Page 264 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Avaliação das Características Sociodemográficas de Moradores Atendidos em uma
Unidade Básica de Saúde na Cidade de Maringá-PR
Autores: RAÍSSA BOCCHI PEDROSO; Marcela Lolis Favato; Vitória Balestero; Inácio de Souza Pinto; Márcia Rosângela Neves de Oliveira.
Instituição: Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Disciplina Atenção em Saúde; características sociodemográficas; UBS-Pinheiros
O Sistema Único de Saúde (SUS) possui como principal objetivo promover o acesso universal a saúde. Para isso, a porta de entrada
para este sistema é compreendida pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), as quais são o centro de comunicação entre a Rede
de Atenção em Saúde. A UBS é o contato primário e preferencial dos usuários, e baseia-se nos princípios de universalidade,
integralidade da atenção, acessibilidade, equidade e humanização. O conhecimento das características da população que
frequenta um serviço de saúde constitui ferramenta de planejamento para futuras ações. Devido a isto, os discentes da disciplina
Atenção em Saúde da Universidade Estadual de Maringá-PR avaliaram o perfil sociodemográfico dos usuários da UBS Pinheiros,
na cidade de Maringá. Os dados foram coletados nos dias 23 e 30 de novembro de 2017. As casas foram selecionadas de forma
randomizadas. Um Total de 196 questionários foram digitados em planilha Excel 2010 e este banco de dados com as informações
quanto as variáveis quantitativas do estudo foram analisadas utilizando-se o software Epi Info versão 3.5.4. Como resultado
observou-se que 60,1% dos indivíduos estudados são do sexo feminino, sendo 49,2% do total de entrevistados na faixa etária de
mais de 60 anos. Em relação à renda familiar constatou-se um equilíbrio entre até 1 salário mínimo e mais que 3 salários mínimos,
prevalecendo com 26,7% com até 2 salários mínimos. Quando a escolaridade foi observada 30,6% dos entrevistados possuíam
o ensino médio completo, e 26,5% o ensino fundamental incompleto. Dentre o total de entrevistados, 60,8% não possuem plano
de saúde, utilizando assim o atendimento oferecido pela Unidade Básica de Saúde. Ao analisar os problemas de saúde que são
comumente encontrados, foi percebido que 49% da população sofrem de doenças crônicas não transmissíveis, como: diabetes,
hipertensão, câncer, entre outras. Analisando os motivos pelos quais os moradores procuram a UBS, mais da metade frequenta
para consultas e exames de rotina, totalizando 59,9% dos indivíduos entrevistados, sendo que 58,5% estão próximos a UBS com
tempo de deslocamento de até 15 minutos. Estando na UBS o tempo de atendimento para 56,6% dos usuários esta em até 1
hora. E a procura destes usuários pela UBS além de consultas e exames de rotinas são também por reencaminhamentos as suas
localidades após atendimento em Unidade de Pronto Atendimento ou Hospital.
Avaliação de Bactérias Multirresistentes em Hospitais de União da Vitória/PR no
Período de 2017 a 03/2018
Autores: ANA PAULA MOREIRA E SILVA; Marílvia Lili Berri; Michele Martha Weber Lima; Aline M. Bonete. Instituição: SESA/ 06ª
Regional de Saúde do PR
Palavras-chave: bactérias; resistência; infecção
Introdução: A infecção hospitalar tem sido apontada como um importante risco aos pacientes hospitalizados. Os avanços
tecnológicos relacionados aos procedimentos invasivos para o diagnóstico, o tratamento e o aparecimento de microrganismos
multirresistentes aos antimicrobianos tornaram as infecções hospitalares um problema de saúde pública. A resistência bacteriana
resulta em elevada morbidade, mortalidade e custos para os hospitais e o sistema de saúde. Justificativa: Conhecer a flora
bacteriana e seu perfil de resistência nos hospitais de União da Vitória/PR, analisados no período de 2017 a 03/2018. Objetivo:
Analisar e quantificar as bactérias e seu perfil de resistência existentes nos hospitais de União da Vitória/PR. Metodologia: A
partir de dados do GAL, no módulo biologia médica, foram verificados laudos de análises de cultura e teste de sensibilidade
bacterianos realizados pelo LACEN/PR de amostras de swab nasal, swab anal, urina e/ou aspirado traqueal encaminhadas
pelos hospitais analisados no período de 2017 a 03/2018. Resultado: Das 67 amostras, 25 (37,31%) foram de Escherichia coli gene
KPC, NDM e mcr-1 não detectável; 18 (26,86%) de Klebsiella pneumoniae gene KPC detectável, NDM e mcr-1 não detectável;
5 (7,46%) de Klebsiella pneumoniae gene KPC, NDM e mcr-1 não detectável; 3 (4,48%) de Enterobacter cloacae gene KPC,
NDM e mcr-1 não detectável; 2 (2,98%) de Proteus mirabilis, Klebsiella oxytoca, Ralstonia pickettii gene KPC, NDM e mcr-1 não
detectável e Pseudomonas aeruginosa gene SPM, KPC e NDM não detectável de cada uma e 1 (1,49%) de Morganella morganni,
Staphylococcus sciuri, Escherichia hermannii, Staphylococcus aureus, Raoultella planticola gene KPC, NDM e mcr-1 não
detectável, Acinetobacter baumannii gene OXA-23 detectável e NDM não detectável, Klebsiella oxytoca gene KPC detectável,
NDM e mcr-1 não detectável e Enterococcus faecalis gene vanA e vanB não detectável. Conclusão: A K. pneumoniae gene KPC
detectável, NDM e mcr-1 não detectável é a bactéria de ocorrência mais frequente com relevância clínica. O conhecimento da
prevalência e perfil de resistência bacteriana permitiu orientar as ações educativas e favorecer as intervenções de prevenção e
controle de IRAS.
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