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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE  EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE



                 Logística de Distribuição de Medicamentos do Cemepar

                 Autores: ELIANE LEMLER SEMICEK; Débora Liz Babo Alves; Mariana Rosa Gomes; Karolyne D. Gottems de Andrade; Thiago Correia de
                 Freitas. Instituição: CEMEPAR/SESA

                 Palavras-chave: Assistência Farmacêutica; Logística de Medicamentos; Gestão da Qualidade Total.
                 O Centro de Medicamentos do Paraná (CEMEPAR) tem como propósito garantir o acesso da população aos medicamentos
                 oferecidos pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. O CEMEPAR visa efetuar a distribuição dos
                 medicamentos e insumos a 22 Regionais de Saúde e demais unidades. Para que ocorra de forma assertiva se faz necessário
                 uma logística envolvendo todos os integrantes da cadeia de distribuição. Constantemente rotas e cronogramas são alterados e, a
                 análise de impacto permite otimizar os riscos e implementá-los de acordo com a necessidade existente em conformidade com a
                 quantidade de caminhões disponíveis e o tamanho da carga. O Paraná possui uma área de 199.315 km² e 118.625 km de rodovias,
                 ou seja, existe uma distância considerável entre o CEMEPAR e as Unidades que são abastecidas mensalmente . Até 2013 existiam
                 apenas 2 Rotas (Norte e Sul), sendo que semanalmente saiam 2 caminhões (1 refrigerado e 1 seco) destinados a rota Sul e
                 na semana subseqüente para a rota Norte. Em 2014 tal estratégia deixou de ser viável, pois os caminhões não comportavam
                 o tamanho das cargas. Foram então criadas 3 Rotas (Rotas 1, 2 e 3) semanalmente atendidas por um caminhão seco e um
                 refrigerado. Na última semana do mês fazia-se a distribuição para Curitiba e Região Metropolitana. Tal medida foi eficaz até
                 2016 e novamente os caminhões deixaram de comportar o tamanho das cargas. Considerando que não havia mais caminhões
                 próprios para solucionar a distribuição, se fez necessário terceirizar a distribuição para programas específicos (Saúde da Mulher,
                 Tabagismo, Kits e Seringas). Em 2017, devido a uma redução da frota, novamente houve necessidade de recorrer a terceirização,
                 agora para carga refrigerada. Em 2018 com frota nova e contrato de transporte terceirizado vigente, implementamos o sistema
                 de 4 Rotas (Rotas 1, 2 3 e 4) com 3 caminhões semanais, ou seja semanalmente saem 2 caminhões refrigerados da frota própria
                 e 1 caminhão terceirizado com carga seca, sendo que cada caminhão segue uma rota distinta. Constatamos que a logística
                 deve ser definida de acordo com o cenário atual, utilizando a frota disponível, servidores e o tamanho da carga para Unidade a
                 ser atendida. Definir cronogramas não é um equacionamento simples, mas, após anos adequando a distribuição aprendemos
                 que é necessário realizar alterações e utilizar os recursos disponíveis com eficiência, garantindo a qualidade na entrega dos
                 medicamentos.



                 Mortalidade por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Paraná: 2007 a 2016


                 Autores: RAFAELA SIRTOLI; Eliz Cassieli Pereira Pinto; Poliana Vieira da Silva Menolli; Ligiane de Lourdes da Silva. Instituição:
                 Universidade Estadual do Oeste do Paraná

                 Palavras-chave: Internações Hospitalares; Atenção Primária à Saúde; Condições Sensíveis à Atenção Primária
                 Introdução:  As  Internações  por  Condições  Sensíveis  à  Atenção  Primária  (ICSAP)  são  uma  medida  indireta  de  avaliação  da
                 resolutividade do nível básico de atenção à saúde. Tal indicador se baseia em um grupo de doenças para as quais um cuidado
                 efetivo na atenção primária diminuiria o risco de internações hospitalares. Objetivo: O objetivo deste trabalho fora descrever
                 a prevalência de ICSAP no Paraná, em um período de dez anos, bem como a proporção de mortalidade por ICSAP. Método:
                 Realizou-se  um  estudo  ecológico,  retrospectivo  e  descritivo,  com  dados  secundários  obtidos  através  das Autorizações  de
                 Internações Hospitalares, extraídas do DATASUS. Incluíram-se todas as internações ocorridas no estado do Paraná, de 2007
                 a 2016, exceto os partos, por serem considerados desfecho natural da vida. Não houve restrição ou classificação quanto à
                 faixa etária. Foram conduzidas análises descritivas e estimada a prevalência internações hospitalares e óbitos totais, bem como
                 prevalência de ICSAP e óbitos por ICSAP, com base na relação brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção
                 Primária, publicada pelo Ministério da Saúde em 2008, através da Portaria nº 221, de 17 de abril de 2008. Resultados: Foram
                 contabilizadas 7.035.462 internações hospitalares no Paraná durante o período estudado. A prevalência de ICSAP foi 1.650.154
                 internações,  correspondendo  a  23,45%  do  total.  No  que  se  refere  à  mortalidade,  ocorreram  277.948  óbitos  nos  hospitais
                 paranaenses em dez anos, sendo que, desses, 61.447 foram diagnosticados como Condições Sensíveis à Atenção Primária,
                 somando 22,11% dos óbitos. Conclusão: Observou-se prevalência relevante de ICSAP no Paraná, assim como representação
                 importante de tais condições dentre os óbitos ocorridos durante o período, evidenciando deficiências nos serviços de atenção
                 primária e secundária no estado.







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