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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Evolução do Atendimento de Hepatite C Desde a Implantação do Sta - Londrina
Autores: NOEMIA MATIKO TANAKA GARCIA; Franciele Caroline Moreno. Instituição: CISMEPAR ; Palavras-chave: HEPATITE C - ANTI
HCV
O CISMEPAR (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema), atua como ferramenta de articulação dos Gestores
Municipais de Saúde de 21 municípios da 17ª Regional de Saúde do Paraná. No Brasil estima-se que quase 657 mil pessoas
estejam cronicamente infectadas pelo vírus da Hepatite C(1). O Ministro da Saúde declarou que o País tem como meta eliminar
a doença até 2030, conforme recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (2). O STA ( Serviço de tratamento
Assistido ) foi implantado no dia 19/06/13 conforme a Portaria nº221 de 13 de julho de 2011 – SVS/MS (3)(4) , tem como
objetivo o atendimento de pacientes portadores de Hepatite C, de forma humanizada, garantindo a adesão ao tratamento
dos pacientes. Conta com uma equipe interdisciplinar composta de Médico Infectologista, Farmacêutica, Enfermeira, Técnica
de Enfermagem, Técnico Administrativo, Nutricionista, Psicóloga e Hepatologista. O paciente é acompanhado com exames
laboratoriais quinzenalmente. No final do tratamento e após 6 meses é realizado a coleta da Carga Viral Quantitativa da Hepatite
C, para verificar o êxito no tratamento. O paciente fica em acompanhamento no ambulatório médico de Moléstias Infecciosas
por 5 anos. Desde a implantação do STA até o presente, já foram atendidos 619 pacientes portadores de Hepatite C. Destes,
278 receberam o tratamento medicamentoso: 5 foram a óbito antes de iniciar tratamento; 6 foram a óbito após o término do
tratamento; 2 abandonaram o tratamento; 25 estão aguardando o processo para iniciar e 341 aguardam retorno médico para a
prescrição do tratamento. Com a implantação do STA ficou evidente a agilização nos processos de aquisições junto a Farmácia
da 17ª Regional de Saúde, com aumento na adesão ao tratamento e comprometimento dos pacientes nos retornos médicos.
Com o novo protocolo de Diretrizes Terapêuticas para a Hepatite C, todos os pacientes são contemplados para o tratamento,
independente do estágio de Fibrose Hepática (F0 à F4) evitando assim a demora no tratamento, aumento da qualidade e a
expectativa de vida, prevenindo assim a progressão da infecção e suas conseqüências tais como a Cirrose , Câncer Hepático,
Ascite, falência de outros Órgãos e o Óbito(1).
Excesso de Peso em Escolares de Blumenau
Autores: ANDRESSA SCHURT; Caroline Schramm Alves; Helena Medina Menezes; Roberta Fernanda de Souza Cardoso; Clóvis Arlindo
de Sousa. Instituição: Universidade Regional de Blumenau
Palavras-chave: Obesidade; Escolares; Políticas Públicas.
O sedentarismo, somado aos hábitos alimentares inapropriados, sobrepuja os índices de obesidade, tornando-a uma pandemia.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o número global de crianças e adolescentes obesos, ou acima do peso,
aumentou de 32 milhões em 1990 para 42 milhões em 2013. Por tal razão, caso tal cenário se perpetue, o número mundial
de crianças com excesso de peso aumentará para 70 milhões até 2025. Dada à prevalência de obesidade em crianças e
adolescentes brasileiros e a relevância da prevenção desse acometimento, o ambiente escolar tem sido considerado o melhor
espaço à realização do levantamento de dados para a avaliação nutricional e para as intervenções necessárias. Isso posto,
comparar o perfil antropométrico dos escolares de Blumenau, atendidos pelo Programa Saúde na Escola (PSE), em relação às
curvas de referência da OMS foi o objetivo deste trabalho. As medidas antropométricas de 3979 escolares de 5 a 19 anos foram
obtidas por dados secundários das ações de monitoramento do PSE de Blumenau/SC nos anos de 2014 a 2016. Obteve-se,
via escore z, a curva de IMC/idade, por meio do software AnthroPlus/OMS. Da amostra, constatou-se prevalência de excesso
de peso em 42,5%. Tais dados reforçam a necessidade da ampliação das políticas públicas de intervenção, principalmente
no ambiente escolar. Sobretudo sugere-se maior atenção às políticas de educação alimentar, bem como à ampliação de
programas que promovam a prática da atividade física.
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