Page 72 - 3º MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
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Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 239
A busca dos sintomáticos respiratório no municipio de
Laranjeiras do Sul, trabalho em rede envolvendo todos os setores
da Secretaria Municipal de Saúde
AUTOR PRINCIPAL: Patricia Massuqueto | AUTORES: Márcia Denize Langhinotti Marochi; Cristian Ricardo Pinto; Milane Scarpari |
INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Saúde de Laranjeiras do Sul | Laranjeiras do Sul - PR
A tuberculose era a doença que mais matava até o final do século XIX e meados do século XX. No Brasil, a mortalidade pela enfermidade
permaneceu elevada até muitos anos depois da descoberta da terapia de controle específica. Objetivos: Busca dos sintomáticos
respiratórios estabelecendo meta por Estratégia Saúde da Família; Reorganização do Processo de Trabalho entre as equipes das
ESF, Laboratório, Vigilância Epidemiológica e o Programa de Controle de Tuberculose; Descentralização e realização do Tratamento
Diretamente Observado. Métodos: Houve a necessidade de mudança no modelo de assistência, onde os profissionais passaram a
olhar para a tuberculose como responsabilidades de todos. As metas propostas foram aceitas pelas equipes. O município conta com um
laboratório municipal o qual realiza os exames do BK, foi mostrado o manual do programa de tuberculose, onde o mesmo fala do não
agendamento dos exames, a importância da coleta no momento em que o paciente apresenta os sintomas. Resultados: O município
aumentou o número dos exames de BK 2014 ano/300 exames; 2015 ano/316 exames; 2016 ano-336 exames. O Tratamento
Diretamente Observado é realizado pela Estratégia Saúde da Família, ficando os pacientes descentralizado, mas permanecendo o
Programa de Tuberculose como referência. Resultados: Estamos tendo êxito neste trabalho devido ao comprometimento das equipes,
passaram a ter sua abordagem de cunho clínico-assistencial para uma intervenção sob o enfoque epidemiológico, sem dúvida mais
adequada para a solução deste tão grave problema de saúde pública. Conclusões: Quando cada setor desenvolve seu trabalho
conseguimos notar que os resultados serão positivos.
Referências: Ministério da Saúde, 2013
Palavras-chave: Vigilância Epidemiológica; Atenção Primária.
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Aleitamento materno: incentivo em uma maternidade pública
AUTOR PRINCIPAL: Mateus Machado Magalhães | AUTORES: Amanda Maria Bregondi; Yasmim Duque Franco; Alexandrina Aparecida
Maciel Cardelli; Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari | INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual de Londrina | Londrina - PR
Introdução: O aleitamento materno é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de forma exclusiva por seis meses, ou
seja, apenas o leite materno sem ingesta de qualquer líquido ou alimento. Algumas experiências foram relatadas pelas puérperas por
interferirem negativamente como obstáculos no ato de amamentar, por isso, o incentivo do aleitamento materno, /principalmente o
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exclusivo, deve começar na gestação e perpetuar no pós-parto a fim de diminuir ainda mais as mortes infantis. Objetivo: Caracterizar
o incentivo ao aleitamento materno em uma maternidade pública de risco habitual. Método: Trata-se de um recorte do projeto de
pesquisa intitulado “Fatores de risco para a morbimortalidade materna e infantil: da gestação ao primeiro ano pós-parto, aprovado
pela Autarquia Municipal de Saúde de Londrina e pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Londrina-CEP/UEL, sob o número:
120.13/UEL, em 16 de Julho de 2013 CAAE 19352513.9.0000.5231. É um estudo transversal aninhado à coorte prospectivo a
partir da coleta dos dados realizada em quatro etapas: entrevista com as mulheres após o parto na Maternidade Municipal de Londrina,
retorno ambulatorial na própria maternidade, visita domiciliar após 42 dias e um ano após o parto. Resultados: A maioria das mulheres
(70,8%) tinha idade entre 20 e 35 anos, em torno de 67% 8 a 11 anos de escolaridade, 85,2% com companheiros, primíparas (35%),
parto vaginal (72,5%), que realizaram 6 ou mais consultas de pré-natal (em torno de 85%). Na sala de parto: receberam orientações
para o aleitamento materno (65%), com sucção na primeira ½ hora de nascimento em torno de 53%. Durante a internação, 95,8% das
puérperas referiram amamentação em livre demanda. Conclusão: Percebe-se que na referida instituição as orientações e incentivo
ao aleitamento materno logo após o parto ainda não são para a totalidade. Diante disso, torna-se necessário conscientização e ações
educativas aos profissionais de saúde para a prestação adequada de cuidados e orientações afim de minimizar o risco de desmame
precoce.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento
materno e alimentação complementar. Cadernos de Atenção Básica, n. 23. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 112 p. CARNEIRO, L.M.M.C. et al.
Prática do aleitamento materno por puérperas: fatores de risco para o desmame precoce. Diciplinarum Scientia. 2014; 15(2):239-48. ESCOBAR, A.M.U. et
al. Aleitamento materno e condições socioeconômico-culturais: fatores que levam ao desmame precoce. Rev. Bras. Saúde matern. Infant. 2002; 2(3):253-
61. MONTEIRO, J.C.S; NAKANO, A.M.S; GOMES, F.A. O aleitamento materno enquanto uma prática construída. Reflexões acerca da evolução histórica da
amamentação e desmame precoce no Brasil. Invest. educ. enferm. 2011; 29(2):315-21. WILLE, P.T; BOTTARO, S.M; CARBONARI, V.Z Análise da alimentação
de crianças de 24 a 72 meses de idade de um município do noroeste do Rio Grande do Sul. Salão do Conhecimento. 2014; Acesso em: 01 mai. 2017.
Palavras-chave: Aleitamento materno; Período puerperal; Atenção à saúde.
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