Page 41 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE
Pactuação Inerfederativa, 18ª Regional de Saúde - 2018
Autores: ELIANA DE FÁTIMA CATUSSI PINHEIRO; Rodrigo Luppi; Emerson Diogo Militão; Cintia Lucia Graciola; Zuleika Okabe dos
Santos. Instituição: Secretária de Saúde do Estado do Paraná
Palavras-chave: indicadores, pactuação, atenção básica
O planejamento consiste em uma ferramenta indispensável para o êxito do Sistema Único de Saúde, determinando o
direcionamento dos processos e controle da gestão. Ressalta-se a integração com Conselhos de Saúde através dos
instrumentos de gestão. O processo de pactuação interfederativa de indicadores para 2017-2021, foi disposto na Resolução
Nº 8, de 24 de Novembro de 2016 pela comissão intergestores tripartite, relacionados a prioridades nacionais em saúde. As
metas e resultados estão atrelados aos instrumentos, permitindo avaliar o que foi proposto ao que foi realizado, analisando
os indicadores de pactuação obrigatória; revisando metas pactuadas para 2018 com as respectivas ações a serem adotadas.
Descrição da experiência: foi desenvolvida uma oficina com os vinte e hum municípios pertencentes a 18ª Regional de Saúde,
utilizando metodologias ativas, explicitadas em planilhas dos indicadores pactuados com resultados alcançados, trazendo
a tona avanços, fragilidades e dificuldades, possibilitando troca de experiência entre as micro-regiões.O processo permitiu
a sensibilização, por meio de reflexão entre gestores e técnicos para preparação dos relatórios e revisão das ações a serem
adotadas para manutenção ou melhoria da saúde.Efeitos alcançados: alguns indicadores destacam preocupação frente
ao impacto, como exemplo a mortalidade infantil, foi nítido a dificuldade com relação a autonomia do gestor, refletindo nas
ingerências que inervem no processo de trabalho.Os instrumentos de gestão segundo relatos para muitos são cartoriais,
elaborados por um técnico sem discussão e participação da equipe. A atenção básica apresenta-se fragilizada e desmotivada,
conscientes que atendem demandas, planejam, mas não executam. Recomendações:apesar dos avanços existem pontos
cruciais comprometendo a gestão, aproximação dos pares apontou concordância quanto aos problemas porém, sem
governabilidade pelos desajustes do cotidiano. A problematização favoreceu, diferenciando do repasse tradicional, validando a
integração entre teoria e pratica, considerando diferentes contextos.
Percepção de Acadêmicos de Enfermagem sobre o Estagio de Saúde Mental
Autores: PRISCILA DE LIMA SIQUEIRA GONGORA; Isabela Vanessa Tavares Cordeiro Silva; Valmir Rychita Correia. Instituição:
Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Saúde Mental; Enfermagem Psiquiátrica; Ensino
Caracterização do problema: No paradigma da assistência preconizada pela Reforma Psiquiátrica, reintegra o paciente
portador de transtornos mentais na sociedade. Neste cenário, percebe-se que as transformações à saúde mental exigem
reestruturação nos serviços de saúde e também na adequação das habilidades profissionais, focando no cuidado humanizado.
O estágio em saúde mental desenvolvido na Universidade Estadual de Maringá (UEM) constitui-se em uma importante base
para o processo de ensino formativo do enfermeiro, visto que objetiva a aproximação dos acadêmicos em diversos cenários
de aprendizagem do SUS. Fundamentação teórica: O desenvolvimento do ensino teórico-prático de enfermagem psiquiátrica
nesta universidade tem como foco principal a assistência as manifestações de comportamento do doente mental, ancorado em
abordagens do referencial teórico de Hildegard Peplau e Fayne Glenn Abdellah, e com os conceitos de Travelbee. Descrição
da experiência: Percebeu-se nos relatos dos acadêmicos que o estágio de Saúde Mental permitiu conhecer a rede de atenção
assistencial em diversos cenários do cuidado. Dentre elas, destacam-se a Unidade Básica de Saúde (UBS), o Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS) e a Emergência Psiquiátrica. Na assistência desenvolvida na UBS, relata-se a experiência enriquecedora
no acompanhamento e supervisão do docente quanto à estratificação de risco e a importância do encaminhamento aos
serviços de referência. Quanto ao CAPS, o trabalho em equipe multiprofissional foi fator primordial para o tratamento dos
pacientes e o estabelecimento do vínculo entre a família, equipe e usuário. Observou-se que a divisão das responsabilidades
entre a equipe facilita o tratamento dos pacientes. Assim, obtiveram uma visão ampla do cuidado com foco na humanização.
A emergência psiquiátrica possibilitou uma observação do contexto no qual os pacientes estavam inseridos, bem como a
indicação farmacológica para o tratamento de determinadas patologias de acordo com grupo V do CID 10. Efeitos alcançados:
A realização do estágio em diferentes campos da rede assistencial de saúde mental configura-se como uma estratégia de
ensino bem sucedida que possibilitou uma nova visão sobre o cuidado humanizado com os doentes mentais em contextos
diversificados. Recomendações: Permanência do Estágio Curricular de Saúde Mental em sua atual ementa e configuração
como um instrumento para reflexão critica do cuidado ao doente mental sob os novos paradigmas da atenção.
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