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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE  EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE



                 Aterro Sanitário no Litoral do Paraná

                 Autores: VIVIAN ALESSANDRA DE ANDRADE; Thainara Rocha do Nascimento; Daniele Christine Lopes de Azevedo; Suzane de Oliveira.
                 Instituição: Universidade Federal do Paraná

                 Palavras-chave: aterro sanitário; resíduos; litoral
                 Os Aterros Sanitários (AS) são classificados como destinação final de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), com intuito de diminuir
                 os  impactos  ambientais  causados  pelos  descartes  de  resíduos,  sendo  um  local  de  tratamento  do  lixo,  tendo  as  fases  de
                 coleta, triagem, reciclagem, compostagem, disposição final e tratamentos do biogás e do chorume (BRASIL, 2010). Objetivo:
                 o objetivo desse estudo é retratar a realidade de um Aterro Sanitário do litoral do Paraná. Metodologia: o estudo tem caráter
                 descritivo, realizado através de levantamento bibliográfico, observações e entrevistas, realizadas no início de 2018. Resultado:
                 Formado por um Consorcio Intermunicipal para Aterro Sanitário (CIAS) dos Municípios de Matinhos e Pontal do Paraná, este
                 localiza-se na faixa de Mata Atlântica no município de Pontal do Paraná. Recebe resíduos sólidos urbanos dos dois municípios
                 durante o ano todo, com uma sobrecarga durante a temporada de verão. O AS tem capacidade para 6 células de lixo, de 15
                 metros cada, contando com três lagoas de tratamento do chorume, a primeira anaeróbica, com três metros de profundidade,
                 a segunda facultativa, e a terceira lagoa de polimento, que desembocará no rio Pery. Após 18 anos de funcionamento, o aterro
                 já ultrapassou o limite das duas células existentes, com 18 metros de altura cada. Ao visualizar o aterro, percebe-se que grande
                 parte do lixo depositado poderia ter sido reciclado, diminuindo as pilhas de resíduos, aumentando a vida útil de cada célula
                 e melhorando o meio ambiente. Destaca-se que o mesmo contém estrutura para a reciclagem de lixo, porém encontra-se
                 desativada, por motivos de segurança. O AS conta com 8 pontos de controle de monitoramento dos lençóis freáticos em torno
                 de si, e 8 tubos para a drenagem do biogás, que em virtude de falta de manutenção, e sobrecarga das células, tem apenas um
                 funcionando. Conclusão: Os resíduos sólidos no Brasil, são um grande desafio sanitário e ambiental. De acordo com os dados
                 apresentados, o CIAS encontra-se em plena Mata Atlântica, próximo a região urbana, com sobrecarga de resíduos. Destaca-se
                 que em virtude da ausência de todos os tubos de biogás, o AS está sujeito ao surgimento de focos de incêndios. Portanto, é
                 necessário um maior incentivo a reciclagem de resíduos nos municípios, e a abertura imediata da 3ª célula, observando uma
                 maior atenção na manutenção do sistema de drenagem do chorume e do biogás, para garantir a segurança sanitária, ambiental
                 e social da região.


                 Atividades Extensionistas e Toxicovigilância em Serviço de Saúde Hospitalar:
                 Contribuição para a Vigilância em Saúde

                 Autores: DENISE RAQUEL DOS SANTOS; Aline Vieira Menezes; Cleiton José Santana; Indianathan de Kassia Santana Elvira ; Magda
                 Lúcia Félix de Oliveira. Instituição: Universidade Estadual de Maringá - UEM
                 Palavras-chave: Vigilância epidemiológica; busca ativa; enfermagem

                 Problema e fundamentação: A extensão universitária em saúde é uma forma de interação entre a universidade e a comunidade,
                 com desenvolvimento de atividades de promoção e vigilância à saúde de grupos vulneráveis. Procedimentos de vigilância em
                 saúde que minimizem a subnotificação de casos de intoxicação por drogas de abuso qualificam as ações de toxicovigilância.
                 Considerando  os  registros  dos  centros  de  informação  e  assistência  toxicológica  como  sentinelas  epidemiológicas  de
                 intoxicações  e  captadores  de  problemas  sociais  e  sanitários  emergentes,  tem-se  o  objetivo  de  relatar  a  experiência  de
                 operacionalização de um sistema ativo de toxicovigilância em ambiente hospitalar, desenvolvido por um grupo de extensão e
                 pesquisa em enfermagem em um centro de assistência e informação toxicológica da região noroeste do Paraná. Descrição da
                 experiência: O projeto Busca Ativa de Casos e Educação em Saúde, desenvolvido no Centro de Controle de Intoxicações do
                 Hospital Universitário Regional de Maringá - CCI/HUM, visa à redução do número de sub notificações dos casos de intoxicação,
                 e  produção  de  informação  toxicológica  confiável  e  estudos  epidemiológicos  para  embasar  políticas  públicas  no  território
                 macrorregional noroeste de assistência à saúde. A estrutura do HUM compreende unidades de atendimento e internação, com
                 117 leitos hospitalares. A vigilância ativa é realizada diariamente nas unidades de internação Clínica Médica, Clínica Cirúrgica,
                 Clínica  Pediátrica,  Ginecologia  e  Obstetrícia,  Terapia(s)  Intensiva(s),  e  no  Pronto  Socorro.  O  procedimento  de  busca  ativa,
                 ocorre por meio da análise in loco de prontuários de pacientes e preenchimento da ficha epidemiológica de notificação e
                 de atendimento de Intoxicação Alcoólica e outras Drogas, com cadastro posterior no CCI/HUM e no Sistema de Informação
                 de Agravos de Notificação. Destaca-se troca de saberes entre os estudantes de graduação e pós graduação participantes
                 e as pessoas internadas, que são acolhidas em processo de educação em saúde após a notificação. Efeitos alcançados e
                 recomendações: Cotidianamente existe um conhecimento mais efetivo das ocorrências toxicológicas, com incremento anual
                 de 15% dos casos registrados no CCI/HUM, e a compreensão da realidade das intoxicações com vistas ao desenvolvimento
                 de ações de saúde pública adequadas à realidade locorregional. Os dados sub notificados são um alerta aos gestores sobre a
                 necessidade de implementar estratégias de prevenção desses agravos.



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