Page 75 - 3º MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
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Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 255
Adaptação de próteses auditivas: estudo sobre a caracterização e
percepção de usuários do SUS
AUTOR PRINCIPAL: Milena Raquel Iantas | AUTORES: Ingrid Mazzarotto, Cintia Gonçalves de Lima Bellia, Cláudia Moretti, Cláudia
Giglio de Oliveira Gonçalves | INSTITUIÇÃO: Universidade Tuiuti do Paraná | Curitiba - PR
A deficiência auditiva vem acompanhada de incapacidades auditivas e handicaps que podem levar ao isolamento social e limitar a
Qualidade de Vida de seu portador. Assim, o Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) é um recurso que traz benefícios aos
portadores de deficiências auditivas sem possibilidades de tratamento clínico ou cirúrgico. Tem como objetivo minimizar os problemas
causados pela perda da audição e as dificuldades de comunicação, propiciando a melhora da audibilidade dos indivíduos portadores
dessa deficiência. As adaptações de próteses auditivas pelo SUS vem aumentando, o que torna importante conhecer-se como esse
processo vem ocorrendo. O processo de indicação, adaptação e verificação de próteses auditivas faz parte das ações direcionadas ao
portador de surdez, previsto na Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva (2004). Objetivo: caracterizar a indicação e a adaptação
de próteses auditivas em um serviço de média complexidade em Curitiba. Método: estudo transversal, com 65 sujeitos, submetidos à
adaptação de próteses auditivas, no período de 1 ano. Foram incluídos apenas sujeitos adultos adaptados pela primeira vez, totalizaram
54 adaptações bilaterais e 11 unilaterais. Os dados foram coletados no primeiro retorno após adaptação, por questionário que
caracterizava os sujeitos, a prótese auditiva e o processo de adaptação. Resultados: A idade dos sujeitos foi de 39 e 87 anos (média
de 69 anos), 51% eram homens, tempo médio de espera entre a indicação e a adaptação de 59 dias. A maioria das próteses foi tipo
retroauricular (95%), com molde meia-alça (33%), material do molde de acrílico (40%) e tecnologia Classe A (77%). O tempo médio de
retorno após adaptação foi 73 dias. Quanto ao uso da prótese semanalmente em 64,5% foi 5 a 7 dias. O benefício mais citado foi
melhora para compreensão/interação social (61,5%) e a queixa principal foi em relação à regulagem (21%). Conclusão: a população
idosa prevaleceu no serviço, o tempo de atendimento até a adaptação da prótese auditiva foi curto, a satisfação do usuário foi maior
do que queixas, porém, ainda há dificuldades no manuseio do AASI, sendo necessário maior tempo para informar e instruir sobre os
cuidados com a prótese auditiva visando benefícios e qualidade de vida ao usuário.
Referências: 1. WORLD HEALTH ORGANIZATION (1980). International Classification of impairements, disabilities, and handicaps. A manual of classification
relating to the consequences of disease. Genebra. 2. Brasil. Instrutivos de reabilitação auditiva, física, intelectual e visual. 2013. Ref. Portaria GM 793 de
24 de abril de 2012 e Portaria GM 835 de 25 de abril de 2012. Disponível em: www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 3. Rosa MRD, Dante G, Ribas A.
Programa de orientação a usuários de prótese auditiva e questionário de auto-avaliação: Importantes instrumentos para uma adaptação auditiva efetiva. Arq
Int Otorrinolaringol. 2006; 10: 220-7. 4. Costa MHP, Sampaio ALL, Oliveira CACP. Evaluating the Benefits of Digital Hearing Aids and Perceptions of Hearing
Deficiencies in Non-institutionalized Elderly. Arq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo, v.11, n.2, p. 159-168, 2007. 5. DELL’ANTONIA,
Sabrina Freiberger; IKINO, Claudio Marcio Yudi; CARREIRÃO FILHO, Waldir. Grau de satisfação em usuários de próteses auditivas em um serviço de alta
complexidade. Braz. J. otorhinolaryngool. Vol 79 n. 5 São Paulo. 2013.
Palavras-chave: deficiência auditiva, programas de saúde, auxiliares de audição, adultos.
Eixo temático: Políticas Públicas de Saúde; Redes de Atenção à Saúde TRABALHO 259
Estética frente ao transplante de pele SUS
AUTOR PRINCIPAL: Ana Maria Gonçalves Teixeira Cavalheiro | AUTORES: Rosieri Martins dos Reis de Lara; Thaly Anna Rein Alapont;
Denecir de Almeida Dutra | INSTITUIÇÃO: Centro Universitário Campus de Andrade (Uniandrade) | Curitiba - PR
Sob o ponto de vista da estética, o transplante de pele e enxertos são necessários para diversos fins, entre eles queimaduras,
feridas crônicas como as causadas pelo diabetes, úlceras venosas ou tumores ósseos. O Brasil possui o maior sistema público de
transplante do mundo Sistema Nacional de Transplante (SNT), porém a quantidade de profissionais especializados nessa área está
abaixo do necessário. O profissional de estética possui capacidade para analisar casos de desarmonias estéticas com ampla atuação
na recuperação do tecido queimado, atenuando edemas e minimizando as aderências, proporcionando benefícios ao Sistema Único
de Saúde (SUS se devidamente regulamentado. O objetivo geral do trabalho foi analisar a função da estética e cosmética perante
o transplante de pele no SUS. A metodologia é cunho dedutivo respaldado em uma revisão bibliográfica ampla sobre a temática,
utilizando-se os descritores “transplante de pele e estética”. Os resultados obtidos demonstram uma interação entre os aspectos
teóricos e práticos entre os quais destacam-se a atuação do esteticista em tratamento, em recuperação e revitalização de queimados,
além de técnicas estéticas no atendimento pós cirurgia plástica ou reparadoras que muitas vezes é o caso das queimaduras, tais
aspectos estão imbuídos em normativas de 01/2012 do Conselho Federal de Biomedicina, o qual dá suporte técnico para o esteticista
contudo este deve estar mais presente junto ao SUS. Conclui-se que a funcionalidade do profissional da estética deve amenizar a
precariedade de profissionais atuantes no SUS, proporcionando também para aqueles que visam trabalhar com saúde preventiva mais
uma área de atuação, se o mesmo for aprovado, além de trazer benefícios para a qualidade de vida do paciente.
Referências: BORGES, F. Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas, SP: Phorte, 2010. SILVA HTS, ALMEIDA JS, SOUZA SIF, COSTA IMP.
Queimaduras: um estudo de caso na unidade de tratamento de queimados do hospital público do Oeste, em Barreiras - BA. Rev Digital Pesq Conquer Fac São
Francisco de Barreiras. 2008;30(3). CARVALHO, S. R. F. Estudo do perfil profissional e da formação acadêmica do tecnólogo em estética: estudo de caso.
Dissertação. FIOCRUZ, 2006.
Palavras-chave: Transplante de pele, SUS, Estética.
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