Page 21 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE  EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE




                   Avaliação da Cobertura de Equipes de Saúde Bucal na Macrorregional Norte do
                   Estado do Paraná

                   Autores: EDUARDO DOS SANTOS ROSSI; Mariele Pena de Couto; Ruann Oswaldo Carvalho da Silva ; Roberto Eduardo Bueno;
                   Rafael Gomes Ditterich. Instituição: Universidade Federal do Paraná (UFPR)


                   Palavras-chave: Saúde Bucal; Indicadores de Saúde; Saúde da Família
                   A Portaria nº 1.444 de 2001 estabeleceu o incentivo para a reorganização da atenção à saúde bucal na Estratégia Saúde
                   da Família. Deste então, equipes de saúde bucal (eSB) tem sido implantadas para ampliar o acesso às ações de saúde,
                   assegurando atenção integral e vínculo territorial. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a evolução das equipes
                   de Saúde Bucal que atuam no âmbito das equipes de Saúde da Família no Estado do Paraná, dentro de um período de
                   dez (10) anos, compreendido entre os anos de 2008 e 2017 na Macrorregional que com compreende as 16 ª, 17 ª, 18 ª, 19 ª
                   e 22 ª Regionais de Saúde (RS). (a) o número de equipes da Saúde da Família com equipes de Saúde Bucal existentes; (b) a
                   projeção de uma (01) equipe de Saúde Bucal para cada três mil (3.000) pessoas, como recomendado pelo Poder Público;
                   (c) a comparação entre o montante recomendado e a quantidade existente de equipes de Saúde da Família com equipe de
                   Saúde Bucal, classificando-se os Municípios paranaenses em cinco faixas de atendimento, sendo: Faixa 1: ?25%; Faixa 2: >
                   25% e ?50%; Faixa 3: > 50% e ?75%; Faixa 4: > 75% e ?100; e Faixa 5: > 100. No período avaliado de 2008-2017, a 19ª RG mantive
                   sua cobertura de esB. A 16ª, 17ª e a 18ª RS registraram redução de cobertura de eSB a partir de 2015. A 22ª RS registrou no
                   período aumento das eSB. Concluiu-se que apesar de constatar avanços na ampliação das eSB na Macrorregional Lesto
                   no Paraná no período de 2008-17, verificou-se que desde 2015 há uma mudança nas coberturas no estado, reduzindo o
                   perfil de munícipios com cobertura ? 50%. Isto evidencia o reflexo do processo de desvalorização da política federal atual de
                   saúde e a necessidade de repensar a importância da saúde bucal na garantia da atenção integral a saúde.






                   Avaliação do Desempenho dos Centros de Especialidades Odontológicas da 2ª
                   Regional de Saúde do Paraná

                   Autores: JÉSSICA RODRIGUES DA SILVA NOLL GONÇALVES; Rodrigo Noll Gonçalves; Lara Cristal Baldan; Rafael Gomes Ditterich;
                   Solena Ziemer Kusma Fidalski. Instituição: Universidade Federal do Paraná

                   Palavras-chave: atenção secundária à saúde; política de saúde; diretrizes para o planejamento em saúde.

                   Introdução: A implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) rompeu as barreiras de um campo, que
                   até então, era eminentemente privado, na lógica da atenção pública, compondo um novo modelo de prática na atenção
                   à saúde bucal da população brasileira. No entanto, as avaliações dos CEO no Brasil ainda são incipientes, apesar de sua
                   importância  como  instrumento  de  gestão  e  planejamento  para  os  municípios.  Objetivos:  Avaliar o cumprimento das
                   metas de desempenho dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) da 2ª Regional de Saúde do Paraná. Método:
                   Procedeu-se a avaliação do desempenho dos CEO dos municípios de Araucária/PR, Colombo/PR, Curitiba/PR e São
                   José dos Pinhais/PR, por meio do indicador Cumprimento Global de Metas (CGM) e indicadores socioeconômicos. Para
                   tal, foram utilizados dados secundários de 2014 do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA-
                   SUS), do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
                   Resultados: Em 2014, apenas o CEO do município de Colombo apresentou desempenho ruim (cumprimento de nenhuma
                   meta),  estabelecendo  divergência  ao  desempenho  ótimo  (cumprimento  das  3  metas)  obtido  pelos  demais  municípios
                   estudados.  Quanto  aos  dados  socioeconômicos,  Colombo  foi  o  município  que  apresentou  os  menores  indicadores.
                   Conclusão: Concluiu-se que, apesar do desempenho ruim de um dos municípios, a atenção secundária nos municípios
                   analisados consegue garantir a produção de desempenho conforme estabelecido na Portaria GM/MS nº 1.464/2011 do
                   Ministério da Saúde. Entretanto, a avaliação dos CEO deve ponderar os indicadores socioeconômicos, pois estes podem
                   incidir de forma proporcional no desempenho desses estabelecimentos.





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