl.2, 2000 S155. Disponível em: http://www.jped.com.br/co nteudo/00-
                         76-S147/port.pdf. Acesso: 25 de maio de 2017. BACELAR-JUNIOR, Airton, Januário et al. Intolerância a Lactose- Revisão de literatura. Brazilian Journal of Surgery
                         and Clinical Research – BJSCR, Ipatinga Minas Gerais, Vol.4, n.4, pp.38-42, 2013. Disponível em: http://www.mastereditora.com.br/periodico/20131101_095645.
                         pdf. Acesso: 25 de maio de 2017. SDEPANIAN, Vera, Lucia, MORAIS, Mauro, Batista e FAGUNDES-NETO, Ulisses. DOENÇA CELÍACA: avaliação da obediência à dieta
                         isenta de glúten e do conhecimento da doença pelos pacientes cadastrados na Associação dos Celíacos do Brasil (ACELBRA). Repositório Institucional UNIFESP, v.
                         38, n. 4, p. 232-239, 2001. Disponível em: Http://www.repositorio.unifesp.br/handle/1160 0/1267 Acesso: 25 de maio de 2017.
                         Palavras-chave: Intolerância alimentar, glúten, lactose, inflamação, Imunoglobulina.


                      Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde       TRABALHO 231


                        Implantação do Ambulatório MACC (Modelo de Atenção às
                        Condições Crônicas) no Consórcio Intermunicipal de Saúde dos
                        Campos Gerais - CIMSAÚDE

                        AUTOR PRINCIPAL: Konstance Johnsson Kremer  |  AUTORES: Sabrina Datola; Diana Francis Martins, Isaías Cantoia;  |  INSTITUIÇÃO:
                        Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais  |  Ponta Grossa - PR
                         Com a implantação por parte da SESA-PR, das redes de atenção á saúde, com destaque para o atendimento das condições crônicas
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                         (hipertensos e diabéticos) em toda a rede de APS. Durante o processo de qualificação das equipes da APS, através do programa APSUS,
                         técnicos foram capacitados para a estratificação nos territórios para as condições crônicas. O processo de estratificação identifica
                         pacientes de alto e muito alto risco, que necessitam de atendimento secundário, diferente do usualmente praticado (consulta com médico
                         especialista). Diante da situação, a SESA propõe junto aos Consórcios intermunicipais de Saúde a adesão ao Programa de Apoio aos
                         Consórcios Intermunicipais de Saúde – COMSUS, que tem como proposta qualificar a atenção ambulatorial secundaria do Estado. O
                         CIMSAUDE aderiu ao COMSUS desde seu inicio, entretanto, somente a partir de outubro de 2016 iniciou o processo de organização para
                         atender a demanda dos municípios para pacientes estratificados em condições crônicas. MENDES (2011) ressalta que o Modelo de Atenção
                         à Saúde é um sistema logico que organiza o funcionamento das redes de atenção a saúde, articulando, de forma singular, as relações entre
                         os componentes da rede e as intervenções sanitárias, definindo em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográfica
                         e epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde, vigente em determinado tempo e determinada sociedade. No inicio de 2017, o
                         CIMSAUDE, iniciou o processo de formação e qualificação da sua equipe multiprofissional para implantar o ambulatório MACC, uma vez que,
                         UBS já tinham aderido ao processo de Tutoria e consequentemente tinham a população do território estratificada. Em fevereiro de 2017 foi
                         realizado um seminário com a participação dos gestores municipais, equipes das UBS selecionadas, equipe do MACC do CIMSAUDE, além
                         da direção do Consórcio para dar inicio aos trabalhos do ambulatório. Durante a fase de implantação, técnicos do Consorcio em conjunto
                         com servidores da 3° Regional de Saúde, visitaram os municípios para agendar o inicio do atendimento. Na sequencia a equipe do MACC
                         inicia atendimentos conforme o modelo proposto, tendo a adesão por parte dos gestores, e principalmente dos usuários. Atualmente 6
                         municípios estão enviando pacientes. Da experiência de implantação fica registrado que: quando se trata de garantir ao cidadão acesso a
                         serviços de qualidade e resolutivos, passa buscar a organização do sistema de saúde em todos os seus pontos de atenção.
                         Referências: Referencias bibliográficas: VILAÇA MENDES, Eugenio. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. 32 p.
                         RIBEIRO LANGOWISKI, André; TROMPCZUNSKI, Janine. Linha Guia de Diabetes: Superintendência de Atenção a Saúde. Curitiba: Secretaria de Estado da Saúde do
                         Paraná, 2014. 91 p. RIBEIRO LANGOWISKI, André; TROMPCZUNSKI, Janine. Linha Guia de Hipertensão Arterial: Superintendência de Atenção a Saúde. Curitiba:
                         Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, 2014. 65 p.
                         Palavras-chave: Cimsaúde; Macc; Aps; Comsus; Sesa; Saúde.


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