Page 358 - ANAIS_4º Congresso

EIXO: ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM SAÚDE

Consumo Alimentar e a Anemia em Crianças Menores de Cinco Anos Residentes em
Municípios do Plano Brasil Sem Miséria da Região Sul do Brasil

Autores: NATHALIA MAZUR KARACH; Tatiane Crevoculski; Ana Paula Almeida Marques; Débora Letícia Frizzi Silva; Regina Maria
Ferreira Lang. Instituição: Universidade Federal do Paraná
Palavras-chave: Ferro; Crianças; Anemia.
A anemia é considerada um problema mundial de saúde pública, sendo caracterizada por baixos níveis de hemoglobina
circulante, e principalmente carência de ferro. Indivíduos acometidos são vulneráveis ao comprometimento do crescimento
e desenvolvimento psicomotor, comprovados por estudos que demonstram associação com déficits antropométricos e de
evolução neural e social das crianças. O artigo referido foi embasado em um estudo transversal realizado na região sul do
Brasil em 2017, englobando um total de 1.567 crianças de 12 a 59 meses, participantes do Plano Brasil sem Miséria do governo
federal. Metodologicamente, considerou-se a investigação de aspectos como a dosagem de hemoglobina (Hemocue),
avaliação antropométrica, aplicação de questionário e a avaliação de estado nutricional (peso/idade, estatura/idade, peso/
estatura e IMC), sendo que os diagnósticos foram estabelecidos de acordo com parâmetros da OMS. O estudo base utilizou
nível de significância de 5% e descrição dos dados por frequência relativa. Destas, foram selecionadas 400 crianças de acordo
com a idade (12 a 24 meses) para análise e correlação de dados. Conclui-se um domínio de 9,5% de crianças com anemia
(Hemoglobina <11dg/L) nos 3 estados investigados, sendo elas 54% do sexo masculino e 77,2% de cor branca. Condições tais
idade materna (70,6% de 20-35 anos), residência do companheiro na família (61,7%), quantidade de filhos no lar ( 77,9% de 1-2) e
acompanhamento na UBS da criança desde o nascimento (94%) podem ser correlacionados com a dominância da condição de
eutrofia nas crianças selecionadas para avaliação. Constatou-se resultados de normalidade também em aspectos de estado
nutricional tais quais peso ao nascer (88,2%), peso/idade (91,9%) e estatura/idade (90,5%). Dados sociais e nutricionais como
renda per capita (28,6% de 1/2 a 1 SM), escolaridade materna (31,9% analfabetas), aleitamento exclusivo até 6 meses de idade
(4,9%) podem ser concomitantes com a presença, ainda que não expressiva, de anemia nas crianças do sul do Brasil. Portanto
as medidas de combate à carência resumidas em suplementação e fortificação alimentar, tanto quanto educação nutricional,
devem ser concomitantes ao constante treinamento dos profissionais de saúde para a efetividade da obtenção de resultados
duradouros no combate e prevenção da anemia.

Curso de Alimentação Saudável: Adote Essa Prática

Autores: TAYANA DE S. FERNANDES CECON; Karin Flemming de Farias; Franciele Gabriel; Isabela Pereira; Alessandra Sutil de Oliveira
Kades. Instituição: Prefeitura Municipal de Curitiba
Palavras-chave: Educação Alimentar; Alimentação saudável; Comida de verdade.

Introdução: A Unidade de Educação Alimentar da Secretaria Municipal do Abastecimento realiza cursos sobre alimentação
e nutrição para a população de Curitiba. Objetivos: O objetivo deste trabalho é estimular a adoção de práticas alimentares
saudáveis, mostrando para a comunidade como elaborar receitas com baixo custo e alto valor nutritivo. Métodos: Cinco cursos,
2h de atividades, dividido em teoria/prática com elaboração/degustação das receitas. Temas são Nutrição Básica e Refeições
Saudáveis, conceitos da alimentação balanceada, higiene pessoal/ alimentos. Cuidados com os Alimentos, alimentos seguros
da compra até armazenamento. Alimentos Integrais, o que são e como preservar propriedades nutricionais. Aproveitamento
Integral dos Alimentos, melhora da qualidade nutricional do cardápio, diminuição de gastos com alimentação, redução
desperdício e diminuição do lixo. Os Alimentos Funcionais, alimentos naturais, que além de nutrir, previnem doenças. Resultado:
O projeto foi realizado de 2003 a 2016 e o resultado do trabalho é visto nas comunidades, que buscam mais informações e
novos cursos. Conclusão: A população de Curitiba é ávida por conhecimento de alimentação/nutrição. Apesar de hoje o acesso
há informação ser fácil, a comunidade tem muitas dúvidas e conceitos. Com cursos, há um esclarecimento das informações e
melhora na qualidade alimentar das pessoas.

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