Page 357 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM SAÚDE  EIXO: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM SAÚDE



                 Consumo Alimentar de Escolares Atendidos pelo Programa Minha Escola Tem Saúde

                 Autores: THAISE DE ALMEIDA GRANZOTTO; Nívian Cristina Roman Ross; Guilherme Luciano Flores dos Santos. Instituição: Secretaria
                 Municipal de Saúde de Laranjeiras do Sul
                 Palavras-chave: Consumo Alimentar; Guia Alimentar; Alimentos processados;

                 A alimentação saudável é um dos determinantes do estado nutricional e relaciona-se à saúde em todas as fases do curso da vida.
                 O monitoramento das práticas de consumo alimentar, como parte da Vigilância Alimentar e Nutricional, colabora com o diagnóstico
                 da situação alimentar e nutricional e, ao mesmo tempo, fornece subsídios para o planejamento e a organização do cuidado da
                 população adstrita aos serviços de Atenção Básica. O programa Minha Escola tem Saúde é realizado anualmente e tem o objetivo
                 de avaliar, acompanhar e orientar os alunos da rede municipal de ensino quanto ao estado nutricional, consumo alimentar, situação
                 vacinal, saúde bucal e desenvolvimento motor. O presente trabalho tem como objetivo analisar os resultados da avaliação do
                 consumo alimentar das crianças do primeiro ao quinto ano escolar da rede municipal de Laranjeiras do Sul. Realizou-se a ação,
                 no período de maio a julho de 2017, através da aplicação de inquérito de marcadores do consumo alimentar, conforme o manual
                 do Ministério da Saúde “Orientações para Avaliação de Marcadores de Consumo Alimentar na Atenção Básica – 2015”. Do total
                 de 1986 crianças avaliadas, 49,64% relataram ter o hábito de realizar as refeições em frente a TV. Quando questionados sobre o
                 consumo de determinados alimentos in natura no dia anterior se obteve que 78,33% haviam consumido feijão, 67,93% algum tipo
                 de fruta e 54,73%, verduras ou legumes. Em relação ao consumo de alimentos processados ou ultraprocessados, 37,39% haviam
                 consumido hambúrguer ou embutidos, 33,90% macarrão instantâneo ou salgadinhos, 51,37% bebidas adoçadas e 47,75% biscoito
                 recheado, doces ou guloseimas. Os resultados foram apresentados aos pais, em reunião para conscientização e orientação de
                 hábitos alimentares saudáveis a toda a família. Através do desenvolvimento desta ação foi possível observar o perfil alimentar dos
                 escolares evidenciando-se um baixo consumo de alimentos in natura, principalmente de frutas, verduras e legumes, e elevado
                 índice de consumo de alimentos processados e ultraprocessados no hábito das crianças. Dessa forma, percebe-se a necessidade
                 eminente de se fomentar as ações de promoção de práticas alimentares saudáveis, estimulando o consumo de alimentos in
                 natura e minimamente processados e, informando-os sobre os prejuízos para a saúde do consumo de alimentos processados e
                 ultraprocessados, como recomenda o Guia Alimentar para a População Brasileira.



                 Consumo Alimentar de Participantes de uma Ação Social na Comunidade do Capão
                 Redondo.

                 Autores: ERICA YUKIKO GOUVEIA TAKAMI; Narcisio Rios Oliveira; Aline de Araújo Pereira; Elena Yumi Gouveia Takami; Sabrina Daniela
                 Lopes Viana. Instituição: Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP
                 Palavras-chave: Consumo Alimentar; Nutrição; Alimentação.

                 Introdução: Mudanças na composição da dieta, fatores socioeconômicos, demográficos, sociais, epidemiológicos e nutricionais têm
                 sido considerados como principais responsáveis pelo aumento da taxa de prevalência da obesidade, especialmente entre os jovens
                 (SOUZA; ENES, 2013), corroborando com a ideia de Pires et al. (2013), ao sugerir que mudanças no estilo de vida, ocasionadas pelo
                 capitalismo e dos avanços da tecnologia têm levado o padrão de exercício físico e alimentar a sofrer comprometimentos, expondo
                 cada vez mais a população ao risco de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Objetivos: Avaliar o consumo alimentar de
                 frequentadores de uma ação social comunitária realizada na Zona Sul da Capital Paulista. Método: Estudo transversal, quantitativo,
                 realizado no mês de abril de 2018, durante uma ação social no Distrito do Capão Redondo, Zona Sul da cidade de São Paulo.
                 Para coleta de dados foram utilizados questionários semiestruturados com informações referentes a caracterização individual
                 (idade, sexo, grau de instrução) e para avaliação do consumo alimentar optou-se pelo questionário “Como está sua Alimentação”,
                 elaborado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2006). A participação dos interessados deu-se a partir da assinatura do Termo de
                 Consentimento  Livre  Esclarecido  (TCLE).  Resultado:  Participaram de maneira voluntária 34 indivíduos, sendo a média de idade
                 dos pesquisados de 23,5 anos, mulheres (70,58%) e com ensino fundamental 2 incompleto (44,11%). Quanto ao consumo alimentar,
                 os  pesquisados  apresentaram  consumo  abaixo  do  recomentado  de  frutas  (71%),  legumes  e verduras  (85%),  e  alto  consumo  de
                 alimentos ultraprocessados do tipo salgadinhos, hambúrgueres e embutidos (71%), quanto ao consumo de sal durante as refeições
                 a maioria afirma não possuir este habito (76%). Conclusão: Levando em consideração aos dados obtidos, verificou-se um padrão
                 alimentar com alto consumo de alimentos ultraprocessados dentre os pesquisados, o que ressalta a importância da realização de
                 ações de educação alimentar e nutricional junto à comunidade, com incentivo ao aumento da utilização de alimentos in-natura ou
                 minimamente processados e diminuição de alimentos ultraprocessaodos para a prevenção de DCNT e promoção da qualidade de
                 vida.


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