Page 19 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE
Atenção Integral à Saúde do Jovem em Conflito com a Lei: Conhecendo os Serviços e
o Desafio do Plano Operativo Municipal
Autores: MARIA LUCIA DA SILVA LOPES; Mário Seto Takeguma Junior; Patrícia Cristina Ferreira Couto; Mari Elaine Rodella; Luiz Toshio
Ueda. Instituição: 17 Regional de Saúde
Palavras-chave: Jovens; Socioeducação; Saúde
Este trabalho é o relato do processo de construção do Plano Operativo Municipal de Atenção Integral à Saúde dos Adolescentes
em Conflito com a Lei em um município de grande porte da Região. A Política de Atenção Integral a Saúde de Adolescentes
em Conflito com a Lei (PNAISARI) busca contemplar a atenção integral à Saúde dos jovens em Regime de Internação e
Internação Provisória, que passam por cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto e fechado. Existe o Plano
Decenal de Atendimento Socioeducativo, no qual o município assumiu um compromisso de aprimorar as políticas públicas
de atendimento socieducativo, proposto de maneira intersetorial e integrada. Nessa direção, começou o desafio da criação do
Plano Operativo Municipal de Atenção Integral à Saúde dos Adolescentes em Conflito com a Lei, procurando integrar de forma
complementar os Planos de Atendimento Socioeducativo, estabelecendo as competências das ações de saúde dos diversos
órgãos envolvidos, visando a coordenação e a responsabilização sobre os fluxos e contrafluxos de cuidado dos adolescentes
nos diferentes pontos de atenção à saúde. O processo começou nesse cenário complexo, com diversos serviços e demandas
que precisam dialogar e interagir para possibilitar a criação de fluxos de atendimento de saúde, tanto na forma profilática quanto
nos diversos tratamentos exigidos e encaminhamentos necessários. Primeiramente, formamos o Grupo Técnico compostos por
profissionais da Assistência Social, da Saúde e da Socioeducação, com representantes do Estado e do Município. Em seguida,
caracterizamos os serviços e identificando os fluxos existentes e as dificuldades cotidianas. Agora, seguem as discussões sobre
responsabilidades e financiamentos, e em breve buscaremos a formalização e a execução das ações.
Atuação do Farmacêutico no Almoxarifado de um Centro de Distribuição de
Medicamentos: Relato de Experiência
Autores: MARIANA ROSA GOMES; Débora Liz Babo Alves; Giovanna Chipon Strapasson; Eliane Lemler Semicek; Suzan Mirian do
Patrocínio Alves. Instituição: Centro de Medicamentos do Estado do Paraná
Palavras-chave: Assistência Farmacêutica; Logística de Medicamentos; Gestão da Qualidade Total
O Centro de Medicamentos do Paraná (CEMEPAR) é um órgão público, vinculado à Secretaria de Saúde de Estado, que executa
atividades do ciclo logístico da assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (programação, aquisição, recebimento,
armazenamento e distribuição de medicamentos e produtos para saúde). Conta com 14 farmacêuticos e uma enfermeira na
nas divisões de programação e 2 farmacêuticos no almoxarifado responsáveis pelas etapas subsequentes. A atuação deste
profissional na área de Distribuição e Transporte destacou-se com a elaboração de regulamentações e normas sanitárias
específicas e da criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 1999. A partir disso notam-se melhorias avanços
nos aspectos sanitários e de regulamentação da profissão farmacêutica. O presente trabalho visa descrever as atividades
realizadas pelo farmacêutico no almoxarifado de um centro de distribuição de medicamentos. Dentre as principais atribuições
do farmacêutico estão atividades logísticas e de garantia da qualidade e assuntos regulatórios, dentre elas: a qualificação
da cadeia de frio com o armazenamento, transporte em caminhões refrigerados e em embalagens isotérmicas, apoio na
organização, supervisão e execução das atividades de recebimento, armazenamento, separação, conferência, embalagem e
expedição de medicamentos. Estes profissionais são responsáveis por fazer cumprir as normas e procedimentos estabelecidos
em legislação, utilizando-se para tal da elaboração e revisão de Procedimentos Operacionais Padrão e Manuais de Boas
Práticas, além do treinamento e capacitação da equipe. O impacto ambiental dos resíduos gerados, inerentes às atividades do
almoxarifado, é minimizado e acompanhado através da Revisão do Plano de Gerenciamento de Resíduos e da Elaboração do
Plano de Logística Reversa. Realizam ainda a análise e resolução de não conformidades, sejam elas referentes a divergências
nos envios de medicamentos e problemas relacionados às queixas técnicas dos produtos, excursões de temperaturas durante
o recebimento, armazenamento e distribuição. Podemos concluir que a atuação do farmacêutico no almoxarifado relaciona-se
a garantia da qualidade nos processos e implementação de melhorias neles visando a garantia da eficácia do medicamento
que será utilizado pelo paciente e contribuindo efetivamente para a promoção da saúde da população.
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